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"A igreja da atualidade tornou-se uma mentira estrutural, porque desenha a mensagem correta nas cores erradas. Porque usa o material correto, mas o prensa nas fôrmas erradas.
Porque derrama a água da vida em vasos impuros. Porque toma pecadores redimidos e os transforma em espécimes inofensivos de gentis freqüentadores de igreja, tão inofensivo quanto o proverbial Cristão domingueiro.
É uma pessoa que, semana após semana, dirige no mesmo carro sempre até o mesmo estacionamento, se assenta nos mesmos bancos de igreja e depois desaparece novamente no cotidiano privativo.
Essa forma de Cristianismo faz promessas celestiais, porém não as cumpre na terra. Cria uma estrutura que a si mesmo paralisa, que causa exatamente aqueles problemas que ela em seguida tenta eliminar.
Somente verdadeiros heróis espirituais foram capazes de, vez ou outra, erguer a cabeça para fora da água desse sistema e dirigir as coisas, por certo tempo, numa direção diferente." (Wolfgang Simson)
"O desconcertante é que se queremos espalhar a boa nova o primeiro passo é tirar de cena a igreja." (Alysson Amorim)
"Enfim, o edifício da igreja nos ensinou de uma maneira errada o significado da igreja e sua finalidade. O edifício é uma negação arquitetural do sacerdócio de todos os crentes. É uma contradição da verdadeira natureza da ekklesia — a qual é uma comunidade contracultural. O edifício impede nosso entendimento e experiência de que a Igreja é o Corpo funcional de Cristo que vive e respira sob sua direta direção sem intermediários." (Frank Viola)
Compartilhamos com nosso irmão Dennis Allan, quando tiver duas ou mais pessoas verdadeiramente convertidas a Cristo, comece a se reunir como igreja. Certamente enfrentarão muitos desafios começando com um grupo pequeno. Mas, uma igreja é um grupo de pessoas (sejam 2 ou 2.000) chamadas para fora do pecado para servir ao Senhor. Não precisa da autorização de ninguém daqui da terra para fazer o que Deus já autorizou. Pode fazer tudo o que Deus ordenou que uma igreja fizesse: ensinar a palavra, orar, cantar hinos de adoração, participar da Ceia do Senhor, cada um contribuir de sua prosperidade para as obras que Deus pede (veja Atos 2.42; Colossenses 3.16; 1Coríntios 11.17-34; 16.1-2; 1Timóteo 3.15). Com tempo, dedicação e a bênção do Senhor, um grão de mostarda pode crescer numa árvore!
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Site a serviço de nosso SENHOR JESUS CRISTO, pregando a Palavra, a tempo e fora de tempo, redarguindo, repreendendo, exortando, com toda a longanimidade e doutrina [2Timóteo], porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade, [since 16/10/2007].
Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020
ICorinthios 10
“E não tentemos a CHRISTO
ICorinthios 10
“E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.” [Almeida, 1850]
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.” [Almeida, 1850]
[782,630]
dezembro 29, 2008
dezembro 28, 2008
Desafio Cristão 2
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Nosso amado irmão Paulo (“Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo Seu corpo, que é a Igreja” – Colossenses 1.24), em inspiração divina, escreveu diversas epístolas que, nos é a condução da verdadeira postura do crente, da verdadeira Igreja do Deus vivo, daqueles que vêem e crêem em Cristo Jesus como seu único e suficiente Salvador, o Sacrifício perfeito e definitivo...
E, precisamente às epístolas de Timóteo e Tito, além de outros requisitos, aos que almejam o episcopado (pastorado, presbitério, bispado...), o apóstolo dos gentios (nós!), assim afirma:
- 1Timóteo 3.2 “... marido de uma mulher...”
- Tito 1.6 “... marido de uma mulher...”
Diante esta exposição, questionamos: Qual a finalidade a que levou Paulo a apontar este requisito??
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dezembro 27, 2008
E as nossas aflições?
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"E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?" (Marcos 8.34,36)
O Evangelho pregado por Jesus Cristo sempre foi, e será, aquele que nos leva a renúncia ao que dantes praticávamos, portanto, nos leva ao arrependimento (Mateus 3.8) das obras da carne (Gálatas 5.19-21) e num fruto de alegria à conversão, e por fim, tornarmos participantes da glória que se há de manifestar, “vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Colossenses 3.10)...
Será mesmo que todas as pregações que se presencia na grande maioria dos púlpitos estão condizentes com o Evangelho de Cristo Jesus? Um Evangelho voltado para resgatar almas para o Reino de Deus, um Evangelho que nos liberta das correntes do pecado, um Evangelho essencialmente espiritual!
Jesus foi enfático quando nos revelou em João 16.33, que “no mundo tereis aflições”, assim sendo, não há que esperarmos como que por um milagre, tudo a nossa volta ser um mar de rosas! Terrível engano quando se pensa que ser crente é viver rodeado de bonança, fartura, prosperidade...
De outra sorte, nosso amado irmão Paulo, assim nos assevera, “Sofre, pois, comigo, as aflições..." (2Timóteo 2.3).
Portanto, como servos de Cristo, não façamos como os demais que descartam o Evangelho de Jesus em prol de benesses, precisamos renunciar a tudo o que está sendo proposto, pois, tudo que presenciamos é por demais fácil (entre tantos milhares, veja um exemplo: http://bereianos.blogspot.com/2008/12/as-aventuras-em-um-culto-proftico.html), e não foi para isto que Jesus nos chamou...
Fomos chamados para sofrer pelo amor ao nome do Senhor Jesus:
“Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos; Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.” (2Timóteo 2.11-13)
“E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” (Mateus 10.22)
“... Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós...” (João 15.20)
Mas, fiel é Deus que nos consola:
“Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.” (Romanos 8.18)
E, por fim, a advertência:
“Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14.33)
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dezembro 26, 2008
Conhecendo a Bíblia – 33ª parte - NAUM
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NAUM
Naum, cujo nome significa “confortador” ou “cheio de conforto”, é desconhecido, a não ser pelo breve título que inicia sua profecia. Sua identificação como um “elcosita” não ajuda muito, visto que a localização de Elcose é incerta. Ele profetizou a Judá durante os reinados de Manassés, Amom e Josias. Seus contemporâneos foram Sofonias, Habacuque e Jeremias. O capítulo 1 é um Salmo, os capítulos 2 e 3 são proféticos. O estilo de Naum é de poesia lírica de uma qualidade muito alta. Suas mensagens são vivas e impetuosas. A linguagem, vigorosa e figurada, sublinhando a intensidade do tema com o qual Naum luta.
Em Naum 3.8-10, o profeta narra o destino da cidade egípcia de Tebes, que foi destruída em 663 aC. A queda de Nínive, ao redor da qual todo o livro gira, aconteceu em 612 aC. A profecia de Naum deve ser datada entre esses dois acontecimento, visto que ele olha para trás para um e à frente para outro. É mais provável que sua mensagem tenha sido entregue pouco antes da destruição de Nínive, talvez quando os inimigos da Assíria estavam colocando suas forças em ordem de batalha para o ataque final. A mensagem é que Nínive será destruída. Essa profecia era um conforto ao povo de Deus, pois os ninivitas escravizaram o povo de Judá pelas ameaças de agredi-los e não eram nem um pouco cortês nesse desejo (3.19). Para que o povo de Deus, sob o reinado de Ezequias, não perdessem o ânimo completamente, veio à profecia de Naum (2.1,2).
O reino dos assírios havia sido uma nação próspera durante séculos, quando o profeta Naum entrou em cena. Seu território se mudou com o passar dos anos por causa das conquistas e derrotas dos seus governantes, localiza-se ao norte da Babilônia, entre e além dos rios Tigre e Eufrates. Documentos antigos atestam a crueldade dos assírios contra outras nações. Os reis assírios vangloriam-se de sua brutalidade, celebrando o abuso e a tortura que eles impuseram sobre os povos conquistados.
A queda do império Assírio, cujo clímax foi a destruição da cidade de Nínive, em 612 aC, é o assunto da profecia de Naum. O juízo que cai sobre o grande opressor do mundo é o único motivo para o pronunciamento de Naum. Conseqüentemente, o profeta é judicial em seu estilo, incorporando antigos “oráculos de julgamento”.
O livro de Naum focaliza-se num único interesse: a queda da cidade de Nínive. Três seções principais, correspondentes aos três capítulos, abrangem a profecia. A primeira descreve o grande poder de Deus e como aquele poder opera na forma de proteção para o justo, mas de julgamento para o ímpio. Embora Deus seja longanimo em julgar, sua paciência não pode ser admitida sempre. Toda a Terra está sob o seu controle; e, quando o Senhor aparece em poder, até mesmo a natureza treme diante dEle (1.1-8). Na sua condição de miséria e aflição (1.12), Judá podia facilmente duvidar da bondade de Deus e até mesmo questionar os inimigos de seu povo (1.13-15) e remover a ameaça de uma nova angústia (1.9). A predição do juízo sobre Nínive forma uma mensagem de consolação para Judá (1.15).
A segunda seção principal descreve a ida da destruição para Nínive (2.1-3). Tentativas de defender a cidade contra seus atacantes serão em vão, porque o Senhor já decretou a queda de Nínive e a ascensão de Judá (2.1-7). As portas do rio se abrirão, inundando a cidade e varrendo todos os poderosos, e o palácio se derreterá (2.6). O povo de Nínive será levado cativo (2.7); outros fugirão com terror (2.8). Os tesouros preciosos serão saqueados (2.9); toda a força e autoconfiança se consumirão (2.10). O covil do leão poderoso será desolado, porque “Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos exércitos” (2.11-13).
O terceiro capítulo forma a seção final do livro. O julgamento de Deus parece excessivamente cruel, mas ele é justificado em sua condenação. Nínive era uma “cidade ensangüentada” (3.1), uma cidade culpada por espalhar o sangue inocente de outras pessoas. Ele era uma cidade conhecida pela mentira, falsidade rapina e devassidão (3.1,4). Tal vício era uma ofensa a Deus; portanto, seu veredicto de julgamento era inevitável (3.2-3, 5-7). Semelhante a Nô-Amom, uma cidade egípcia que sofreu queda, apesar de numerosos aliados e fortes defesas. Nínive não pode escapar do julgamento divino (3.14-15). Tropas se espalharão, os líderes sucumbirão e o povo se derramará pelos montes (3.16-18). O julgamento de Deus sobreveio, e os povos que a Assíria fez outrora vítimas tão impiedosamente batem palmas e celebram em resposta às boas-novas (3.19).
Nenhuma referência especifica acerca do Espírito Santo ocorre no Livro de Naum. Todavia, a obra do Espírito na produção da profecia e na direção dos acontecimentos descritos no livro deve ser admitida.
O cabeçalho do livro descreve-o como “visão de Naum” (1.1). O Espírito Santo funciona aqui como o Revelador, Aquele que abre pra Naum o drama que revela diante e comunica a mensagem do Senhor que ele está encarregado de entregar.
O Espírito Santo também deve funcionar como o Grande Instigador na queda de Nínive. Os inimigos, dentre eles os filhos da Babilônia, os medos e os citas, juntam suas forças contra os assírios e saqueiam a cidade. Deus usa agentes humanos para executar seu julgamento, mas atrás disso tudo está a obra do seu Espírito, instigando, impelindo e punindo de acordo com a vontade de Deus. Pela obra do Espírito, o Senhor convocou suas tropas e as levou para a batalha vitoriosa.
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NAUM
Naum, cujo nome significa “confortador” ou “cheio de conforto”, é desconhecido, a não ser pelo breve título que inicia sua profecia. Sua identificação como um “elcosita” não ajuda muito, visto que a localização de Elcose é incerta. Ele profetizou a Judá durante os reinados de Manassés, Amom e Josias. Seus contemporâneos foram Sofonias, Habacuque e Jeremias. O capítulo 1 é um Salmo, os capítulos 2 e 3 são proféticos. O estilo de Naum é de poesia lírica de uma qualidade muito alta. Suas mensagens são vivas e impetuosas. A linguagem, vigorosa e figurada, sublinhando a intensidade do tema com o qual Naum luta.
Em Naum 3.8-10, o profeta narra o destino da cidade egípcia de Tebes, que foi destruída em 663 aC. A queda de Nínive, ao redor da qual todo o livro gira, aconteceu em 612 aC. A profecia de Naum deve ser datada entre esses dois acontecimento, visto que ele olha para trás para um e à frente para outro. É mais provável que sua mensagem tenha sido entregue pouco antes da destruição de Nínive, talvez quando os inimigos da Assíria estavam colocando suas forças em ordem de batalha para o ataque final. A mensagem é que Nínive será destruída. Essa profecia era um conforto ao povo de Deus, pois os ninivitas escravizaram o povo de Judá pelas ameaças de agredi-los e não eram nem um pouco cortês nesse desejo (3.19). Para que o povo de Deus, sob o reinado de Ezequias, não perdessem o ânimo completamente, veio à profecia de Naum (2.1,2).
O reino dos assírios havia sido uma nação próspera durante séculos, quando o profeta Naum entrou em cena. Seu território se mudou com o passar dos anos por causa das conquistas e derrotas dos seus governantes, localiza-se ao norte da Babilônia, entre e além dos rios Tigre e Eufrates. Documentos antigos atestam a crueldade dos assírios contra outras nações. Os reis assírios vangloriam-se de sua brutalidade, celebrando o abuso e a tortura que eles impuseram sobre os povos conquistados.
A queda do império Assírio, cujo clímax foi a destruição da cidade de Nínive, em 612 aC, é o assunto da profecia de Naum. O juízo que cai sobre o grande opressor do mundo é o único motivo para o pronunciamento de Naum. Conseqüentemente, o profeta é judicial em seu estilo, incorporando antigos “oráculos de julgamento”.
O livro de Naum focaliza-se num único interesse: a queda da cidade de Nínive. Três seções principais, correspondentes aos três capítulos, abrangem a profecia. A primeira descreve o grande poder de Deus e como aquele poder opera na forma de proteção para o justo, mas de julgamento para o ímpio. Embora Deus seja longanimo em julgar, sua paciência não pode ser admitida sempre. Toda a Terra está sob o seu controle; e, quando o Senhor aparece em poder, até mesmo a natureza treme diante dEle (1.1-8). Na sua condição de miséria e aflição (1.12), Judá podia facilmente duvidar da bondade de Deus e até mesmo questionar os inimigos de seu povo (1.13-15) e remover a ameaça de uma nova angústia (1.9). A predição do juízo sobre Nínive forma uma mensagem de consolação para Judá (1.15).
A segunda seção principal descreve a ida da destruição para Nínive (2.1-3). Tentativas de defender a cidade contra seus atacantes serão em vão, porque o Senhor já decretou a queda de Nínive e a ascensão de Judá (2.1-7). As portas do rio se abrirão, inundando a cidade e varrendo todos os poderosos, e o palácio se derreterá (2.6). O povo de Nínive será levado cativo (2.7); outros fugirão com terror (2.8). Os tesouros preciosos serão saqueados (2.9); toda a força e autoconfiança se consumirão (2.10). O covil do leão poderoso será desolado, porque “Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos exércitos” (2.11-13).
O terceiro capítulo forma a seção final do livro. O julgamento de Deus parece excessivamente cruel, mas ele é justificado em sua condenação. Nínive era uma “cidade ensangüentada” (3.1), uma cidade culpada por espalhar o sangue inocente de outras pessoas. Ele era uma cidade conhecida pela mentira, falsidade rapina e devassidão (3.1,4). Tal vício era uma ofensa a Deus; portanto, seu veredicto de julgamento era inevitável (3.2-3, 5-7). Semelhante a Nô-Amom, uma cidade egípcia que sofreu queda, apesar de numerosos aliados e fortes defesas. Nínive não pode escapar do julgamento divino (3.14-15). Tropas se espalharão, os líderes sucumbirão e o povo se derramará pelos montes (3.16-18). O julgamento de Deus sobreveio, e os povos que a Assíria fez outrora vítimas tão impiedosamente batem palmas e celebram em resposta às boas-novas (3.19).
Nenhuma referência especifica acerca do Espírito Santo ocorre no Livro de Naum. Todavia, a obra do Espírito na produção da profecia e na direção dos acontecimentos descritos no livro deve ser admitida.
O cabeçalho do livro descreve-o como “visão de Naum” (1.1). O Espírito Santo funciona aqui como o Revelador, Aquele que abre pra Naum o drama que revela diante e comunica a mensagem do Senhor que ele está encarregado de entregar.
