Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020


ICorinthios 10

E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.
[Almeida, 1850]

[782,630]


março 26, 2008

Prosperidade na vida material... até quando?

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Muito se tem falado nos últimos anos, em um ensino exagerado sobre a 'teologia da prosperidade' material. Neste ensinamento, todo crente tem que ser rico, ganhar bem, além de ter saúde plena, sem nunca adoecer. Caso não seja assim, é porque está em pecado ou não tem fé. Afirmam que Jesus prometeu vida em abundância, e, sendo assim, vida em abundância material.

Alguns se dizem profetas, profetizando prosperidade para todo lado, entretanto, devemos examinar a Palavra de Deus que nos ensina que o dom de profecia (1Coríntios 12.10) não confere autoridade ao profeta. A Palavra de Deus garante autoridade aos servos do Senhor (Lucas 24.49; Atos 1.8; Marcos 16.17,18). Mas essa autoridade é da fé no nome de Jesus e da Sua Palavra, e não das experiências pessoais, de visões e revelações atuais. Não existir "nova revelação" da vontade de Deus. Em Atos 20.20 nos relata que tudo está na Bíblia, nada ficou para ser revelado.
Devemos aprender que a realidade que Jesus apresentou e pregou ao mundo é bem diferente da que se está sendo pregada.

O crente em Jesus tem o direito de ser próspero espiritual e materialmente, segundo a bênção de Deus sobre sua vida, sua família, seu trabalho. Mas isso não significa que todos tenham de ser ricos materialmente, no luxo e na ostentação. Ser pobre não é pecado. Não devemos aceitar os exageros da 'teologia da prosperidade'. Deus é fiel em suas promessas. Na vida material, a promessa de bênçãos decorrentes da fidelidade nos dízimos aplica-se à igreja. A saúde é bênção de Deus. Contudo, servos de Deus, humildes e fiéis, adoecem e muitos são chamados à glória, não por pecado ou falta de fé, mas por desígnio de Deus.

De outra sorte, o SENHOR nos ensina (lembra-te de ler todo o contexto onde estes versículos estão inseridos):

“O pão nosso de cada dia nos dá hoje;” (Mateus 6.11)

“Mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte.” (1Pedro 4.16)

“Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.” (1Timóteo 6.8)

“Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.” (Hebreus 13.5)

“Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume;” (Provérbios 30.8)

“Inclina o meu coração aos teus testemunhos, e não à cobiça.” (Salmos 119.36)

“E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.” (Lucas 12.15)

“Melhor é o meu fruto do que o ouro, do que o ouro refinado, e os meus ganhos mais do que a prata escolhida.” (Provérbios 8.19)

Assim, devemos nos resguardar e nos reservar para a busca primordial da santificação, sem a qual, não veremos o Senhor, e, Deus bem sabe o que necessitamos em nossa vida material, portanto, “buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6.33)

Que o Senhor nos ajude a entender melhor essas verdades.

Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém!
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março 25, 2008

LÍDER EVANGÉLICO... falsa nomenclatura?

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O povo que se diz ‘evangélico’ torna-se cada vez mais cego, rebelde, hipócrita, desleal, falso e inconstante. Existe uma certa panelinha de ‘evangélicos’ concentrada principalmente pelas bandas do Sudeste que se acham os ‘santos do pedaço’, somente eles é que acham saber a verdade, somente eles é que sabem escrever o que acham ser a verdade, vivem ‘teologando’ entre si, uma meia dúzia de metidos a besta ‘evangélicos’.

Vivem indicando a leitura de livros e mais livros, lêem dezenas de livros, assembleianos lendo livros de Edir Macedo (há alguma edificação para um verdadeiro cristão que crê em Jesus Crisito para salvação de sua alma, ler um livro deste), e por aí afora, entretanto, quase nenhum deles indica a leitura da Bíblia diariamente, por quê? Porque se alguém for ler a Bíblia todos os dias, não haverá tempo para ler estes livros escritos pelos teólogos do século XXI, aliás, sobre este homens, escritores ‘evangélicos’ do momento, o SENHOR JESUS faz referência sobre eles em Mateus 23, “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas”.