O Espírito Santo também deve funcionar como o Grande Instigador na queda de Nínive. Os inimigos, dentre eles os filhos da Babilônia, os medos e os citas, juntam suas forças contra os assírios e saqueiam a cidade. Deus usa agentes humanos para executar seu julgamento, mas atrás disso tudo está a obra do seu Espírito, instigando, impelindo e punindo de acordo com a vontade de Deus. Pela obra do Espírito, o Senhor convocou suas tropas e as levou para a batalha vitoriosa.
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dezembro 23, 2008
Qual a base bíblica para o salário dos pastores?
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Compartilhando com nossos amados irmãos do site Cristo é a Verdade, meditemos nas Sagradas Escrituras, e assim vamos vislumbrar Jesus com autoridade dizendo aos seus discípulos:
"Curai os enfermos, expulsai os demônios, ressuscitai os mortos; de graça recebeste, de graça daí; não possuais ouro, nem prata, no vosso cinto, nem alforje, nem duas túnicas, porque digno é o operário do seu alimento." (Mateus 10.8-10)
"Jesus Cristo chamou a si os doze, e começou a enviá-los de dois a dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos. E ordenou-lhes que nada tomassem pelo caminho, senão somente um bordão, nem alforje, nem pão, nem dinheiro no cinto." (Marcos 6.7,8)
"Ficai na mesma casa, comendo e bebendo, do que eles tiverem, pois digno é o obreiro do seu salário." (Lucas 10.7)
Mas, indo em confronto à ordenança de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, os que querem usufruir do artifício salarial, assim se defendem:
“Assim ordenou também o Senhor, aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1Coríntios 9.14)
Outrossim, com base neste cap. 9 de 1Coríntios, nosso amado irmão Paulo, em inspiração divina, argumento no v. 12, "Mas nós não usamos deste direito, antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo", e indo mais além no v. 15, "Mas eu de nenhuma destas coisas usei, e não escrevi isto para que assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer, do que alguém fazer vã esta minha glória".
E como diz a Palavra de Deus, “digno é o obreiro de seu salário”, jamais poderá se concluir que devemos requerer dinheiro (salário) quando nos predispomos à pregação do evangelho, e ou, na qualidade pastoral, quando muito, devemos receber o que nos seja necessário para o bom desempenho da divulgação do evangelho da Salvação, entendo este necessário como alimento, manutenção básica de uma pessoa, pois, sabemos que melhor possessão encontrar-se-á nos céus...
Entretanto, absurdamente, muitos querem receber dinheiro (salário) em nome do sangue que Jesus Cristo derramou na cruz do Calvário, por nossos pecados...
A Palavra de Deus é bem explícita quanto ao salário, “Tu, ó Sião, que anuncias boas novas, sobe a um monte alto. Tu, ó Jerusalém, que anuncias boas novas, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus. Eis que o Senhor DEUS virá com poder e seu braço dominará por ele; eis que o seu galardão está com ele, e o seu salário diante da sua face.” (Isaías 40.9,10)
Ao bom desempenho e liberdade da pregação do evangelho, os pastores, devem se empenhar em resgatar almas ao Senhor e jamais visarem uma compensação através de imposições de ofertas e dos famigerados dízimos aos irmãos, para isto também nos alegou Paulo:
"Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga, pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o Evangelho de Deus; Procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado." (1Tessalonicenses 2.9; 4.11)
Há de ser lembrada, a parábola dos trabalhadores na vinha (Mateus 20.1-16), onde nosso Amado Senhor, nos relata acerca de qual seja o salário dos trabalhadores, independente de quanto tempo seja que estes estão à frente da seara a labutar, o salário será o mesmo para quaisquer dos trabalhadores da vinha, por assim dizer, o salário para o pregador sincero do evangelho é a vida eterna, e não o dinheiro, entretanto, aos que pecarem, que distorcem as Sagradas Escrituras para proveito próprio, o salário é a morte (Romanos 6.23)...
Por fim, voltemos à pergunta título: Qual a base bíblica para o salário do pastor? Nenhuma!
Mas, se o prezado leitor acha que lhe agrada manter seu pastor com dinheiro em forma de salário, através de dízimos e ofertas, com certeza, cada qual, iremos prestar contas ante o Tribunal de Cristo, “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” (Romanos 14.12)
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Compartilhando com nossos amados irmãos do site Cristo é a Verdade, meditemos nas Sagradas Escrituras, e assim vamos vislumbrar Jesus com autoridade dizendo aos seus discípulos:
"Curai os enfermos, expulsai os demônios, ressuscitai os mortos; de graça recebeste, de graça daí; não possuais ouro, nem prata, no vosso cinto, nem alforje, nem duas túnicas, porque digno é o operário do seu alimento." (Mateus 10.8-10)
"Jesus Cristo chamou a si os doze, e começou a enviá-los de dois a dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos. E ordenou-lhes que nada tomassem pelo caminho, senão somente um bordão, nem alforje, nem pão, nem dinheiro no cinto." (Marcos 6.7,8)
"Ficai na mesma casa, comendo e bebendo, do que eles tiverem, pois digno é o obreiro do seu salário." (Lucas 10.7)
Mas, indo em confronto à ordenança de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, os que querem usufruir do artifício salarial, assim se defendem:
“Assim ordenou também o Senhor, aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1Coríntios 9.14)
Outrossim, com base neste cap. 9 de 1Coríntios, nosso amado irmão Paulo, em inspiração divina, argumento no v. 12, "Mas nós não usamos deste direito, antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo", e indo mais além no v. 15, "Mas eu de nenhuma destas coisas usei, e não escrevi isto para que assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer, do que alguém fazer vã esta minha glória".
E como diz a Palavra de Deus, “digno é o obreiro de seu salário”, jamais poderá se concluir que devemos requerer dinheiro (salário) quando nos predispomos à pregação do evangelho, e ou, na qualidade pastoral, quando muito, devemos receber o que nos seja necessário para o bom desempenho da divulgação do evangelho da Salvação, entendo este necessário como alimento, manutenção básica de uma pessoa, pois, sabemos que melhor possessão encontrar-se-á nos céus...
Entretanto, absurdamente, muitos querem receber dinheiro (salário) em nome do sangue que Jesus Cristo derramou na cruz do Calvário, por nossos pecados...
A Palavra de Deus é bem explícita quanto ao salário, “Tu, ó Sião, que anuncias boas novas, sobe a um monte alto. Tu, ó Jerusalém, que anuncias boas novas, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus. Eis que o Senhor DEUS virá com poder e seu braço dominará por ele; eis que o seu galardão está com ele, e o seu salário diante da sua face.” (Isaías 40.9,10)
Ao bom desempenho e liberdade da pregação do evangelho, os pastores, devem se empenhar em resgatar almas ao Senhor e jamais visarem uma compensação através de imposições de ofertas e dos famigerados dízimos aos irmãos, para isto também nos alegou Paulo:
"Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga, pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o Evangelho de Deus; Procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado." (1Tessalonicenses 2.9; 4.11)
Há de ser lembrada, a parábola dos trabalhadores na vinha (Mateus 20.1-16), onde nosso Amado Senhor, nos relata acerca de qual seja o salário dos trabalhadores, independente de quanto tempo seja que estes estão à frente da seara a labutar, o salário será o mesmo para quaisquer dos trabalhadores da vinha, por assim dizer, o salário para o pregador sincero do evangelho é a vida eterna, e não o dinheiro, entretanto, aos que pecarem, que distorcem as Sagradas Escrituras para proveito próprio, o salário é a morte (Romanos 6.23)...
Por fim, voltemos à pergunta título: Qual a base bíblica para o salário do pastor? Nenhuma!
Mas, se o prezado leitor acha que lhe agrada manter seu pastor com dinheiro em forma de salário, através de dízimos e ofertas, com certeza, cada qual, iremos prestar contas ante o Tribunal de Cristo, “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” (Romanos 14.12)
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dezembro 20, 2008
Evangélicos apostólicos romanos...
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Esta afirmação assusta? Indigna?
A idolatria, por muitas das vezes combatida em púlpitos evangélicos, maciçamente, e atribuída aos católicos, não é um privilégio somente destes últimos, mas, é uma das principais atividades praticadas pelos evangélicos, sim, evangélicos, por que agora é moda ser evangélico, ser crente é brega e coisa do passado.
Mas voltemos à idolatria evangélica. Esta situação nos chamou a atenção, quando se depara e testemunha o que vem ocorrendo dentro das chamadas “igrejas evangélicas”, umas ditas pentecostais, outras não, mas, indiscutível, evangélicas, ou supostamente mostram ser!
Quantos milhares freqüentadores assíduos de igrejas que ainda não tiveram um real encontro com nosso Salvador, o Senhor dos senhores, Jesus Cristo?
Quantos milhares se aglomeram em shows pirotécnicos evangélicos, gritando palavras de ordem proferidas pelos animadores, transfigurados, pulando num frenético êxtase, onde em refrões dizem palavras doces, mas que, não transmitem a verdadeira adoração?
Mas, apesar de tudo isto, uma enfileirada marcha, dita a Jesus, mas em seus íntimos, idolatram ídolos evangélicos, idolatram as denominações, idolatram a mega pregadores, por assim dizer (sem qualquer observação sobre nomes citados):
- Muitos assembleianos, idolatram a igreja “Assembléia de Deus”, muitos chegam até a exaltarem a Daniel Berg, fazem referência até de um evangelho deste ao de Cristo Jesus;
- Muitos batistas, idolatram a igreja “Batista”, tudo o que dizem, sempre à primeira frase de um comentário, tem por certo: “Na minha igreja”;
- Muitos jovens da Renascer, idolatram ao casal Estevam e Sonia, chega a ser uma idolatria doentia;
- Uma boa parte da juventude evangélica idolatrando ao “Diante do Trono” e seus músicos, são roupas, toalhas, copos, faixas;
- Sem falarmos dos muitos que se intitulam usuários da “Universal”, que na sua maioria, dizem ter encontrado sossego na Universal, não nos braços de Cristo;
- E, nestes dias de dezembro, a grande idolatria evangélica acerca do natal e seus símbolos pagãos; por certo Jesus nasceu para se fazer Homem e sofrer por nossos pecados, mas as Sagradas Escrituras, a Bíblia, não nos relatam o dia exato deste maravilhoso Nascimento, que com certeza não foi no mês de dezembro...
Muitos irão dizer que sou radical, que sou herege, que sou isto ou aquilo, mas, a realidade não nos deixa mentir, tudo o que acima foi citado é a mais pura verdade que presenciamos nas denominações espalhadas por nosso Brasil afora. Ou vou precisar continuar minha lista, acrescentando Benny Hill, Silas Malafaia, Marco Feliciano...
O povo que se diz evangélico precisa urgente de uma Reestruturação Espiritual, e se voltar para Deus, para o sacrifício de Jesus Cristo, pois, a coroa que Jesus suportou por nós foi de espinhos e não a apresentada pelos pregadores de plantão, assim disse Jesus: “no mundo tereis aflições” e não este mar de rosas que tanto pregam pelas denominações protestantes, ou se preferirem, igrejas evangélicas...
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas:
“Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”
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Esta afirmação assusta? Indigna?
A idolatria, por muitas das vezes combatida em púlpitos evangélicos, maciçamente, e atribuída aos católicos, não é um privilégio somente destes últimos, mas, é uma das principais atividades praticadas pelos evangélicos, sim, evangélicos, por que agora é moda ser evangélico, ser crente é brega e coisa do passado.
Mas voltemos à idolatria evangélica. Esta situação nos chamou a atenção, quando se depara e testemunha o que vem ocorrendo dentro das chamadas “igrejas evangélicas”, umas ditas pentecostais, outras não, mas, indiscutível, evangélicas, ou supostamente mostram ser!
Quantos milhares freqüentadores assíduos de igrejas que ainda não tiveram um real encontro com nosso Salvador, o Senhor dos senhores, Jesus Cristo?
Quantos milhares se aglomeram em shows pirotécnicos evangélicos, gritando palavras de ordem proferidas pelos animadores, transfigurados, pulando num frenético êxtase, onde em refrões dizem palavras doces, mas que, não transmitem a verdadeira adoração?
Mas, apesar de tudo isto, uma enfileirada marcha, dita a Jesus, mas em seus íntimos, idolatram ídolos evangélicos, idolatram as denominações, idolatram a mega pregadores, por assim dizer (sem qualquer observação sobre nomes citados):
- Muitos assembleianos, idolatram a igreja “Assembléia de Deus”, muitos chegam até a exaltarem a Daniel Berg, fazem referência até de um evangelho deste ao de Cristo Jesus;
- Muitos batistas, idolatram a igreja “Batista”, tudo o que dizem, sempre à primeira frase de um comentário, tem por certo: “Na minha igreja”;
- Muitos jovens da Renascer, idolatram ao casal Estevam e Sonia, chega a ser uma idolatria doentia;
- Uma boa parte da juventude evangélica idolatrando ao “Diante do Trono” e seus músicos, são roupas, toalhas, copos, faixas;
- Sem falarmos dos muitos que se intitulam usuários da “Universal”, que na sua maioria, dizem ter encontrado sossego na Universal, não nos braços de Cristo;
- E, nestes dias de dezembro, a grande idolatria evangélica acerca do natal e seus símbolos pagãos; por certo Jesus nasceu para se fazer Homem e sofrer por nossos pecados, mas as Sagradas Escrituras, a Bíblia, não nos relatam o dia exato deste maravilhoso Nascimento, que com certeza não foi no mês de dezembro...
Muitos irão dizer que sou radical, que sou herege, que sou isto ou aquilo, mas, a realidade não nos deixa mentir, tudo o que acima foi citado é a mais pura verdade que presenciamos nas denominações espalhadas por nosso Brasil afora. Ou vou precisar continuar minha lista, acrescentando Benny Hill, Silas Malafaia, Marco Feliciano...
O povo que se diz evangélico precisa urgente de uma Reestruturação Espiritual, e se voltar para Deus, para o sacrifício de Jesus Cristo, pois, a coroa que Jesus suportou por nós foi de espinhos e não a apresentada pelos pregadores de plantão, assim disse Jesus: “no mundo tereis aflições” e não este mar de rosas que tanto pregam pelas denominações protestantes, ou se preferirem, igrejas evangélicas...
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas:
“Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”
...
dezembro 18, 2008
Em dezembro é o Natal, e daí?
...
Nesta época presente, por melhor dizer, nestes dias natalinos, é interessante como aflora o amor, de homens e mulheres que durante o ano eram rancorosos, agora, por alguns dias são “amáveis”, “bonzinhos”, “uma extrema gentileza”...
No meio cristão, protestante, na poderia deixar de ser diferente, mas, diga-se de passagem, há poucos anos que se renderam ao “espírito do natal” cristão pagão...
Há algumas décadas, crentes não festejavam este natal que está rotulado pela igreja católica, mas que, alguns que hoje se intitulam, evangélicos, permeiam em afirmar que o importante é a lembrança do nascimento de Cristo, advertindo: “mas este nascimento não é dia 25 de dezembro”, mas, estão comemorando...
Mensagens natalinas há por todo lado, nas igrejas/denominações, comunidades virtuais, blogs evangélicos, por fim, realmente, este “espírito natalino de dezembro, criado pela igreja católica no intuito de desviar a verdade”, com certeza pegou no meio protestante, aliás, no meio evangélico.
Se há algum crente vigilante, este irá fazer a pergunta, mas, quando se fala do desvio da verdade, qual é esta verdade?
Como os nobres bereanos, reportemos às Sagradas Escrituras:
Necessário se faz outra pergunta: Em qual relato das divinas Palavras encontramos algum ordenamento do Senhor fazendo-nos referência indireta do dia de nascimento do Salvador?
Em verdade, nenhum! Devemos anunciar as boas novas de grande alegria, todos os dias (Lucas 2.10)!
Outrossim, são poucas as passagens bíblicas que fazem alusão ao nascimento do Salvador, em contrapartida, as passagens que nos relatam de Seu sofrimento, Sua angústia, Suas dores, são por nós encontradas com riquíssimos detalhes, assim como, os evangélicos, não sua grande maioria vem se esquecendo...
Mas uma ordenação, os crentes receberam de Seu Amado Mestre e Senhor, assim, como nos faz lembrar nosso amado irmão Paulo: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei” (1Coríntios 11.23), e qual seja este ensinamento, a celebração do mais importante momento da comunhão dos santos na igreja: a “Ceia do Senhor”!
Maior responsabilidade nos agracia o Senhor Jesus quando nos diz: “fazei isto em memória de mim” (1Coríntios 11.24,25), portanto, quando assim o fazemos estamos anunciando a morte do Senhor até que venha:
“Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.” (Apocalipse 1.7)
Por fim, devemos em verdade à vontade do Senhor, anunciar a Sua morte e não um nascimento aos moldes pagãos!
Como a imagem dos três macacos, muitos evangélicos tapam os ouvidos para não ouvirem quando se fala da verdade, tapam os olhos para não verem os sinais dos tempos e tapam a boca para não falarem da verdade!
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Nesta época presente, por melhor dizer, nestes dias natalinos, é interessante como aflora o amor, de homens e mulheres que durante o ano eram rancorosos, agora, por alguns dias são “amáveis”, “bonzinhos”, “uma extrema gentileza”...
No meio cristão, protestante, na poderia deixar de ser diferente, mas, diga-se de passagem, há poucos anos que se renderam ao “espírito do natal” cristão pagão...
Há algumas décadas, crentes não festejavam este natal que está rotulado pela igreja católica, mas que, alguns que hoje se intitulam, evangélicos, permeiam em afirmar que o importante é a lembrança do nascimento de Cristo, advertindo: “mas este nascimento não é dia 25 de dezembro”, mas, estão comemorando...
Mensagens natalinas há por todo lado, nas igrejas/denominações, comunidades virtuais, blogs evangélicos, por fim, realmente, este “espírito natalino de dezembro, criado pela igreja católica no intuito de desviar a verdade”, com certeza pegou no meio protestante, aliás, no meio evangélico.
Se há algum crente vigilante, este irá fazer a pergunta, mas, quando se fala do desvio da verdade, qual é esta verdade?
Como os nobres bereanos, reportemos às Sagradas Escrituras:
Necessário se faz outra pergunta: Em qual relato das divinas Palavras encontramos algum ordenamento do Senhor fazendo-nos referência indireta do dia de nascimento do Salvador?
Em verdade, nenhum! Devemos anunciar as boas novas de grande alegria, todos os dias (Lucas 2.10)!
Outrossim, são poucas as passagens bíblicas que fazem alusão ao nascimento do Salvador, em contrapartida, as passagens que nos relatam de Seu sofrimento, Sua angústia, Suas dores, são por nós encontradas com riquíssimos detalhes, assim como, os evangélicos, não sua grande maioria vem se esquecendo...
Mas uma ordenação, os crentes receberam de Seu Amado Mestre e Senhor, assim, como nos faz lembrar nosso amado irmão Paulo: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei” (1Coríntios 11.23), e qual seja este ensinamento, a celebração do mais importante momento da comunhão dos santos na igreja: a “Ceia do Senhor”!
Maior responsabilidade nos agracia o Senhor Jesus quando nos diz: “fazei isto em memória de mim” (1Coríntios 11.24,25), portanto, quando assim o fazemos estamos anunciando a morte do Senhor até que venha:
“Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.” (Apocalipse 1.7)
Por fim, devemos em verdade à vontade do Senhor, anunciar a Sua morte e não um nascimento aos moldes pagãos!
Como a imagem dos três macacos, muitos evangélicos tapam os ouvidos para não ouvirem quando se fala da verdade, tapam os olhos para não verem os sinais dos tempos e tapam a boca para não falarem da verdade!
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dezembro 16, 2008
A Bíblia.
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A Bíblia é a revelação escrita de Deus acerca de sua Vontade para os homens. Seu tema central é a Salvação mediante Jesus Cristo. Contém 66 livros, escritos por 40 autores por volta de 1500 anos. O Antigo Testamento foi escrito na maior parte em hebraico. O Novo Testamento foi escrito na língua grega. A Palavra “Testamento” quer dizer “aliança” ou pacto. O Antigo Testamento é a aliança que Deus fez com o homem antes de Cristo vir. O Novo Testamento é o pacto que Deus fez com o homem depois de Cristo vir. No Novo Testamento encontramos a aliança da graça.
* De Adão a Abraão temos a história da raça humana.
* De Abraão a Cristo temos a historia da nação escolhida.
* De Cristo em diante temos a história da Igreja primitiva.
O Antigo Testamento é o relato de uma nação (a nação hebraica). O Novo Testamento é o relato de um Homem (o Filho de Deus). A Bíblia toda gira em torno da história de Cristo e da sua promessa de vida eterna aos homens. Foi escrita somente para que creiamos e entendamos, conheçamos, amemos e sigamos a Cristo.
São 17 os livros proféticos do Antigo Testamento. Dividem-se em profetas maiores e menores. Os cativeiros de Israel e Judá são os temas principais dos profetas. São chamados cativeiros da Assíria e da Babilônia. Alguns profetas serviram antes, durante e depois do exílio.
* Profetas PRÉ-EXÍLICOS: Obadias, Joel, Amós, Oséias, Isaías, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias e Jeremias.
* Profetas EXÍLICOS: Ezequiel e Daniel
* Profetas PÓS-EXÍLICOS: Ageu, Zacarias e Malaquias.
PROFETAS DE ACORDO COM A ÉPOCA
* Seis viveram no tempo da destruição de Israel pela Assíria: Joel, Jonas, Amós, Oséias, Isaías e Miquéias.
* Sete viveram no tempo da destruição de Judá pela Babilônia: Jeremias, Ezequiel, Daniel Obadias, Naum, Habacuque e Sofonias.
* Três viveram no período da restauração: Ageu, Zacarias, e Malaquias.
PROFETAS DE ACORDO COM OS DESTINATÁRIOS
* Três profetizaram para Israel: Amós, Oséias e Ezequiel.
* Dois para Nínive: Jonas e Naum.
* Um para Babilômia: Daniel.
* Um para Edom: Obadias.
* Nove para Judá: Joel, Isaías, Miquéias, Jeremias, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
QUATROCENTOS ANOS DE SILÊNCIO
Ao tempo em que se encerrou a história do Antigo Testamento, uns poucos judeus, especialmente da tribo de Judá, viviam pacificamente em sua própria terra, com o templo reconstruído e as cerimônias restabelecidas. Durante esse tempo nenhum profeta falou ou escreveu. Por isso é chamado o “período do silêncio”.
O TRIBUTO ROMANO
No ano 63 aC, Roma entrou de posse da Palestina, preparando o caminho e a época para o nascimento de Jesus. Os judeus tinham alguma liberdade política, mas tinham de pagar um imposto anual ao governo romano.
OS EVANGELHOS
Suponhamos que quatro testemunhas comparecessem perante um juiz para depor sobre certo acontecimento e cada uma delas usasse as mesmas palavras. O juiz provavelmente concluiria que haviam concordado em contar a mesma história. Se cada uma tivesse contado o que tinha visto e como o tinha visto, aí então a prova seria digna de crédito. Os quatro evangelistas contaram a mesma história, cada qual a seu modo.
Mateus, Marcos e Lucas narram o ministério de Jesus principalmente na Galiléia; enquanto o de João narra seu ministério na Judéia. João apresenta seus discursos mais profundos, suas conversas e orações. Os outros evangelhos narram os milagres, parábolas e mensagens dirigidas às multidões.
* Os evangelhos nos apresentam Jesus em nosso meio. Os evangelhos contam-nos QUANDO E COMO CRISTO veio.
* As epístolas (cartas), contam-nos POR QUE CRISTO veio.
Evangelho quer dizer “Boas-novas” a respeito de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Todos omitem um registro de 18 anos da vida de Cristo, entre os doze e os trinta anos. Cada um deles apresenta um aspecto diferente da vida terrena de nosso Senhor. Juntos dão-nos um retrato completo. Ele era Rei, mas era também o Servo Perfeito. Mas não devemos esquecer-nos de que era o Filho de Deus.
CRISTO FOI APRESENTADO AOS MAIS VARIADOS TIPOS DE PESSOAS
O Judeu - Estava familiarizado com as escrituras do Antigo Testamento. Só um judeu seria capaz de despertar interesse de outro judeu. Seu mestre deveria ser alguém versado no Antigo Testamento e nos costumes judaicos.
O Romano - O dominador do mundo daquele tempo. Marcos escreveu especialmente para ele. O romano não sabia nada do Antigo Testamento, o cumprimento de profecias não lhe interessava, mas estava profundamente interessado em um líder notável que surgiria na Palestina. Eles queriam ouvir mais a respeito de Jesus. Os romanos gostavam da mensagem direta de alguém como Marcos.
O Grego - Lucas. Esse evangelho foi escrito por um médico grego para os seus patrícios, que amavam a beleza a poesia e a cultura. Viviam num mundo de grandes conceitos. Era difícil agradá-los.
Todos os homens - João escreveu para todos os homens. Este evangelho está cheio de afirmações extraordinárias que atestam sua missão e seu caráter divinos.
ATOS DO ESPÍRITO SANTO ATRAVÉS DOS APÓSTOLOS
A ascensão de Jesus é a cena inicial em Atos. O livro registra os atos do Espírito Santo através dos apóstolos. Cristo tinha dito aos discípulos que enviaria o Espírito: “Esse dará testemunho de mim”. A promessa cumpriu-se no dia de Pentecostes, quando Ele derramou o Espírito Santo. A partir daquele momento, ao darem testemunho do Salvador, o Espírito Santo daria testemunho no coração dos ouvintes, e multidões seriam levadas ao Salvador.
O livro começa com a pregação do Evangelho (Boas novas) em Jerusalém, a metrópole da nação judaica, e termina com o Evangelho em Roma, a metrópole do poder mundial.
Embora seja dado ao livro o nome de Atos dos Apóstolos, ele narra de fato, os atos do Espírito Santo operando através de Pedro, Paulo e seus companheiros. Depois da vinda de Jesus a terra, o acontecimento de maior importância foi à vinda do Espírito Santo.
O Pentecostes era uma das festas mais populares e Jerusalém estava repleta de peregrinos de toda parte. Cinqüenta dias tinham se passado desde a crucificação. A partir desta data, Pentecostes não seria mais uma festa judaica, mas o raiar de um novo dia. Não pense que o Espírito Santo veio ao mundo pela primeira vez por ocasião do Pentecostes. Por todo o Antigo Testamento, encontramos narrativas que mostram como ele guiava e fortalecia os homens. Agora o Espírito Santo iria fazer uso de um novo instrumento.
APOCALIPSE
Poucos lêem este livro. Apocalipse apresenta um Cristo glorioso reinando. Fala do reino de Cristo na terra que o adversário deseja controlar. Fala da vitória completa e eterna de Cristo sobre o adversário. Descreve a sua derrota e castigo, primeiro por mil anos e depois para sempre. Fala mais da condenação final do adversário que qualquer outro livro. Não é de admirar, portanto, que o adversário não quer que os homens leiam.
Apocalipse quer dizer desvendar, tirar o véu. Os surdos mudos falam por uma linguagem de sinais. Cada gesto tem uma significação. O mesmo acontece com os sinais do Apocalipse. Há nele centenas de símbolos e cada um tem um significado definido. Os símbolos são maravilhosos e falam grandes verdades.
O livro trata da volta do senhor Jesus a terra. Contém descrições de acontecimentos tremendos na terra e no céu logo antes da sua vinda, durante e depois dela. Cristo é o tema desse livro maravilhoso.
Somos salvos e lavados no seu sangue, a fim de que possamos estar prontos e ansiosos por sua volta. Tudo o que foi iniciado no livro dos começos (Gênesis) é consumado no Apocalipse.
João já idoso estava exilado na ilha de Patmos. Ele fora banido por causa do seu testemunho de Jesus (1.9). Naquela ilha foi obrigado a executar trabalhos pesados nas minas e nas pedreiras. Mas seu Comandante-Chefe apareceu e transmitiu-lhe uma vibrante mensagem da glória final. Aquele a quem João viu era mais que humano. Era o Filho do Homem. COM VESTES TALARES, CABELOS COMO A LÃ, OLHOS COMO CHAMA DE FOGO, PÉS SEMELHANTE AO BRONZE POLIDO, VOZ COMO DE MUITAS ÁGUAS... Quando João viu toda essa glória, caiu a seus pés como morto, tão esmagadora era a visão (Apocalipse 1.11-18). Mas as palavras de Cristo eram tranqüilizadoras.
2Timóteo 3.16 "Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça."
2Pedro 1.20,21 "sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo".
Apocalipse 22.21 "A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!"
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A Bíblia é a revelação escrita de Deus acerca de sua Vontade para os homens. Seu tema central é a Salvação mediante Jesus Cristo. Contém 66 livros, escritos por 40 autores por volta de 1500 anos. O Antigo Testamento foi escrito na maior parte em hebraico. O Novo Testamento foi escrito na língua grega. A Palavra “Testamento” quer dizer “aliança” ou pacto. O Antigo Testamento é a aliança que Deus fez com o homem antes de Cristo vir. O Novo Testamento é o pacto que Deus fez com o homem depois de Cristo vir. No Novo Testamento encontramos a aliança da graça.
* De Adão a Abraão temos a história da raça humana.
* De Abraão a Cristo temos a historia da nação escolhida.
* De Cristo em diante temos a história da Igreja primitiva.
O Antigo Testamento é o relato de uma nação (a nação hebraica). O Novo Testamento é o relato de um Homem (o Filho de Deus). A Bíblia toda gira em torno da história de Cristo e da sua promessa de vida eterna aos homens. Foi escrita somente para que creiamos e entendamos, conheçamos, amemos e sigamos a Cristo.
São 17 os livros proféticos do Antigo Testamento. Dividem-se em profetas maiores e menores. Os cativeiros de Israel e Judá são os temas principais dos profetas. São chamados cativeiros da Assíria e da Babilônia. Alguns profetas serviram antes, durante e depois do exílio.
* Profetas PRÉ-EXÍLICOS: Obadias, Joel, Amós, Oséias, Isaías, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias e Jeremias.
* Profetas EXÍLICOS: Ezequiel e Daniel
* Profetas PÓS-EXÍLICOS: Ageu, Zacarias e Malaquias.
PROFETAS DE ACORDO COM A ÉPOCA
* Seis viveram no tempo da destruição de Israel pela Assíria: Joel, Jonas, Amós, Oséias, Isaías e Miquéias.
* Sete viveram no tempo da destruição de Judá pela Babilônia: Jeremias, Ezequiel, Daniel Obadias, Naum, Habacuque e Sofonias.
* Três viveram no período da restauração: Ageu, Zacarias, e Malaquias.
PROFETAS DE ACORDO COM OS DESTINATÁRIOS
* Três profetizaram para Israel: Amós, Oséias e Ezequiel.
* Dois para Nínive: Jonas e Naum.
* Um para Babilômia: Daniel.
* Um para Edom: Obadias.
* Nove para Judá: Joel, Isaías, Miquéias, Jeremias, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
QUATROCENTOS ANOS DE SILÊNCIO
Ao tempo em que se encerrou a história do Antigo Testamento, uns poucos judeus, especialmente da tribo de Judá, viviam pacificamente em sua própria terra, com o templo reconstruído e as cerimônias restabelecidas. Durante esse tempo nenhum profeta falou ou escreveu. Por isso é chamado o “período do silêncio”.
O TRIBUTO ROMANO
No ano 63 aC, Roma entrou de posse da Palestina, preparando o caminho e a época para o nascimento de Jesus. Os judeus tinham alguma liberdade política, mas tinham de pagar um imposto anual ao governo romano.
OS EVANGELHOS
Suponhamos que quatro testemunhas comparecessem perante um juiz para depor sobre certo acontecimento e cada uma delas usasse as mesmas palavras. O juiz provavelmente concluiria que haviam concordado em contar a mesma história. Se cada uma tivesse contado o que tinha visto e como o tinha visto, aí então a prova seria digna de crédito. Os quatro evangelistas contaram a mesma história, cada qual a seu modo.
Mateus, Marcos e Lucas narram o ministério de Jesus principalmente na Galiléia; enquanto o de João narra seu ministério na Judéia. João apresenta seus discursos mais profundos, suas conversas e orações. Os outros evangelhos narram os milagres, parábolas e mensagens dirigidas às multidões.
* Os evangelhos nos apresentam Jesus em nosso meio. Os evangelhos contam-nos QUANDO E COMO CRISTO veio.
* As epístolas (cartas), contam-nos POR QUE CRISTO veio.
Evangelho quer dizer “Boas-novas” a respeito de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Todos omitem um registro de 18 anos da vida de Cristo, entre os doze e os trinta anos. Cada um deles apresenta um aspecto diferente da vida terrena de nosso Senhor. Juntos dão-nos um retrato completo. Ele era Rei, mas era também o Servo Perfeito. Mas não devemos esquecer-nos de que era o Filho de Deus.