Os ‘evangélicos’ do momento, homens de extrema sabedoria, em suas falas somente ouvimos palavras como exegese, neotestamentário, teologia, hermenêutica, neolegalismo, e por aí afora, falam, escrevem textos sem respaldo bíblico, textos com fundamentos humano, mas sem sabedoria divina, escrevem, escrevem, mas nunca chegam a dizer a verdade, somente ficam indicando algo que ninguém consegue enxergar, escrevem sobre temas, mas escondem o que verdadeiramente se deve falar, mas o SENHOR JESUS nos diz com mansidão e humildade somente o que nos é de edificação, não com palavras que não constam nem em dicionários, mas com palavra de salvação, “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.” “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;” “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.”. São palavras puras do SENHOR JESUS, “Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados.” (Tito1.15).

Há homens e mais homens enchendo as igrejas e suas falas com palavras de ordem, e palavras fora do contexto bíblico levando para si mesmos a glória do SENHOR, querendo ser eles os donos da verdade, uma panela de ‘evangélicos’ pseudo-donos do pedaço.

Ninguém merece o que aí esta, muitos se intitulam e são intitulados ‘líderes evangélicos’, homens que de cima de um púlpito vivem a pregar, ou melhor, a despregar o que os irmãos dizem, vivem a querer ser o que não são vivendo do passado, vivem amaldiçoando o povo de Deus, agredindo o rebanho do Senhor com suas palavras.

Mas, conforme o título deste texto, vamos dividir esta nomenclatura, o ‘líder evangélico’:

LÍDER – Qual o texto bíblico que pode respaldar tal termo aos pastores? Nenhum. Quando o Senhor Jesus chamou a Pedro, nosso Amado Salvador não disse para Pedro liderar, mas para apascentar, João 21.15-17, assim, como todos bem sabem, apascentar é cuidar, socorrer, animar, e não liderar ou mandar, bem como nosso amado irmão Pedro, pastor, assim afirma “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.” (1Pedro 5.2,3), nota-se que o pastor Pedro não disse liderai, mas disse apascentai. Assim, NÃO EXISTE HOMEM QUE SEJA LÍDER NA OBRA DE DEUS, MAS HOMENS HUMILDES QUE AMAM AS OVELHAS DO SENHOR E DE SI DÃO A ELAS.

EVANGÉLICOS – Outro termo que não encontra nenhum respaldo bíblico. Senão vejamos, quando Jesus encontrou-se com Tomé, assim lhe disse em João 20.27: “Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.”, bem como em Antioquia, os discípulos, aqueles que ensinam a palavra de Deus e se reúnem nas igrejas para adorar ao Senhor, foram chamados pela primeira vez, cristãos. Portanto, NÃO EXISTEM EVANGÉLICOS, MAS OS CRENTES EM CRISTO JESUS, OS CRISTÃOS.

Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém!
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março 14, 2008

Um só corpo...

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sabendo que a nossa comunhão é que nos traz verdadeiro entendimento da gloriosa Palavra de Deus, vejamos:

Já há mui tempo se faz ênfase sobre os dirigentes eclesiásticos do séc. XXI, os quais são homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, ingratos, profanos, sem afeto natural, caluniadores, cruéis, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, que infelizmente, nas igrejas as pessoas desavisadas, desatentas e desinteressadas em conhecer a Palavra de Deus, os chamam de "líderes", uma das definições que mais me causa repúdio.

Entretanto, e, para glorificar o nome do Senhor, é o que se cumpre da Palavra de Deus que nos afirma que haveria e há, tais homens: "Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos." (Mateus 24.5,11), "E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição." (1Pedro 2.1).

Aliás, enquanto eu vivia nas trevas, estes homens eram parte do motivo que me levava a afastar cada vez mais da presença do Senhor, não só a mim, mas a muitos outros que não se aproximam de Jesus em função destes cães, porém, agora valorizo cada segundo na presença de nosso amado Salvador, aprendendo com nosso amado Consolador, o Espírito Santo, que a Bíblia se aprende em pouco tempo, porém o entendimento vem nos sendo aprimorado no Amor de Deus, e esse Amor é fazer o que agrada a Deus. E, temos a certeza do que agrada a Deus é nos alegrar do cumprimento da Palavra de Deus, e além, o Senhor dos Exércitos nos ordena de forma Soberana: "E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho; a ele ouvi." (Lucas 9.35). E aquele que dá ouvidos ao Senhor não se confunde com os acontecimentos e se acautela "E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles" (Romanos 16.17).