CRISTO FOI APRESENTADO AOS MAIS VARIADOS TIPOS DE PESSOAS
O Judeu - Estava familiarizado com as escrituras do Antigo Testamento. Só um judeu seria capaz de despertar interesse de outro judeu. Seu mestre deveria ser alguém versado no Antigo Testamento e nos costumes judaicos.
O Romano - O dominador do mundo daquele tempo. Marcos escreveu especialmente para ele. O romano não sabia nada do Antigo Testamento, o cumprimento de profecias não lhe interessava, mas estava profundamente interessado em um líder notável que surgiria na Palestina. Eles queriam ouvir mais a respeito de Jesus. Os romanos gostavam da mensagem direta de alguém como Marcos.
O Grego - Lucas. Esse evangelho foi escrito por um médico grego para os seus patrícios, que amavam a beleza a poesia e a cultura. Viviam num mundo de grandes conceitos. Era difícil agradá-los.
Todos os homens - João escreveu para todos os homens. Este evangelho está cheio de afirmações extraordinárias que atestam sua missão e seu caráter divinos.
ATOS DO ESPÍRITO SANTO ATRAVÉS DOS APÓSTOLOS
A ascensão de Jesus é a cena inicial em Atos. O livro registra os atos do Espírito Santo através dos apóstolos. Cristo tinha dito aos discípulos que enviaria o Espírito: “Esse dará testemunho de mim”. A promessa cumpriu-se no dia de Pentecostes, quando Ele derramou o Espírito Santo. A partir daquele momento, ao darem testemunho do Salvador, o Espírito Santo daria testemunho no coração dos ouvintes, e multidões seriam levadas ao Salvador.
O livro começa com a pregação do Evangelho (Boas novas) em Jerusalém, a metrópole da nação judaica, e termina com o Evangelho em Roma, a metrópole do poder mundial.
Embora seja dado ao livro o nome de Atos dos Apóstolos, ele narra de fato, os atos do Espírito Santo operando através de Pedro, Paulo e seus companheiros. Depois da vinda de Jesus a terra, o acontecimento de maior importância foi à vinda do Espírito Santo.
O Pentecostes era uma das festas mais populares e Jerusalém estava repleta de peregrinos de toda parte. Cinqüenta dias tinham se passado desde a crucificação. A partir desta data, Pentecostes não seria mais uma festa judaica, mas o raiar de um novo dia. Não pense que o Espírito Santo veio ao mundo pela primeira vez por ocasião do Pentecostes. Por todo o Antigo Testamento, encontramos narrativas que mostram como ele guiava e fortalecia os homens. Agora o Espírito Santo iria fazer uso de um novo instrumento.
APOCALIPSE
Poucos lêem este livro. Apocalipse apresenta um Cristo glorioso reinando. Fala do reino de Cristo na terra que o adversário deseja controlar. Fala da vitória completa e eterna de Cristo sobre o adversário. Descreve a sua derrota e castigo, primeiro por mil anos e depois para sempre. Fala mais da condenação final do adversário que qualquer outro livro. Não é de admirar, portanto, que o adversário não quer que os homens leiam.
Apocalipse quer dizer desvendar, tirar o véu. Os surdos mudos falam por uma linguagem de sinais. Cada gesto tem uma significação. O mesmo acontece com os sinais do Apocalipse. Há nele centenas de símbolos e cada um tem um significado definido. Os símbolos são maravilhosos e falam grandes verdades.
O livro trata da volta do senhor Jesus a terra. Contém descrições de acontecimentos tremendos na terra e no céu logo antes da sua vinda, durante e depois dela. Cristo é o tema desse livro maravilhoso.
Somos salvos e lavados no seu sangue, a fim de que possamos estar prontos e ansiosos por sua volta. Tudo o que foi iniciado no livro dos começos (Gênesis) é consumado no Apocalipse.
João já idoso estava exilado na ilha de Patmos. Ele fora banido por causa do seu testemunho de Jesus (1.9). Naquela ilha foi obrigado a executar trabalhos pesados nas minas e nas pedreiras. Mas seu Comandante-Chefe apareceu e transmitiu-lhe uma vibrante mensagem da glória final. Aquele a quem João viu era mais que humano. Era o Filho do Homem. COM VESTES TALARES, CABELOS COMO A LÃ, OLHOS COMO CHAMA DE FOGO, PÉS SEMELHANTE AO BRONZE POLIDO, VOZ COMO DE MUITAS ÁGUAS... Quando João viu toda essa glória, caiu a seus pés como morto, tão esmagadora era a visão (Apocalipse 1.11-18). Mas as palavras de Cristo eram tranqüilizadoras.
2Timóteo 3.16 "Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça."
2Pedro 1.20,21 "sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo".
Apocalipse 22.21 "A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!"
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dezembro 14, 2008
Conhecendo a Bíblia – 32ª parte - MIQUÉIAS
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MIQUÉIAS
Miquéias era um contemporâneo de Isaías (compare 1.1 com Isaías 1.1) e profetizou tanto a Israel como à Judá. Foi mencionado por Jeremias em Jeremias 26.18, que cita ele como alguém enviado por Deus, e Jesus citou Miquéias em Mateus 10.35,36.
Note a semelhança entre Miquéias e Tiago (Miquéias 6.6-8 e Tiago 1.27).
O nome Miquéias vem, provavelmente, de uma palavra que tem o significado de: “Quem é semelhante a Jeová?” (parecido com Miguel, que quer dizer “Quem é semelhante a Deus?”). Ele era morastita, ou seja, de Moresete-Gate (1.1,14) um povoado uns quarenta km a sudoeste de Jerusalém.
Miquéias profetizou durante os reinados de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, ou seja, entre 740 e 690 aC (aproximadamente), talvez durante um período menor que abrangeu uma parte dos reinados dos três. Ele começou o seu trabalho alguns anos antes da queda de Samaria (722/1 aC). A falta de menção dos últimos reis de Israel sugere que a mensagem dele fosse dirigida principalmente ao reino do sul, Judá.
Os três reis citados eram bem diferentes um do outro:
(a) Jotão foi um bom rei que “... se foi tornando mais poderoso, porque dirigia os seus caminhos segundo a vontade do Senhor, seu Deus” (2Crônicas 27.6);
(b) Seu filho, Acaz, foi um dos piores reis na História de Judá: “Andou nos caminhos dos reis de Israel e até fez imagens fundidas a baalins” (2Crônicas 28.2). Chegou a sacrificar os seus próprios filhos aos ídolos (2Crônicas 28.3). Colocou um altar sírio no lugar do altar de Deus diante do templo, e fez outras alterações no templo (2Reis 16.10-18). Deus permitiu castigos severos durante o reinado de Acaz, incluindo:
(1) Derrota pelos siros que levaram presa uma grande multidão (2Crônicas 28.5);
(2) Derrota por Israel que resultou na morte de 120.000 soldados e no cativeiro de 200.000 (2Crônicas 28.6-8);
(3) Derrota pelos Edomitas (2Crônicas 28.17);
(4) Perda de várias cidades de Judá para os filisteus (2Crônicas 28.18);
(5) Traição pelo rei da Assíria (2Crônicas 28.16,20).
(c) Ezequias foi um dos melhores reis da História de Judá. Fez grandes reformas no templo, restaurou a celebração da Páscoa, etc. Quando Senaqueribe ameaçou Jerusalém, Ezequias e Isaías buscaram ao Senhor. Deus salvou a cidade e mandou seu Anjo para matar 185.000 soldados assírios. Veja os detalhes do reinado deste bom rei em 2Crônicas 29-32.
Mensagem
Além de repreender o povo pelo pecado e de falar sobre as conseqüências da desobediência, Miquéias revelou ou afirmou vários pontos importantes da mensagem de Deus para seu povo. Ele olhou para a vinda do Messias e fez a mesma profecia de Isaías 2.1-4, sobre o estabelecimento do monte da casa do Senhor (4.1-3). Mais de 700 anos aC, ele profetizou especificamente do lugar do nascimento de Jesus (5.2).
Apresentou resumidamente as exigências que Deus faz ao homem: “... o que o Senhor pede de ti...” (6.8).
Um século depois, sua profecia foi lembrada e citada (Jeremias 26.17-19), e acontecimentos ocorridos sete séculos mais tarde atestam a autenticidade da profecia de Miquéias (Mateus 2.1-6; João 7.41-43).
No período entre o início do reino dividido de Salomão (Israel ao Norte e Judá ao Sul) e a destruição do templo, muitos “altos” haviam sido introduzidos em Judá através da influência de Samaria. Isso colocou a idolatria dos cananeus em disputa com a verdadeira adoração no templo do Senhor (1.5). Miquéias mostra como essa degeneração espiritual levará inevitavelmente o julgamento sobre toda a terra. E, embora o rei Ezequias tenha tido uma notável vitória sobre Senaqueribe e o exercito assírio, Judá estava prestes a cair, a não se que a nação se voltasse para Deus, arrependendo-se de todo coração.
O Livro de Miquéias é uma profecia acerca do Senhor, que não tem concorrentes no perdão do pecado e na compaixão pelos pecadores. Sua fidelidade compassiva mantém um concerto com Abraão e seus descendentes.
A “excelência do nome do Senhor” (5.4) está caracterizada, bem como a face do Senhor (3.4), seu louvor (2.9), seus caminhos (4.2), seus pensamentos (4.12), sua força (5.4), suas justiças (6.5; 7.9) e sua conseqüente ira (7.9) e furor (5.15; 7.18) contra todas as formas de rebelião moral.
Na visão de abertura, o Senhor vem desde o templo da sua santidade, para ser testemunha contra o povo (1.2). O fator mais notável no manejo do Senhor da sua causa é quão fundo ele foi para apresentar sua contenda (6.2), até mesmo desejando sentar-se à mesa do réu e deixando seu povo levar qualquer queixa quanto ao modo que o Senhor Deus o tenha tratado (6.3). Além disso, aquele que verdadeiramente se arrepende terá o Senhor como seu advogado de defesa (7.9).
Enquanto a Babilônia ainda não era um poder mundial que podia permanecer independente da Assíria, o cativeiro babilônico (mais de um século depois) foi claramente predito como o julgamento de Deus contra a rebelião feita contra Ele (1.16; 2.3,10; 4.10; 7.13). Mas, assim como Isaías, Miquéias, a esperança foi estendida para um restante a ser restaurado, que seja desse cativeiro ou de um povo espiritualmente restaurado (a igreja) nos dias do Messias (2.12-13; 4.6-7; 5.3,7-8; 7.18). O Senhor libertaria o restante (2.12-13; 4.3-8,10; 5.9; 7.7).
Miquéias tinha de censurar a liderança da nação por destruir o rebanho que lhes foi confiado. Entretanto, a grande compaixão de Deus colore cada uma das suas atitudes e ações em relação ao seu povo, representando-o como uma filha extraviada (1.13; 4.8,10,13), pois sua compaixão, que, uma vez, redimiu a Israel do Egito (6.4), irá também redimir Judá da Babilônia (4.10).
Sua fidelidade compassiva a Abraão e aos pais (7.20) é atualizada a cada nova geração. Essa mensagem está focalizada numa única pergunta central para toda a profecia: “Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade e que se esqueces da rebelião do restante da tua herança?” (7.18). A compaixão de Deus (7.18-19) é um atributo precioso a que nenhuma deidade pode se igualar. A compaixão e a fidelidade do concerto são exclusivas a Deus. A esperança do povo de viver sob a completa bênção de Deus estava ligada à vinda do Messias. Deus, em seu amor, prevendo as glórias da sua graça a ser manifesta em Jesus, manteve-se proclamando aquele Dia e reino futuros como o acontecimento no qual o fiel devia por sua esperança.
As profecias sobre Cristo fazem o Livro de Miquéias luzir com esperança e encorajamento. O livro se inicia com uma grandiosa exposição da vinda do Senhor (1.3-5). As profecias posteriores afirmarão o aspecto pessoal da sua chegada em tempo histórico. Mas a disposição de Deus para descer e interagir é estabelecida no princípio.
A primeira profecia messiânica ocorre numa cena de pastor de ovelhas. Depois que a terra deles havia sido corrompida e destruída, um restante dos cativos seria reunidos como ovelhas num curral. Então, alguém quebraria o cercado e os levaria para fora da porta, em direção à liberdade. (2.12-13). E esse alguém é seu “Rei” e “Senhor”. O episódio completo harmoniza-se belamente com a proclamação de Jesus acerca da liberdade aos cativos (Lucas 4.18), enquanto, na verdade, liberta os cativos espirituais e físicos.
Miquéias 5.2 é uma das mais famosas profecias de todo o Antigo Testamento. Ela autentica a profecia bíblica como “a Palavra do Senhor” (1.1; 2.7; 4.2). A expressão “a Palavra” do Senhor (4.2) é um título aplicável a Cristo (João 1.1; Apocalipse 19.13). A profecia de Miquéias 5.2 é, explicitamente, messiânica (“Senhor em Israel”) e especifica seu lugar de nascimento em Belém, num tempo quando Belém era pouco conhecida.
Suas palavras foram pronunciadas muitos séculos antes do acontecimento; ele não tinha nenhuma sugestão do lugar a que recorrer. Outra característica dessa profecia é que ela não pode se referir a apenas qualquer líder que possa ter sua origem em Belém. Cristo é o único a quem ela pode se referir, porque ela iguala o Senhor com o Eterno: “Cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” Esta profecia confirma tanto a humanidade quanto a divindade do Messias de um modo sublime.
A profecia de Miquéias 5.4-5 afirma a condição de pastor de Messias (“apascentará o povo”), sua unção (“na força do Senhor”), sua divindade (“na excelência do nome do Senhor”) e sua humanidade (“seu Deus”), seu domínio universal (“porque agora será ele engrandecido até aos fins da terra”) e a sua posição como líder de um reino de paz (“E este será a nossa paz”).
O clímax da profecia (7.18-19), mais o versículo final (7.20), apesar de não incluir o nome do Messias, definitivamente referem-se a ele. Na expressão da misericórdia e compaixão divinas, ele é Aquele que “subjugará as nossas iniqüidades”, lançando-as nas profundezas do mar para que Deus possa perdoar os pecados e trocar o pecado pela verdade.
Um referência singular ao Espírito Santo, ocorre no contraste feito por Miquéias da autoridade que está por trás de seu ministério com aquela dos profetas falsos de seus dias. Enquanto outros homens eram feitos corajosos pelos tóxicos para fabricar contos na forma de profecias, o verdadeiro poder, a força e justiça que estão por trás da mensagem de Miquéias vieram da sua unção pela “força do Espírito do Senhor” (3.8).
...
MIQUÉIAS
Miquéias era um contemporâneo de Isaías (compare 1.1 com Isaías 1.1) e profetizou tanto a Israel como à Judá. Foi mencionado por Jeremias em Jeremias 26.18, que cita ele como alguém enviado por Deus, e Jesus citou Miquéias em Mateus 10.35,36.
Note a semelhança entre Miquéias e Tiago (Miquéias 6.6-8 e Tiago 1.27).
O nome Miquéias vem, provavelmente, de uma palavra que tem o significado de: “Quem é semelhante a Jeová?” (parecido com Miguel, que quer dizer “Quem é semelhante a Deus?”). Ele era morastita, ou seja, de Moresete-Gate (1.1,14) um povoado uns quarenta km a sudoeste de Jerusalém.
Miquéias profetizou durante os reinados de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, ou seja, entre 740 e 690 aC (aproximadamente), talvez durante um período menor que abrangeu uma parte dos reinados dos três. Ele começou o seu trabalho alguns anos antes da queda de Samaria (722/1 aC). A falta de menção dos últimos reis de Israel sugere que a mensagem dele fosse dirigida principalmente ao reino do sul, Judá.
Os três reis citados eram bem diferentes um do outro:
(a) Jotão foi um bom rei que “... se foi tornando mais poderoso, porque dirigia os seus caminhos segundo a vontade do Senhor, seu Deus” (2Crônicas 27.6);
(b) Seu filho, Acaz, foi um dos piores reis na História de Judá: “Andou nos caminhos dos reis de Israel e até fez imagens fundidas a baalins” (2Crônicas 28.2). Chegou a sacrificar os seus próprios filhos aos ídolos (2Crônicas 28.3). Colocou um altar sírio no lugar do altar de Deus diante do templo, e fez outras alterações no templo (2Reis 16.10-18). Deus permitiu castigos severos durante o reinado de Acaz, incluindo:
(1) Derrota pelos siros que levaram presa uma grande multidão (2Crônicas 28.5);
(2) Derrota por Israel que resultou na morte de 120.000 soldados e no cativeiro de 200.000 (2Crônicas 28.6-8);
(3) Derrota pelos Edomitas (2Crônicas 28.17);
(4) Perda de várias cidades de Judá para os filisteus (2Crônicas 28.18);
(5) Traição pelo rei da Assíria (2Crônicas 28.16,20).
(c) Ezequias foi um dos melhores reis da História de Judá. Fez grandes reformas no templo, restaurou a celebração da Páscoa, etc. Quando Senaqueribe ameaçou Jerusalém, Ezequias e Isaías buscaram ao Senhor. Deus salvou a cidade e mandou seu Anjo para matar 185.000 soldados assírios. Veja os detalhes do reinado deste bom rei em 2Crônicas 29-32.
Mensagem
Além de repreender o povo pelo pecado e de falar sobre as conseqüências da desobediência, Miquéias revelou ou afirmou vários pontos importantes da mensagem de Deus para seu povo. Ele olhou para a vinda do Messias e fez a mesma profecia de Isaías 2.1-4, sobre o estabelecimento do monte da casa do Senhor (4.1-3). Mais de 700 anos aC, ele profetizou especificamente do lugar do nascimento de Jesus (5.2).
Apresentou resumidamente as exigências que Deus faz ao homem: “... o que o Senhor pede de ti...” (6.8).
Um século depois, sua profecia foi lembrada e citada (Jeremias 26.17-19), e acontecimentos ocorridos sete séculos mais tarde atestam a autenticidade da profecia de Miquéias (Mateus 2.1-6; João 7.41-43).
No período entre o início do reino dividido de Salomão (Israel ao Norte e Judá ao Sul) e a destruição do templo, muitos “altos” haviam sido introduzidos em Judá através da influência de Samaria. Isso colocou a idolatria dos cananeus em disputa com a verdadeira adoração no templo do Senhor (1.5). Miquéias mostra como essa degeneração espiritual levará inevitavelmente o julgamento sobre toda a terra. E, embora o rei Ezequias tenha tido uma notável vitória sobre Senaqueribe e o exercito assírio, Judá estava prestes a cair, a não se que a nação se voltasse para Deus, arrependendo-se de todo coração.
O Livro de Miquéias é uma profecia acerca do Senhor, que não tem concorrentes no perdão do pecado e na compaixão pelos pecadores. Sua fidelidade compassiva mantém um concerto com Abraão e seus descendentes.
A “excelência do nome do Senhor” (5.4) está caracterizada, bem como a face do Senhor (3.4), seu louvor (2.9), seus caminhos (4.2), seus pensamentos (4.12), sua força (5.4), suas justiças (6.5; 7.9) e sua conseqüente ira (7.9) e furor (5.15; 7.18) contra todas as formas de rebelião moral.
Na visão de abertura, o Senhor vem desde o templo da sua santidade, para ser testemunha contra o povo (1.2). O fator mais notável no manejo do Senhor da sua causa é quão fundo ele foi para apresentar sua contenda (6.2), até mesmo desejando sentar-se à mesa do réu e deixando seu povo levar qualquer queixa quanto ao modo que o Senhor Deus o tenha tratado (6.3). Além disso, aquele que verdadeiramente se arrepende terá o Senhor como seu advogado de defesa (7.9).
Enquanto a Babilônia ainda não era um poder mundial que podia permanecer independente da Assíria, o cativeiro babilônico (mais de um século depois) foi claramente predito como o julgamento de Deus contra a rebelião feita contra Ele (1.16; 2.3,10; 4.10; 7.13). Mas, assim como Isaías, Miquéias, a esperança foi estendida para um restante a ser restaurado, que seja desse cativeiro ou de um povo espiritualmente restaurado (a igreja) nos dias do Messias (2.12-13; 4.6-7; 5.3,7-8; 7.18). O Senhor libertaria o restante (2.12-13; 4.3-8,10; 5.9; 7.7).
Miquéias tinha de censurar a liderança da nação por destruir o rebanho que lhes foi confiado. Entretanto, a grande compaixão de Deus colore cada uma das suas atitudes e ações em relação ao seu povo, representando-o como uma filha extraviada (1.13; 4.8,10,13), pois sua compaixão, que, uma vez, redimiu a Israel do Egito (6.4), irá também redimir Judá da Babilônia (4.10).
Sua fidelidade compassiva a Abraão e aos pais (7.20) é atualizada a cada nova geração. Essa mensagem está focalizada numa única pergunta central para toda a profecia: “Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade e que se esqueces da rebelião do restante da tua herança?” (7.18). A compaixão de Deus (7.18-19) é um atributo precioso a que nenhuma deidade pode se igualar. A compaixão e a fidelidade do concerto são exclusivas a Deus. A esperança do povo de viver sob a completa bênção de Deus estava ligada à vinda do Messias. Deus, em seu amor, prevendo as glórias da sua graça a ser manifesta em Jesus, manteve-se proclamando aquele Dia e reino futuros como o acontecimento no qual o fiel devia por sua esperança.
As profecias sobre Cristo fazem o Livro de Miquéias luzir com esperança e encorajamento. O livro se inicia com uma grandiosa exposição da vinda do Senhor (1.3-5). As profecias posteriores afirmarão o aspecto pessoal da sua chegada em tempo histórico. Mas a disposição de Deus para descer e interagir é estabelecida no princípio.
A primeira profecia messiânica ocorre numa cena de pastor de ovelhas. Depois que a terra deles havia sido corrompida e destruída, um restante dos cativos seria reunidos como ovelhas num curral. Então, alguém quebraria o cercado e os levaria para fora da porta, em direção à liberdade. (2.12-13). E esse alguém é seu “Rei” e “Senhor”. O episódio completo harmoniza-se belamente com a proclamação de Jesus acerca da liberdade aos cativos (Lucas 4.18), enquanto, na verdade, liberta os cativos espirituais e físicos.
Miquéias 5.2 é uma das mais famosas profecias de todo o Antigo Testamento. Ela autentica a profecia bíblica como “a Palavra do Senhor” (1.1; 2.7; 4.2). A expressão “a Palavra” do Senhor (4.2) é um título aplicável a Cristo (João 1.1; Apocalipse 19.13). A profecia de Miquéias 5.2 é, explicitamente, messiânica (“Senhor em Israel”) e especifica seu lugar de nascimento em Belém, num tempo quando Belém era pouco conhecida.
Suas palavras foram pronunciadas muitos séculos antes do acontecimento; ele não tinha nenhuma sugestão do lugar a que recorrer. Outra característica dessa profecia é que ela não pode se referir a apenas qualquer líder que possa ter sua origem em Belém. Cristo é o único a quem ela pode se referir, porque ela iguala o Senhor com o Eterno: “Cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” Esta profecia confirma tanto a humanidade quanto a divindade do Messias de um modo sublime.
A profecia de Miquéias 5.4-5 afirma a condição de pastor de Messias (“apascentará o povo”), sua unção (“na força do Senhor”), sua divindade (“na excelência do nome do Senhor”) e sua humanidade (“seu Deus”), seu domínio universal (“porque agora será ele engrandecido até aos fins da terra”) e a sua posição como líder de um reino de paz (“E este será a nossa paz”).
O clímax da profecia (7.18-19), mais o versículo final (7.20), apesar de não incluir o nome do Messias, definitivamente referem-se a ele. Na expressão da misericórdia e compaixão divinas, ele é Aquele que “subjugará as nossas iniqüidades”, lançando-as nas profundezas do mar para que Deus possa perdoar os pecados e trocar o pecado pela verdade.
Um referência singular ao Espírito Santo, ocorre no contraste feito por Miquéias da autoridade que está por trás de seu ministério com aquela dos profetas falsos de seus dias. Enquanto outros homens eram feitos corajosos pelos tóxicos para fabricar contos na forma de profecias, o verdadeiro poder, a força e justiça que estão por trás da mensagem de Miquéias vieram da sua unção pela “força do Espírito do Senhor” (3.8).
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dezembro 11, 2008
O Evangelho dos evangélicos
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Compartilho, juntamente com o pastor René Kivitz, que um é o evangelho dos evangélicos, outro é o evangelho do reino de Deus. Ao nosso entendimento, se faz uso do termo “evangélico” para referir à face hegemônica da chamada igreja evangélica, como se apresenta na mídia radiofônica e televisiva.
“Nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” (Mateus 7.21)
O evangelho dos evangélicos é estratificado. Tem a base e tem a cúpula. Precisamos falar com muito cuidado da base, o povo simples, fiel e crédulo. Mas precisamos igualmente discernir e denunciar a cúpula. A base é movida pela ingenuidade e singeleza da fé; a cúpula, muita vez é oportunista, mal intencionada, e age de má fé. A base transita livremente entre o catolicismo, o protestantismo e as religiões afro. A base vai à missa no domingo, faz cirurgia em centro espírita, leva a filha em benzedeira, e pede oração para a tia que é evangélica. Assim é o povo crédulo e religioso. Uma das palavras chave desta estratificação é “clericalismo”: os do palco manipulando os da platéia, os auto-instituídos guias espirituais tirando vantagem do povo simples, interesseiro, ignorante e crédulo.
A cúpula é pragmática, e aproveita esse imaginário religioso como fator de crescimento da pessoa jurídica, e enriquecimento da pessoa física. Outra palavra chave é “sincretismo”. A medir por sua cúpula, a igreja evangélica virou uma mistura de macumba, protestantismo e catolicismo. Tem igreja que se diz evangélica promovendo “marcha do sal”: você atravessa um tapete de sal grosso, sob a bênção dos pastores, e se livra de mal olhado, dívida, e tudo que é tipo de doença. Já vi igreja que se diz evangélica distribuir cajado com água do Jordão (é, um canudo de ‘bic’ com água de pia), para quem desejasse ungir o seu negócio, isto é, o seu business. Há um programa de TV onde o apresentador prometia que Deus liberaria a unção da casa própria para quem se tornasse um mantenedor financeiro de sua igreja.
O povo religioso é supersticioso e cheio de crendices. Assim como o Brasil. Somos filhos de portugueses, índios, africanos, e muitos imigrantes de todo o planeta. Falar em espíritos na cultura brasileira é normal. Crescemos cheios de crendices: não se pode passar por baixo de escada; gato preto dá azar; caiu a colher, vem visita mulher, caiu garfo, vem visita homem; e outras tantas idéias sem fundamento. Somos assim, o povo religioso é assim. Tem professor de universidade federal dando aula com cristal na mão para se energizar enquanto fala de filosofia.
E a cúpula evangélica aproveita a onda e pratica um estelionato religioso: oferece uma proposta ritualística que aprisiona, promove a culpa e, principalmente, ilude, porque promete o que não entrega. Aliás, os jornais começam a noticiar que os fiéis estão reivindicando indenizações e processando igrejas por propaganda enganosa.
A base é movida pela ingenuidade e singeleza da fé, e a cúpula é oportunista. A base transita entre o catolicismo, o protestantismo e as religiões-afro, e a cúpula é pragmática. A base é cheia de crendices e a cúpula pratica o estelionato religioso.
O evangelho dos evangélicos é mercantilista. De lógica neoliberal.
Nasce a partir dos pressupostos capitalistas, como, por exemplo, a supremacia do lucro, a tirania das relações custo-benefício, a ênfase no enriquecimento pessoal, a meritocracia – quem não tem competência não se estabelece. Palavra chave: prosperidade.
Desenvolve-se no terreno do egocentrismo, disfarçado no respeito às liberdades individuais. Palavra chave: egoísmo.
Promove a desconsideração de toda e qualquer autoridade reguladora dos investimentos privados, onde tudo o que interessa é o lucro e a prosperidade do empreendedor ou investidor. Palavra chave: individualismo.
Expande-se a partir da mentalidade de mercado. Tanto dos líderes quanto dos fiéis. Os líderes entram com as técnicas de vendas, as franquias, as pirâmides, o planejamento de faturamento, comissões, marketing, tudo em favor da construção de impérios religiosos. Enquanto os fiéis entram com a busca de produtos e serviços religiosos, estando dispostos inclusive a pagar financeiramente pela sua satisfação. Em síntese, a religião na versão evangélica hegemônica é um negócio.
O sujeito abre sua micro-empresa religiosa, navega no sincretismo popular, promete mundos e fundos, cria mecanismos de vinculação e amarração simbólicas, utiliza leis da sociologia e da psicologia, e encontra um povo desesperado, que está disposto a pagar caro pelo alívio do seu sofrimento ou pela recompensa da sua ganância.
O evangelho dos evangélicos é mágico. Promove a infantilização em detrimento da maturidade, a dependência em detrimento da emancipação, e a acomodação em detrimento do trabalho.
Para ser evangélico ninguém precisa amadurecer, não precisa assumir responsabilidades, não precisa agir. Não precisa agregar virtudes ao seu caráter ou ao processo de sua vida. Primeiro porque Deus resolve. Segundo porque se Deus não resolver, o bispo ou o apóstolo resolvem. Observe a expressão: “Estou liberando a unção”. Pensando como isso pode funcionar, imaginamos que seria algo como o apóstolo ou bispo dizendo ao Espírito Santo: “Não faça nada por enquanto, eles não contribuíram ainda, e eu não vou liberar a unção”.
Existe, por exemplo, a unção da superação da crise doméstica. Como isso pode acontecer? A pessoa passa trinta anos arrebentando com o seu casamento, e basta se colocar sob as mãos ungidas do apóstolo, que libera a unção, e o casamento se resolve. Quem não quer isso? Mágica pura.
O sujeito é mau-caráter, incompetente para gerenciar o seu negócio, e não gosta de trabalhar. Mas basta ir ao culto, dar uma boa oferta financeira, e levar para casa um vidrinho de óleo de cozinha para ungir a empresa e resolver todos os problemas financeiros.
Essa postura de não assumir responsabilidades, de não agir com caráter, e esperar que Deus resolva, ou que o apóstolo ou bispo liberem a unção tem mais a ver com pensamento mágico do que com fé.
O evangelho dos evangélicos tem espírito fundamentalista. O espírito fundamentalista é literalista, e o mais grave é que se julga o portador da verdade, não admite críticas, considerações ou contribuições de outras correntes religiosas ou científicas.
Quem tem o espírito fundamentalista não dialoga, pois considera infiéis, heréticos, ou, na melhor das hipóteses, equivocados sinceros, todos os que não concordam com seus postulados, que não são do mesmo time, e não têm a mesma etiqueta. Quem tem o espírito fundamentalista se considera paradigma universal. Dialoga por gentileza, não por interesse em aprender. Ouve para munir-se de mais argumentos contra o interlocutor. Finge-se de tolerante para reforçar sua convicção de que o outro merece ser queimado nas fogueiras da inquisição. Está convencido de que só sua verdade há de prevalecer.
O fundamentalista desconhece que o amor consiste em não fazer da diferença, divergência. Por causa do espírito fundamentalista, o evangelho dos evangélicos é sectário, intolerante, altamente desconectado da realidade. O evangelho dos que têm o espírito do fundamentalismo é dogmático, hermético, fechado a influências, portanto, é incoerente.
O evangelho dos evangélicos é um simulacro. Simulacro é a fotografia mais bonita que o sanduíche. Não nos iludimos, o evangelho dos evangélicos é mais bonito na televisão do que na vida. As promessas dos líderes espirituais são mais garantidas pela sua prepotência do que pela sua fé. Temos muitos profetas na igreja evangélica, mas acreditamos que tenham muito mais falsos-profetas. Os testemunhos dos abençoados são mais espetaculares do que a realidade dos cristãos comuns. Às vezes, cremos que estes programas, é jogada de marketing, testemunho falso. Mas o fato é que podem ser testemunhos por amostragem. Isto é, entre os muitos que faliram, há sempre dois ou três que deram certo. O testemunho é vendido como regra, mas na verdade é apenas exceção.
A aparência de integridade dos líderes espirituais é mais convincente na TV e no rádio do que na realidade de suas negociatas. A igreja evangélica esta envolvida nos boatos com tráficos de armas, lavagem de dinheiro, acordos políticos, vendas de igrejas e rebanhos, imoralidade sexual, falsificação de testemunho, inadimplência, calotes, corrupção, venda de votos.
A integridade do palco é mais atraente do que a integridade na vida. A fé expressa no palco, e nas celebrações coletivas é mais triunfante, do que a fé vivida no dia a dia. Os ideais éticos, e os princípios de vida são mais vivos nos nossos guias de estudos bíblicos e sermões do que nas experiências cotidianas dos fiéis. Os gabinetes pastorais que o digam: no ambiente reservado do aconselhamento espiritual a verdade mostra sua cara.
Estratificado, mágico, mercantilista, fundamentalista, e simulacro. Eis o evangelho dos “evangélicos”.
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Compartilho, juntamente com o pastor René Kivitz, que um é o evangelho dos evangélicos, outro é o evangelho do reino de Deus. Ao nosso entendimento, se faz uso do termo “evangélico” para referir à face hegemônica da chamada igreja evangélica, como se apresenta na mídia radiofônica e televisiva.
“Nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” (Mateus 7.21)
O evangelho dos evangélicos é estratificado. Tem a base e tem a cúpula. Precisamos falar com muito cuidado da base, o povo simples, fiel e crédulo. Mas precisamos igualmente discernir e denunciar a cúpula. A base é movida pela ingenuidade e singeleza da fé; a cúpula, muita vez é oportunista, mal intencionada, e age de má fé. A base transita livremente entre o catolicismo, o protestantismo e as religiões afro. A base vai à missa no domingo, faz cirurgia em centro espírita, leva a filha em benzedeira, e pede oração para a tia que é evangélica. Assim é o povo crédulo e religioso. Uma das palavras chave desta estratificação é “clericalismo”: os do palco manipulando os da platéia, os auto-instituídos guias espirituais tirando vantagem do povo simples, interesseiro, ignorante e crédulo.
A cúpula é pragmática, e aproveita esse imaginário religioso como fator de crescimento da pessoa jurídica, e enriquecimento da pessoa física. Outra palavra chave é “sincretismo”. A medir por sua cúpula, a igreja evangélica virou uma mistura de macumba, protestantismo e catolicismo. Tem igreja que se diz evangélica promovendo “marcha do sal”: você atravessa um tapete de sal grosso, sob a bênção dos pastores, e se livra de mal olhado, dívida, e tudo que é tipo de doença. Já vi igreja que se diz evangélica distribuir cajado com água do Jordão (é, um canudo de ‘bic’ com água de pia), para quem desejasse ungir o seu negócio, isto é, o seu business. Há um programa de TV onde o apresentador prometia que Deus liberaria a unção da casa própria para quem se tornasse um mantenedor financeiro de sua igreja.
O povo religioso é supersticioso e cheio de crendices. Assim como o Brasil. Somos filhos de portugueses, índios, africanos, e muitos imigrantes de todo o planeta. Falar em espíritos na cultura brasileira é normal. Crescemos cheios de crendices: não se pode passar por baixo de escada; gato preto dá azar; caiu a colher, vem visita mulher, caiu garfo, vem visita homem; e outras tantas idéias sem fundamento. Somos assim, o povo religioso é assim. Tem professor de universidade federal dando aula com cristal na mão para se energizar enquanto fala de filosofia.
E a cúpula evangélica aproveita a onda e pratica um estelionato religioso: oferece uma proposta ritualística que aprisiona, promove a culpa e, principalmente, ilude, porque promete o que não entrega. Aliás, os jornais começam a noticiar que os fiéis estão reivindicando indenizações e processando igrejas por propaganda enganosa.
A base é movida pela ingenuidade e singeleza da fé, e a cúpula é oportunista. A base transita entre o catolicismo, o protestantismo e as religiões-afro, e a cúpula é pragmática. A base é cheia de crendices e a cúpula pratica o estelionato religioso.
O evangelho dos evangélicos é mercantilista. De lógica neoliberal.
Nasce a partir dos pressupostos capitalistas, como, por exemplo, a supremacia do lucro, a tirania das relações custo-benefício, a ênfase no enriquecimento pessoal, a meritocracia – quem não tem competência não se estabelece. Palavra chave: prosperidade.
Desenvolve-se no terreno do egocentrismo, disfarçado no respeito às liberdades individuais. Palavra chave: egoísmo.
Promove a desconsideração de toda e qualquer autoridade reguladora dos investimentos privados, onde tudo o que interessa é o lucro e a prosperidade do empreendedor ou investidor. Palavra chave: individualismo.
Expande-se a partir da mentalidade de mercado. Tanto dos líderes quanto dos fiéis. Os líderes entram com as técnicas de vendas, as franquias, as pirâmides, o planejamento de faturamento, comissões, marketing, tudo em favor da construção de impérios religiosos. Enquanto os fiéis entram com a busca de produtos e serviços religiosos, estando dispostos inclusive a pagar financeiramente pela sua satisfação. Em síntese, a religião na versão evangélica hegemônica é um negócio.
O sujeito abre sua micro-empresa religiosa, navega no sincretismo popular, promete mundos e fundos, cria mecanismos de vinculação e amarração simbólicas, utiliza leis da sociologia e da psicologia, e encontra um povo desesperado, que está disposto a pagar caro pelo alívio do seu sofrimento ou pela recompensa da sua ganância.
O evangelho dos evangélicos é mágico. Promove a infantilização em detrimento da maturidade, a dependência em detrimento da emancipação, e a acomodação em detrimento do trabalho.
Para ser evangélico ninguém precisa amadurecer, não precisa assumir responsabilidades, não precisa agir. Não precisa agregar virtudes ao seu caráter ou ao processo de sua vida. Primeiro porque Deus resolve. Segundo porque se Deus não resolver, o bispo ou o apóstolo resolvem. Observe a expressão: “Estou liberando a unção”. Pensando como isso pode funcionar, imaginamos que seria algo como o apóstolo ou bispo dizendo ao Espírito Santo: “Não faça nada por enquanto, eles não contribuíram ainda, e eu não vou liberar a unção”.
Existe, por exemplo, a unção da superação da crise doméstica. Como isso pode acontecer? A pessoa passa trinta anos arrebentando com o seu casamento, e basta se colocar sob as mãos ungidas do apóstolo, que libera a unção, e o casamento se resolve. Quem não quer isso? Mágica pura.
O sujeito é mau-caráter, incompetente para gerenciar o seu negócio, e não gosta de trabalhar. Mas basta ir ao culto, dar uma boa oferta financeira, e levar para casa um vidrinho de óleo de cozinha para ungir a empresa e resolver todos os problemas financeiros.
Essa postura de não assumir responsabilidades, de não agir com caráter, e esperar que Deus resolva, ou que o apóstolo ou bispo liberem a unção tem mais a ver com pensamento mágico do que com fé.
O evangelho dos evangélicos tem espírito fundamentalista. O espírito fundamentalista é literalista, e o mais grave é que se julga o portador da verdade, não admite críticas, considerações ou contribuições de outras correntes religiosas ou científicas.
Quem tem o espírito fundamentalista não dialoga, pois considera infiéis, heréticos, ou, na melhor das hipóteses, equivocados sinceros, todos os que não concordam com seus postulados, que não são do mesmo time, e não têm a mesma etiqueta. Quem tem o espírito fundamentalista se considera paradigma universal. Dialoga por gentileza, não por interesse em aprender. Ouve para munir-se de mais argumentos contra o interlocutor. Finge-se de tolerante para reforçar sua convicção de que o outro merece ser queimado nas fogueiras da inquisição. Está convencido de que só sua verdade há de prevalecer.
O fundamentalista desconhece que o amor consiste em não fazer da diferença, divergência. Por causa do espírito fundamentalista, o evangelho dos evangélicos é sectário, intolerante, altamente desconectado da realidade. O evangelho dos que têm o espírito do fundamentalismo é dogmático, hermético, fechado a influências, portanto, é incoerente.
O evangelho dos evangélicos é um simulacro. Simulacro é a fotografia mais bonita que o sanduíche. Não nos iludimos, o evangelho dos evangélicos é mais bonito na televisão do que na vida. As promessas dos líderes espirituais são mais garantidas pela sua prepotência do que pela sua fé. Temos muitos profetas na igreja evangélica, mas acreditamos que tenham muito mais falsos-profetas. Os testemunhos dos abençoados são mais espetaculares do que a realidade dos cristãos comuns. Às vezes, cremos que estes programas, é jogada de marketing, testemunho falso. Mas o fato é que podem ser testemunhos por amostragem. Isto é, entre os muitos que faliram, há sempre dois ou três que deram certo. O testemunho é vendido como regra, mas na verdade é apenas exceção.
A aparência de integridade dos líderes espirituais é mais convincente na TV e no rádio do que na realidade de suas negociatas. A igreja evangélica esta envolvida nos boatos com tráficos de armas, lavagem de dinheiro, acordos políticos, vendas de igrejas e rebanhos, imoralidade sexual, falsificação de testemunho, inadimplência, calotes, corrupção, venda de votos.
A integridade do palco é mais atraente do que a integridade na vida. A fé expressa no palco, e nas celebrações coletivas é mais triunfante, do que a fé vivida no dia a dia. Os ideais éticos, e os princípios de vida são mais vivos nos nossos guias de estudos bíblicos e sermões do que nas experiências cotidianas dos fiéis. Os gabinetes pastorais que o digam: no ambiente reservado do aconselhamento espiritual a verdade mostra sua cara.
Estratificado, mágico, mercantilista, fundamentalista, e simulacro. Eis o evangelho dos “evangélicos”.
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dezembro 09, 2008
Quem é maior na igreja: membro ou pastor ??
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Com certeza, muitos irão dizer: - O pastor da igreja, claro!
Mas, infalivelmente, não é esta a resposta certa, pois, nenhum dos dois tem que estar a um patamar acima do outro.
No caso do pastor, as Sagradas Escrituras afirmam que este, deveria estar abaixo das ovelhas, mas, na prática, não é bem assim que o modelo eclesiástico moderno atribui, o pastor é a posição máxima da denominação, ele é o líder! Infeliz engano!
Aliás, alguém quando deparou com esta pergunta, examinou primeiro a Bíblia, para depois responder?
Então! Examinemos as Sagradas Escrituras!
No texto bíblico em Mateus, capítulo 18, dos versículos 1 a 14, nossos amados irmãos, discípulos de Jesus, indagaram ao Mestre acerca da mesma questão, entretanto, em proporções celestiais, por assim dizer: “Quem é o maior no Reino dos céus?”
E, nosso Amado Senhor e Salvador, Jesus Cristo, chamando uma criança, assim asseverou:
“Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus.” (vs. 3,4)
Mas, mesmo assim, continuam a afirmar que o pastor é o maior na denominação, pois, ele tem mais experiência, está cheio de canudos acadêmicos, tem cursos e seminários de teologias, credencial pastoral! Outro infeliz engano!
Voltemos às Sagradas Escrituras!
Aquele que deseja o episcopado, excelente obra deseja, entretanto, deve governar “bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?)”, notemos que, nos é muito bem esclarecido: “terá cuidado da igreja de Deus”, cuidar não é ser o maior!
E outra vez, nos esclarece as Sagradas Escrituras, desta feita, em 1Pedro 5:
“1 Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
2 Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
3 Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.”
Muitos irão dizer que generalizo, que na “sua” igreja o “seu” pastor é uma bênção, homem de Deus, piedoso, amoroso, mas, que recebe todo mês o seu salárinho! E onde fica o versículo 2 de 1Pedro5, “voluntariamente”?
Portanto, o maior na denominação haverá de ser o mais humilde, não importa que esteja no banco ou no púlpito, obreiro ou membro, faxineiro ou pastor, precisa-se urgentemente ao “povo que se diz de Deus”, cada dia mais, examinar as Sagradas Escrituras, ou não sabeis vós que o povo de Deus padece por falta de conhecimento (Oséias 4.6)??
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Com certeza, muitos irão dizer: - O pastor da igreja, claro!
Mas, infalivelmente, não é esta a resposta certa, pois, nenhum dos dois tem que estar a um patamar acima do outro.
No caso do pastor, as Sagradas Escrituras afirmam que este, deveria estar abaixo das ovelhas, mas, na prática, não é bem assim que o modelo eclesiástico moderno atribui, o pastor é a posição máxima da denominação, ele é o líder! Infeliz engano!
Aliás, alguém quando deparou com esta pergunta, examinou primeiro a Bíblia, para depois responder?
Então! Examinemos as Sagradas Escrituras!
No texto bíblico em Mateus, capítulo 18, dos versículos 1 a 14, nossos amados irmãos, discípulos de Jesus, indagaram ao Mestre acerca da mesma questão, entretanto, em proporções celestiais, por assim dizer: “Quem é o maior no Reino dos céus?”
E, nosso Amado Senhor e Salvador, Jesus Cristo, chamando uma criança, assim asseverou:
“Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus.” (vs. 3,4)
Mas, mesmo assim, continuam a afirmar que o pastor é o maior na denominação, pois, ele tem mais experiência, está cheio de canudos acadêmicos, tem cursos e seminários de teologias, credencial pastoral! Outro infeliz engano!
Voltemos às Sagradas Escrituras!
Aquele que deseja o episcopado, excelente obra deseja, entretanto, deve governar “bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?)”, notemos que, nos é muito bem esclarecido: “terá cuidado da igreja de Deus”, cuidar não é ser o maior!
E outra vez, nos esclarece as Sagradas Escrituras, desta feita, em 1Pedro 5:
“1 Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
2 Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
3 Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.”
Muitos irão dizer que generalizo, que na “sua” igreja o “seu” pastor é uma bênção, homem de Deus, piedoso, amoroso, mas, que recebe todo mês o seu salárinho! E onde fica o versículo 2 de 1Pedro5, “voluntariamente”?
Portanto, o maior na denominação haverá de ser o mais humilde, não importa que esteja no banco ou no púlpito, obreiro ou membro, faxineiro ou pastor, precisa-se urgentemente ao “povo que se diz de Deus”, cada dia mais, examinar as Sagradas Escrituras, ou não sabeis vós que o povo de Deus padece por falta de conhecimento (Oséias 4.6)??
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dezembro 08, 2008
Antes de partir...
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Convidado pelo amado irmão Anchieta Campos (http://anchietacampos.blogspot.com/2008/12/antes-de-partir.html), descrevo as oito coisas que gostaria de fazer antes de partir desta vida:
01) Examinar as Sagradas Escrituras, no original;
02) Dominar o “eu” que ainda tenta resistir em mim;
03) Pregar o Evangelho em presídios, penitenciárias e prisões;
04) Instruir todos meus filhos no Caminho do Senhor;
05) Amar minha esposa, como Cristo amou a Igreja;
06) Amar meus inimigos como a mim mesmo;
07) Conhecer Israel;
08) Estar preparado irrepreensível para partir.
As regras da brincadeira são as seguintes:
* Escrever uma lista com oito coisas que sonhamos fazer antes de ir embora daqui;
* Passar o meme para oito pessoas;
* Comentar no blog de quem lhe passou o meme;
* Comentar no blog dos nossos(as) convidados(as), para que saibam da “intimação”;
* Mencionar as regras.
Meus convidados são:
Célia Guerreiro, do http://poder-da-palavra.blogspot.com/;
Milton Adones Vieira, do http://miltonadonesvieira.blogspot.com/;
Alexandre Pirola, do http://acpirola.blogspot.com/;
Anderson e Lucia, do http://andersoneluciaboaventura.blogspot.com/;
Thiago Mendanha, do http://thiagomendanha.blogspot.com/;
Martins, do http://cabecadecrente.blogspot.com/;
Rilson, do http://musicagospel3.blogspot.com/;
Antonio Tadeu Ayres, do http://psicoterapeutacristao.blogspot.com/.
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Convidado pelo amado irmão Anchieta Campos (http://anchietacampos.blogspot.com/2008/12/antes-de-partir.html), descrevo as oito coisas que gostaria de fazer antes de partir desta vida:
01) Examinar as Sagradas Escrituras, no original;
02) Dominar o “eu” que ainda tenta resistir em mim;
03) Pregar o Evangelho em presídios, penitenciárias e prisões;
04) Instruir todos meus filhos no Caminho do Senhor;
05) Amar minha esposa, como Cristo amou a Igreja;
06) Amar meus inimigos como a mim mesmo;
07) Conhecer Israel;
08) Estar preparado irrepreensível para partir.
As regras da brincadeira são as seguintes:
* Escrever uma lista com oito coisas que sonhamos fazer antes de ir embora daqui;
* Passar o meme para oito pessoas;
* Comentar no blog de quem lhe passou o meme;
* Comentar no blog dos nossos(as) convidados(as), para que saibam da “intimação”;
* Mencionar as regras.
Meus convidados são:
Célia Guerreiro, do http://poder-da-palavra.blogspot.com/;
Milton Adones Vieira, do http://miltonadonesvieira.blogspot.com/;
Alexandre Pirola, do http://acpirola.blogspot.com/;
Anderson e Lucia, do http://andersoneluciaboaventura.blogspot.com/;
Thiago Mendanha, do http://thiagomendanha.blogspot.com/;
Martins, do http://cabecadecrente.blogspot.com/;
Rilson, do http://musicagospel3.blogspot.com/;
Antonio Tadeu Ayres, do http://psicoterapeutacristao.blogspot.com/.
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dezembro 07, 2008
Conhecendo a Bíblia – 31ª parte - JONAS
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JONAS
História com sentido profético
Um mensageiro de misericórdia no tempo de Jeroboão II (798-753 aC) no VIII século aC, e uns oitenta anos antes do cativeiro de Israel pela Assíria.
Como indicado em 2Reis 14.25, Jonas era filho do profeta Amitai, nativo de Gate-Hefer, um vilarejo situado a cinco Km em direção ao nordeste de Nazaré, dentro das fronteiras tribais de Zebulom. Profetizando durante o reinado de Jeroboão II e precedendo imediatamente Amós, ele foi um forte nacionalista que estava completamente consciente da destruição que os assírios haviam feito em Israel através dos anos. Jonas achou difícil aceitar o fato de que Deus pudesse oferecer misericórdia a Nínive da Assíria, uma vez que seus habitantes mereciam um julgamento severo.
Ele foi o único profeta mandado para pregar aos gentios. Elias foi mandado para Sarepta para morar lá durante uma temporada (1Reis 17.8-10), e Eliseu viajou a Damasco (2Reis 8.7), mas somente a Jonas é que foi dada uma mensagem de arrependimento e misericórdia, para pregar diretamente a uma cidade gentia. Sua relutância em ir pregar estava baseada num desejo de ver seu declínio culminar numa completa perda de poder. Também ele temeu que Deus pudesse mostrar misericórdia , deste modo oferecendo aos assírios a oportunidade de molestar Israel.
O nome de Jonas significa “pomba” ou “pombo”. Quanto ao caráter, ele é representado como obstinado, irritado, mal-humorado, impaciente e por seu hábito de viver somente com seu clã. Politicamente, é obvio que ele era um amante leal de Israel e um patriota comprometido.
Religiosamente, ele professava um temor ao Senhor como Deus do céu, o Criador do mar e da terra. Mas sua primeira desobediência intencional, sua posterior relutante obediência e a sua ira sobre a extensão de misericórdia aos ninivitas revelam óbvias incoerências na aplicação da sua fé. A história termina sem indicar como Jonas respondeu à exortação e à lição objetiva de Deus.
Os assírios pagãos, inimigos de Israel de longa data, eram uma força dominante entre os antigos de aproximadamente 885 a 665 aC. Relatos do Antigo Testamento descrevem seus saques contra Israel e Judá, onde eles destruíram a zona rural e levaram cativos. O poder assírio era mais fraco durante o tempo de Jonas, e Jeroboão II foi capaz de reivindicar áreas da Palestina desde Hamate localizada em direção ao sul, até o mar Morto, como havia sido profetizado por Jonas (2Reis 14.25).
O livro de Jonas, embora tenha sido colocado entre os profetas no cânon, é diferente do outros livros proféticos, pois ele não tem uma profecia que não contenha uma mensagem; a história é a mensagem. A história recorda um dos mais profundos conceitos teológicos encontrados no Antigo Testamento. Deus ama todas as pessoas e deseja compartilhar seu perdão e misericórdia com elas. Israel havia sido encarregado de entregar aquela mensagem, mas, de algum modo, eles não compreenderam a importância dela. Essa falha conseqüentemente levou-os a um orgulho religioso extremo. No Livro de Jonas, pode ser encontrada a semente do farisaísmo no Novo Testamento.
Deus ordenou a Jonas, o profeta, para levantar-se e ir 1300 km para o oriente, a Nínive, uma cidade dos temidos e odiados assírios. Sua mensagem é para ser um chamado ao arrependimento e uma promessa de misericórdia, caso eles responda positivamente. Jonas sabe que, se Deus poupar Nínive, então aquela cidade estará livre para saquear e roubar Israel novamente. Esse patriotismo nacionalista e seu desdém a que a misericórdia seja oferecida para pessoas que não fazem parte do concerto induzem Jonas a decidir deixar Israel e “fugir de diante da face do Senhor”. Sem dúvida, ele esperava que o Espírito da profecia não o seguisse. Jonas está descontente e de algum modo se convence do que uma viagem a Társis irá livrá-lo da responsabilidade que Deus colocou sobre ele.
A viagem a Társis logo fornece a evidência de que a presença e a influência do Senhor não estão restritas à Palestina. Deus manda uma tempestade para golpear o navio e causar circunstâncias que conduzem Jonas face a face ao seu chamado missionário. Após determinarem que Jonas e seu Deus sejam responsáveis pela tempestade, e após esgotarem todas as alternativas, os marinheiros atiraram Jonas ao mar. Sem dúvida, Jonas e os marinheiros acharam que esse seria o fim de Jonas; mas Deus havia preparado um grande peixe para engolir Jonas e, após três dias e três noites, o peixe o jogou em terra firme.
Novamente, Deus manda Jonas levantar e ir a Nínive para entregar a mensagem de libertação. Desta vez, o profeta concorda relutantemente em fazer a viagem e entregar a mensagem de Deus. Para seu espanto, os ninivitas, desde a pessoa mais humilde até o rei, se arrependeram e mostraram isso através do jejum cerimonial, vestindo-se de panos de saco e assentando-se sobre a cinza. Até mesmo os animais são obrigados a participar dessa conduta humilde.
O coração de Jonas ainda não está mudado, e ele reage com ira e confusão. Porque Deus teria misericórdia de pessoas que abusaram da nação de Israel? Talvez esperando que o arrependimento não tivesse sido genuíno, ou que Deus fosse escolher outra estratégia, Jonas constrói um abrigo numa colina, com vista para a cidade do lado oriente. Lá, ele aguarda do dia indicado para o julgamento.
Deus usa esse tempo de esperar para ensinar uma valiosa lição a Jonas. Ele prepara uma aboboreira para crescer durante a noite, num lugar que fizesse sombra sobre a cabeça de Jonas. O profeta se regozija na sua boa sorte. Então, Deus prepara um bicho pra comer o caule da aboboreira e a faz secar.
Ele, mais adiante, intensifica a situação desconfortável de Jonas, ao trazer um vento calmoso, vindo do oriente, para secar o corpo morto de sede de Jonas. Ele lamenta a morte da aboboreira e expressa seu descontentamento a Deus. Deus lhe responde mostrando a incoerência de estar preocupado com uma aboboreira, mas estar totalmente despreocupado acerca do destino dos habitantes de Nínive, a quem Deus amava.
E Espírito de Deus inspirou Jonas a profetizar naquela terra e a sua posição seria recuperada por Israel. Isso aconteceu sob a liderança de Jeroboão II (2Reis 14.25).
Quando o Espírito conduziu Jonas para ir a Nínive profetizar contra o povo, o profeta se recusou a seguir a orientação do Senhor. O Espírito de Deus não cessou sua obra, mas continuou a intervir na vida de Jonas e a induzi-lo a fazer a vontade de Deus. Quando Jonas se arrependeu, o Espírito operou um arrependimento piedoso no coração do povo e eles responderam à mensagem de julgamento. Quando Jonas se recusou a aceitar esta obra divina, o Espírito Santo mostrou a ele o contraste entre sua preocupação com uma aboboreira e a preocupação de Deus com os habitantes da cidade.
Não é só maravilhoso que Jonas foi engolido por um peixe, mas que ele ficou vivo por três dias e três noites nas entranhas do peixe (1.17). Quando se considera o amor e misericórdia de Deus, nada deve ser difícil demais para se acreditar. O acontecimento de Jonas ser preservado no ventre da baleia (1.17 - 2.10) foi usado por Jesus como profecia em Mateus 12.39,40 da sua própria morte e ressurreição.
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JONAS
História com sentido profético
Um mensageiro de misericórdia no tempo de Jeroboão II (798-753 aC) no VIII século aC, e uns oitenta anos antes do cativeiro de Israel pela Assíria.
Como indicado em 2Reis 14.25, Jonas era filho do profeta Amitai, nativo de Gate-Hefer, um vilarejo situado a cinco Km em direção ao nordeste de Nazaré, dentro das fronteiras tribais de Zebulom. Profetizando durante o reinado de Jeroboão II e precedendo imediatamente Amós, ele foi um forte nacionalista que estava completamente consciente da destruição que os assírios haviam feito em Israel através dos anos. Jonas achou difícil aceitar o fato de que Deus pudesse oferecer misericórdia a Nínive da Assíria, uma vez que seus habitantes mereciam um julgamento severo.
Ele foi o único profeta mandado para pregar aos gentios. Elias foi mandado para Sarepta para morar lá durante uma temporada (1Reis 17.8-10), e Eliseu viajou a Damasco (2Reis 8.7), mas somente a Jonas é que foi dada uma mensagem de arrependimento e misericórdia, para pregar diretamente a uma cidade gentia. Sua relutância em ir pregar estava baseada num desejo de ver seu declínio culminar numa completa perda de poder. Também ele temeu que Deus pudesse mostrar misericórdia , deste modo oferecendo aos assírios a oportunidade de molestar Israel.
O nome de Jonas significa “pomba” ou “pombo”. Quanto ao caráter, ele é representado como obstinado, irritado, mal-humorado, impaciente e por seu hábito de viver somente com seu clã. Politicamente, é obvio que ele era um amante leal de Israel e um patriota comprometido.
Religiosamente, ele professava um temor ao Senhor como Deus do céu, o Criador do mar e da terra. Mas sua primeira desobediência intencional, sua posterior relutante obediência e a sua ira sobre a extensão de misericórdia aos ninivitas revelam óbvias incoerências na aplicação da sua fé. A história termina sem indicar como Jonas respondeu à exortação e à lição objetiva de Deus.
Os assírios pagãos, inimigos de Israel de longa data, eram uma força dominante entre os antigos de aproximadamente 885 a 665 aC. Relatos do Antigo Testamento descrevem seus saques contra Israel e Judá, onde eles destruíram a zona rural e levaram cativos. O poder assírio era mais fraco durante o tempo de Jonas, e Jeroboão II foi capaz de reivindicar áreas da Palestina desde Hamate localizada em direção ao sul, até o mar Morto, como havia sido profetizado por Jonas (2Reis 14.25).
O livro de Jonas, embora tenha sido colocado entre os profetas no cânon, é diferente do outros livros proféticos, pois ele não tem uma profecia que não contenha uma mensagem; a história é a mensagem. A história recorda um dos mais profundos conceitos teológicos encontrados no Antigo Testamento. Deus ama todas as pessoas e deseja compartilhar seu perdão e misericórdia com elas. Israel havia sido encarregado de entregar aquela mensagem, mas, de algum modo, eles não compreenderam a importância dela. Essa falha conseqüentemente levou-os a um orgulho religioso extremo. No Livro de Jonas, pode ser encontrada a semente do farisaísmo no Novo Testamento.
Deus ordenou a Jonas, o profeta, para levantar-se e ir 1300 km para o oriente, a Nínive, uma cidade dos temidos e odiados assírios. Sua mensagem é para ser um chamado ao arrependimento e uma promessa de misericórdia, caso eles responda positivamente. Jonas sabe que, se Deus poupar Nínive, então aquela cidade estará livre para saquear e roubar Israel novamente. Esse patriotismo nacionalista e seu desdém a que a misericórdia seja oferecida para pessoas que não fazem parte do concerto induzem Jonas a decidir deixar Israel e “fugir de diante da face do Senhor”. Sem dúvida, ele esperava que o Espírito da profecia não o seguisse. Jonas está descontente e de algum modo se convence do que uma viagem a Társis irá livrá-lo da responsabilidade que Deus colocou sobre ele.
A viagem a Társis logo fornece a evidência de que a presença e a influência do Senhor não estão restritas à Palestina. Deus manda uma tempestade para golpear o navio e causar circunstâncias que conduzem Jonas face a face ao seu chamado missionário. Após determinarem que Jonas e seu Deus sejam responsáveis pela tempestade, e após esgotarem todas as alternativas, os marinheiros atiraram Jonas ao mar. Sem dúvida, Jonas e os marinheiros acharam que esse seria o fim de Jonas; mas Deus havia preparado um grande peixe para engolir Jonas e, após três dias e três noites, o peixe o jogou em terra firme.
Novamente, Deus manda Jonas levantar e ir a Nínive para entregar a mensagem de libertação. Desta vez, o profeta concorda relutantemente em fazer a viagem e entregar a mensagem de Deus. Para seu espanto, os ninivitas, desde a pessoa mais humilde até o rei, se arrependeram e mostraram isso através do jejum cerimonial, vestindo-se de panos de saco e assentando-se sobre a cinza. Até mesmo os animais são obrigados a participar dessa conduta humilde.
O coração de Jonas ainda não está mudado, e ele reage com ira e confusão. Porque Deus teria misericórdia de pessoas que abusaram da nação de Israel? Talvez esperando que o arrependimento não tivesse sido genuíno, ou que Deus fosse escolher outra estratégia, Jonas constrói um abrigo numa colina, com vista para a cidade do lado oriente. Lá, ele aguarda do dia indicado para o julgamento.
Deus usa esse tempo de esperar para ensinar uma valiosa lição a Jonas. Ele prepara uma aboboreira para crescer durante a noite, num lugar que fizesse sombra sobre a cabeça de Jonas. O profeta se regozija na sua boa sorte. Então, Deus prepara um bicho pra comer o caule da aboboreira e a faz secar.
Ele, mais adiante, intensifica a situação desconfortável de Jonas, ao trazer um vento calmoso, vindo do oriente, para secar o corpo morto de sede de Jonas. Ele lamenta a morte da aboboreira e expressa seu descontentamento a Deus. Deus lhe responde mostrando a incoerência de estar preocupado com uma aboboreira, mas estar totalmente despreocupado acerca do destino dos habitantes de Nínive, a quem Deus amava.
E Espírito de Deus inspirou Jonas a profetizar naquela terra e a sua posição seria recuperada por Israel. Isso aconteceu sob a liderança de Jeroboão II (2Reis 14.25).
Quando o Espírito conduziu Jonas para ir a Nínive profetizar contra o povo, o profeta se recusou a seguir a orientação do Senhor. O Espírito de Deus não cessou sua obra, mas continuou a intervir na vida de Jonas e a induzi-lo a fazer a vontade de Deus. Quando Jonas se arrependeu, o Espírito operou um arrependimento piedoso no coração do povo e eles responderam à mensagem de julgamento. Quando Jonas se recusou a aceitar esta obra divina, o Espírito Santo mostrou a ele o contraste entre sua preocupação com uma aboboreira e a preocupação de Deus com os habitantes da cidade.
Não é só maravilhoso que Jonas foi engolido por um peixe, mas que ele ficou vivo por três dias e três noites nas entranhas do peixe (1.17). Quando se considera o amor e misericórdia de Deus, nada deve ser difícil demais para se acreditar. O acontecimento de Jonas ser preservado no ventre da baleia (1.17 - 2.10) foi usado por Jesus como profecia em Mateus 12.39,40 da sua própria morte e ressurreição.
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dezembro 06, 2008
Na frieza da máquina virtual, o calor do Amor de Cristo Jesus...
...
Por muitas das vezes que passamos em frente às telas de nossas máquinas virtuais, às vezes somos criticados por esta atitude, entretanto, muitos não sabem que através de uma singela mensagem de um irmão a outro, está nada mais que, o sublime Amor de Jesus Cristo...
Temos escrito diversas mensagens, e não tão poucas são as retribuições de apreço ao que escrevemos, porém, nada mais são que, respostas de nosso Amado Salvador às orações e à meditação nas Sagradas Escrituras, comparando o modelo de vida cristã de nossos dias ao modelo de vida cristã atribuído por Deus, a nós, os crentes...
Diversas são, as manifestações de apreço de nossos amados irmãos às nossas mensagens, as quais, como já afirmamos, recebemo-las, como advindas do Trono de Deus Pai:
- "Excelente este espaço, e as mensagens que você tem me enviado por e-mail. Muita edificação!"
- "Lindo post! Continuo aprendendo, que bom!! Gosto de blogs que estão a serviço do Senhor!!!"
- "Como muitas vezes ouvi por aí: Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos."
- "sinto revolta 'santa' nos seus posts.. Tomara que o povo de Deus em todas as nações pudesse receber em discernimento a voz de nosso Deus no coração.."
- "Fico feliz de ter lido essas palavras aqui, sabe?"
- "Que Bênção esse seu blog, bastante conteúdo e objetivo."
- "Graça e paz meu irmão gostei muito de ter visitado o seu blog."
- "Gosto dos seus posts ainda assim, sendo polêmicas as suas perguntas."
- "Sempre percebi em suas palavras as marcas de um homem temente a Deus e a sua Palavra, que procura sempre demonstrar o amor gracioso do nosso Senhor Jesus Cristo para com a humanidade."
Mas, também, na contramão há os que nos são contrários, porém, sentimo-nos à vontade de poder estar fazendo o que nos é agraciado pelo Espírito Santo, não para agradar a homens, mas, única e exclusivamente, chamar a atenção destes, que se dizem “povo de Deus”:
- O Senhor nos tem preparado um melhor lugar, e eterno!
Enfim, amados, são dezenas de mensagens que nos chegam, nos mostrando que o Caminho a seguir é Jesus Cristo, através de Sua Palavra de Amor, Força e Sabedoria, aos nossos amados irmãos que nos tem agraciado com suas preciosas mensagens e visitas:
Deus os abençoe ricamente!
...
Por muitas das vezes que passamos em frente às telas de nossas máquinas virtuais, às vezes somos criticados por esta atitude, entretanto, muitos não sabem que através de uma singela mensagem de um irmão a outro, está nada mais que, o sublime Amor de Jesus Cristo...
Temos escrito diversas mensagens, e não tão poucas são as retribuições de apreço ao que escrevemos, porém, nada mais são que, respostas de nosso Amado Salvador às orações e à meditação nas Sagradas Escrituras, comparando o modelo de vida cristã de nossos dias ao modelo de vida cristã atribuído por Deus, a nós, os crentes...
Diversas são, as manifestações de apreço de nossos amados irmãos às nossas mensagens, as quais, como já afirmamos, recebemo-las, como advindas do Trono de Deus Pai:
- "Excelente este espaço, e as mensagens que você tem me enviado por e-mail. Muita edificação!"
- "Lindo post! Continuo aprendendo, que bom!! Gosto de blogs que estão a serviço do Senhor!!!"
- "Como muitas vezes ouvi por aí: Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos."
- "sinto revolta 'santa' nos seus posts.. Tomara que o povo de Deus em todas as nações pudesse receber em discernimento a voz de nosso Deus no coração.."
- "Fico feliz de ter lido essas palavras aqui, sabe?"
- "Que Bênção esse seu blog, bastante conteúdo e objetivo."
- "Graça e paz meu irmão gostei muito de ter visitado o seu blog."
- "Gosto dos seus posts ainda assim, sendo polêmicas as suas perguntas."
- "Sempre percebi em suas palavras as marcas de um homem temente a Deus e a sua Palavra, que procura sempre demonstrar o amor gracioso do nosso Senhor Jesus Cristo para com a humanidade."
Mas, também, na contramão há os que nos são contrários, porém, sentimo-nos à vontade de poder estar fazendo o que nos é agraciado pelo Espírito Santo, não para agradar a homens, mas, única e exclusivamente, chamar a atenção destes, que se dizem “povo de Deus”:
- O Senhor nos tem preparado um melhor lugar, e eterno!
Enfim, amados, são dezenas de mensagens que nos chegam, nos mostrando que o Caminho a seguir é Jesus Cristo, através de Sua Palavra de Amor, Força e Sabedoria, aos nossos amados irmãos que nos tem agraciado com suas preciosas mensagens e visitas:
Deus os abençoe ricamente!
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dezembro 04, 2008
Entendendo as Promessas de Deus quanto às bênçãos materiais
...
“Bem-aventurados aqueles servos, aos quais o senhor, quando vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará reclinar-se à mesa e, chegando-se, os servirá.” (Lucas 12.16-37)
Em seu poderoso sermão do monte (Mateus 6.25-33), Cristo tratou de nossa necessidade de bênçãos materiais, dadas por Deus. Em Mateus 6, Cristo reafirmou e reafirma aos crentes de hoje, que Deus proverá as necessidades básicas daqueles que buscam Seu reino. Assim como Ele alimenta as aves e veste as ervas, quanto mais dará aos Seus filhos que são criados a sua própria imagem. Um verdadeiro filho de Deus nunca irá se preocupar com suas necessidades materiais. Desde que o crente não seja indolente, preguiçoso, Deus proverá.
Há, no entanto, religiões e pregadores, que levam a promessa de Deus muito além do que Ele disse. Estes grupos e homens ensinam que, por servir a Deus, podemos ganhar riqueza bem além do que é suficiente para as nossas necessidades materiais mínimas. Geralmente, estes grupos ensinam que o cristão pode também ter boa saúde e que os problemas físicos terminariam se ele servir a Deus fielmente e se contribuir generosamente para a "igreja".
Ainda que estas promessas soem muito bem, Deus em nenhum lugar de Sua Palavra nos deu tais esperanças. Aqueles que as ensinam, enganam os ouvintes e condenam suas próprias almas, por acrescentarem à Palavra de Deus (Apocalipse 22.18). Se estas doutrinas estão em conflito com as Escrituras, então por que os homens as ensinam?
Primeiro, como em todas as coisas, há alguns que ensinam estas doutrinas simplesmente para aumentar seus próprios ganhos. Usando os desejos daqueles que querem uma vida financeiramente melhor, ou uma melhor saúde física, estes falsos mestres prometem resultados para aqueles que contribuírem "generosamente". Esse dinheiro é então usado para o ganho pessoal, em vez da obra de Deus, o pretexto para o qual foi dado. Esta prática é muito similar à dos falsos mestres, descrita na Bíblia. Note uma descrição em particular em 2Pedro 2. Descrevendo os falsos mestres, Pedro disse:
... "tendo olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado, engodando almas inconstantes, tendo coração exercitado na avareza, filhos malditos" (vs. 14);
... "abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça" (vs. 15);
... "porquanto, proferindo palavras jactanciosas de vaidade, engodam com paixões carnais, por suas libertinagens, aqueles que estavam prestes a fugir daqueles que andam no erro" (vs. 18).
Os falsos mestres, tanto naquele tempo como agora, freqüentemente procuram ganho financeiro ao enganar, de propósito, aqueles que sinceramente se esforçam para servir a Deus.
Segundo, há outro tipo de mestre que ensina as mesmas doutrinas, e também crê que estas doutrinas são verdadeiras e são promessas de Deus. Infelizmente, no seu erro, ele dá a oportunidade para o inimigo desencaminhar outras pessoas.
Note a história de Simão, o Mágico, em Atos 8. Através de suas práticas, ele convenceu os homens de que ele era de Deus, e que fazia essas coisas em nome de Deus (Atos 8.9-11). Ainda que feitas em nome de Deus, as práticas de Simão afastavam os homens de Deus. Como Simão, o inimigo usa os homens da mesma maneira, hoje em dia, quer eles ensinem para o seu ganho pessoal, quer creiam que estão certos com Deus.
Há muitas passagens na Bíblia que desacreditam os ensinamentos destes homens. Tome como exemplo as vidas dos apóstolos de Cristo. Certamente, estes homens eram fiéis filhos de Deus, entretanto Jesus não fez promessas de "saúde e riqueza" a eles.
Conforme lemos no Novo Testamento, vemos esses homens sofrendo por Deus (Atos 12.1-2; 14.19, etc.). Também lemos, em Atos 7, sobre o fiel Estêvão sendo apedrejado pelo seu serviço a Deus e, em Filipenses 2:26, que Epafrodito estava doente, à beira da morte. Todos estes exemplos, e muitos outros, mostram serem estas promessas fraudulentas. Deus nunca prometeu ao seu povo sucesso financeiro nem saúde física. Precisamos ser muito cuidadosos para não sermos apanhados por aqueles que ensinam tais doutrinas.
Depois de examinar estas coisas, pode-se perguntar: "Por que Deus não prometeu tais bênçãos aos seus fiéis seguidores?"
Examinemos algumas passagens, que explicarão esta decisão.
Em sua conversa com o moço rico, Cristo afirmou que é difícil para um rico entrar no Reino do Céu (Mateus 19.23). Por que isto? As riquezas, muitas vezes, dão às pessoas muita confiança em suas próprias habilidades e, assim, elas esquecem que precisam de Deus.
Certamente, o relato em Mateus 19 mostra este problema, claramente. Cristo também disse, em sua parábola sobre os solos, que as riquezas podem "afogar" a palavra, até o ponto em que se deixará o Senhor para ir à procura de interesses terrenos (Mateus 13.22).
Os Salmos salientam problemas semelhantes. O Salmo 52:7 fala de um homem que confia mais nas riquezas do que em Deus e o Salmo 61.10 adverte para não prendermos nossos corações em nossas riquezas.
Muitos não podem controlar as tentações causadas pela riqueza e Deus não permite tentações acima do que os homens podem suportar (1Coríntios 10.13). Deus não quer que nada faça com que o homem pare de procurar um lar eterno, com Ele, no céu.
Com referência à saúde, Deus, às vezes, permite que problemas físicos nos testem e nos edifiquem nossa fé nele. Pedro tratou de um sofrimento um tanto diferente em sua primeira carta, mas o princípio é o mesmo. Note 1Pedro 1.7.
Talvez Deus use os problemas físicos para ensinar a necessidade de termos mais fé nEle. Deus pode conceder riqueza a Seus filhos se eles puderem manter a perspectiva certa. Ele também pode dar boa saúde para aqueles que O seguem. Contudo, nenhum homem deveria ensinar que essas coisas são prometidas, porque Deus jamais afirmou. Qualquer que seja nossa situação na vida, devemos estar contentes por confiar em Deus e acreditar que Ele está provendo o melhor para nós, espiritualmente.
O que nunca podemos deixar de lembrar é que Deus fez uma promessa maior do que qualquer coisa que podemos experimentar na terra: Deus prometeu aos Seus filhos uma eternidade com Ele.
Voltando ao sermão do monte, Cristo afirmou em Mateus 5.12 que, ainda que as coisas possam não ser fáceis, na terra, o prêmio do céu compensará, de sobra, qualquer sofrimento que tenhamos aqui. Não nos tornemos, nunca, tão preocupados com riquezas e saúde, ou com a falta delas, que perderemos a promessa que nos foi feita: “um lar com nosso Senhor”.
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“Bem-aventurados aqueles servos, aos quais o senhor, quando vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará reclinar-se à mesa e, chegando-se, os servirá.” (Lucas 12.16-37)
Em seu poderoso sermão do monte (Mateus 6.25-33), Cristo tratou de nossa necessidade de bênçãos materiais, dadas por Deus. Em Mateus 6, Cristo reafirmou e reafirma aos crentes de hoje, que Deus proverá as necessidades básicas daqueles que buscam Seu reino. Assim como Ele alimenta as aves e veste as ervas, quanto mais dará aos Seus filhos que são criados a sua própria imagem. Um verdadeiro filho de Deus nunca irá se preocupar com suas necessidades materiais. Desde que o crente não seja indolente, preguiçoso, Deus proverá.
Há, no entanto, religiões e pregadores, que levam a promessa de Deus muito além do que Ele disse. Estes grupos e homens ensinam que, por servir a Deus, podemos ganhar riqueza bem além do que é suficiente para as nossas necessidades materiais mínimas. Geralmente, estes grupos ensinam que o cristão pode também ter boa saúde e que os problemas físicos terminariam se ele servir a Deus fielmente e se contribuir generosamente para a "igreja".
Ainda que estas promessas soem muito bem, Deus em nenhum lugar de Sua Palavra nos deu tais esperanças. Aqueles que as ensinam, enganam os ouvintes e condenam suas próprias almas, por acrescentarem à Palavra de Deus (Apocalipse 22.18). Se estas doutrinas estão em conflito com as Escrituras, então por que os homens as ensinam?
Primeiro, como em todas as coisas, há alguns que ensinam estas doutrinas simplesmente para aumentar seus próprios ganhos. Usando os desejos daqueles que querem uma vida financeiramente melhor, ou uma melhor saúde física, estes falsos mestres prometem resultados para aqueles que contribuírem "generosamente". Esse dinheiro é então usado para o ganho pessoal, em vez da obra de Deus, o pretexto para o qual foi dado. Esta prática é muito similar à dos falsos mestres, descrita na Bíblia. Note uma descrição em particular em 2Pedro 2. Descrevendo os falsos mestres, Pedro disse:
... "tendo olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado, engodando almas inconstantes, tendo coração exercitado na avareza, filhos malditos" (vs. 14);
... "abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça" (vs. 15);
... "porquanto, proferindo palavras jactanciosas de vaidade, engodam com paixões carnais, por suas libertinagens, aqueles que estavam prestes a fugir daqueles que andam no erro" (vs. 18).
Os falsos mestres, tanto naquele tempo como agora, freqüentemente procuram ganho financeiro ao enganar, de propósito, aqueles que sinceramente se esforçam para servir a Deus.
Segundo, há outro tipo de mestre que ensina as mesmas doutrinas, e também crê que estas doutrinas são verdadeiras e são promessas de Deus. Infelizmente, no seu erro, ele dá a oportunidade para o inimigo desencaminhar outras pessoas.
Note a história de Simão, o Mágico, em Atos 8. Através de suas práticas, ele convenceu os homens de que ele era de Deus, e que fazia essas coisas em nome de Deus (Atos 8.9-11). Ainda que feitas em nome de Deus, as práticas de Simão afastavam os homens de Deus. Como Simão, o inimigo usa os homens da mesma maneira, hoje em dia, quer eles ensinem para o seu ganho pessoal, quer creiam que estão certos com Deus.
Há muitas passagens na Bíblia que desacreditam os ensinamentos destes homens. Tome como exemplo as vidas dos apóstolos de Cristo. Certamente, estes homens eram fiéis filhos de Deus, entretanto Jesus não fez promessas de "saúde e riqueza" a eles.
Conforme lemos no Novo Testamento, vemos esses homens sofrendo por Deus (Atos 12.1-2; 14.19, etc.). Também lemos, em Atos 7, sobre o fiel Estêvão sendo apedrejado pelo seu serviço a Deus e, em Filipenses 2:26, que Epafrodito estava doente, à beira da morte. Todos estes exemplos, e muitos outros, mostram serem estas promessas fraudulentas. Deus nunca prometeu ao seu povo sucesso financeiro nem saúde física. Precisamos ser muito cuidadosos para não sermos apanhados por aqueles que ensinam tais doutrinas.
Depois de examinar estas coisas, pode-se perguntar: "Por que Deus não prometeu tais bênçãos aos seus fiéis seguidores?"
Examinemos algumas passagens, que explicarão esta decisão.
Em sua conversa com o moço rico, Cristo afirmou que é difícil para um rico entrar no Reino do Céu (Mateus 19.23). Por que isto? As riquezas, muitas vezes, dão às pessoas muita confiança em suas próprias habilidades e, assim, elas esquecem que precisam de Deus.
Certamente, o relato em Mateus 19 mostra este problema, claramente. Cristo também disse, em sua parábola sobre os solos, que as riquezas podem "afogar" a palavra, até o ponto em que se deixará o Senhor para ir à procura de interesses terrenos (Mateus 13.22).
Os Salmos salientam problemas semelhantes. O Salmo 52:7 fala de um homem que confia mais nas riquezas do que em Deus e o Salmo 61.10 adverte para não prendermos nossos corações em nossas riquezas.
Muitos não podem controlar as tentações causadas pela riqueza e Deus não permite tentações acima do que os homens podem suportar (1Coríntios 10.13). Deus não quer que nada faça com que o homem pare de procurar um lar eterno, com Ele, no céu.
Com referência à saúde, Deus, às vezes, permite que problemas físicos nos testem e nos edifiquem nossa fé nele. Pedro tratou de um sofrimento um tanto diferente em sua primeira carta, mas o princípio é o mesmo. Note 1Pedro 1.7.
Talvez Deus use os problemas físicos para ensinar a necessidade de termos mais fé nEle. Deus pode conceder riqueza a Seus filhos se eles puderem manter a perspectiva certa. Ele também pode dar boa saúde para aqueles que O seguem. Contudo, nenhum homem deveria ensinar que essas coisas são prometidas, porque Deus jamais afirmou. Qualquer que seja nossa situação na vida, devemos estar contentes por confiar em Deus e acreditar que Ele está provendo o melhor para nós, espiritualmente.
O que nunca podemos deixar de lembrar é que Deus fez uma promessa maior do que qualquer coisa que podemos experimentar na terra: Deus prometeu aos Seus filhos uma eternidade com Ele.
Voltando ao sermão do monte, Cristo afirmou em Mateus 5.12 que, ainda que as coisas possam não ser fáceis, na terra, o prêmio do céu compensará, de sobra, qualquer sofrimento que tenhamos aqui. Não nos tornemos, nunca, tão preocupados com riquezas e saúde, ou com a falta delas, que perderemos a promessa que nos foi feita: “um lar com nosso Senhor”.
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