Sabemos que a unidade da "Igreja de Deus" neste século é fundamental para que vivamos uma vida de inteira comunhão com Cristo Jesus, entretanto, creio que esta unidade nada tem haver com a união das igrejas que por aí estão, mas que esta unidade se dá em Cristo e entre aqueles que realmente desejam buscar a santificação e um Dia glorioso viver com Cristo Jesus, deixando as coisas deste mundo, buscando uma vida de inteira comunhão com Deus. E, esta comunhão com Deus que nos leva a santificação, deve-se dar quando morremos a cada dia para alguma coisa, começamos a mudar nossos trajes cotidianos, a mudar nossa maneira de falar, nossa maneira de agir... Enfim, tudo em nós deve nascer de novo, devemos experimentar o ser uma "nova criatura" e criatura em Cristo Jesus.

Porém, sobre estas igrejas que se intitulam "evangélicas" e sobre estas pessoas que se intitulam "evangélicas", nosso Amado Salvador Jesus Cristo (que nos diz para sermos "crentes", "cristãos" e não "evangélicos"), fez referências sobre elas nas parábolas "das dez virgem" (Mateus 25.1-12) e do "semeador" (Lucas 8.5-15), parábolas onde são narrados tudo quanto se haveria de encontrar nas igrejas e como seria seus membros.

Lucas 8
5 Um semeador saiu a semear a sua semente e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho, e foi pisada, e as aves do céu a comeram;
6 E outra caiu sobre pedra e, nascida, secou-se, pois que não tinha umidade;
7 E outra caiu entre espinhos e crescendo com ela os espinhos, a sufocaram;
8 E outra caiu em boa terra, e, nascida, produziu fruto, a cento por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
9 E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Que parábola é esta?
10 E ele disse: A vós vos é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas aos outros por parábolas, para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam.
11 Esta é, pois, a parábola: A semente é a palavra de Deus;
12 E os que estão junto do caminho, estes são os que ouvem; depois vem o diabo, e tira-lhes do coração a palavra, para que não se salvem, crendo;
13 E os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam;
14 E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo por diante, são sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição;
15 E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança.

Mateus 25
1 ENTÃO o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
2 E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas.
3 As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
4 Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
5 E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram.
6 Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.
7 Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas.
8 E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.
9 Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
11 E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos.
12 E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.

Gostaria de ressaltar sobre a unidade com estes que se dizem "cristãos", mas não vivem conforme a vontade soberana de Deus, se vestem de qualquer maneira, vivem falando gírias, mulheres com cabelos tosados e calças, enfim, vivem nas igrejas como se vivem na vida mundana. Creio que esta unidade é um tanto quanto preocupante, pois sabemos que o Senhor Jesus jamais ensinou seus discípulos a se unirem com os que pregam em nome do Senhor, mas disse que não se impedisse que estes o fizessem:

Marcos 9
38 E João lhe respondeu, dizendo: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue.
39 Jesus, porém, disse: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo falar mal de mim.
40 Porque quem não é contra nós, é por nós.

Bem como nosso amado irmão Paulo, como a exemplo do Senhor Jesus, não orientou a união com aqueles que simplesmente pregam a Jesus, mas não vivem uma vida de humildade e mansidão:

Filipenses 1
15 Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade;
16 Uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões.
17 Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho.
18 Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda.

Como podemos primar pela unidade com aqueles que não querem viver a comunhão com Cristo e sua Igreja "Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós." (1João 2.19), como haver então tal unidade??

Ainda, podemos notar em esta geração, que muitos são os que gostam de escrever sobre a Palavra de Deus, dando seus próprios entendimentos, há vários blogs por aí, entretanto, achando-se mestres, falam, falam, falam, mas na realidade não dizem nada, não chegam ao âmago da questão, não dão as conclusões verdadeiras, não dizem o que realmente deve ser dito, fazem rodeios mas não chegam o ponto fundamental de se servir a Deus, o que nos diz o Senhor: "Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos." (Mateus 11.25) e "Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados." (Tito 1.15).
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março 09, 2008

"O elemento tempo na morte e ressurreição de Yeshua HaMashiach (Jesus)"


As Escrituras nos ensinam o caminho da salvação (O livramento da pena de morte imposta sobre a raça humana pelo pecado) por meio de Yeshua (Jesus), o Filho de Deus. Esta verdade constitui o centro das Escrituras.


O plano da salvação foi proclamado, uma vez e outra, pelos escritores da Bíblia, quando foram dirigidos pela inspiração divina. Tem se utilizado muitos métodos para enfatizá-lo, fazê-lo compreensível e comunicá-lo a nós, tais como: Histórias, Incidentes, Eventos, Parábolas, Exemplos, Ilustrações, Alegorias, Símbolos e por ensinamento direto. Estes métodos estão habilmente mesclados para revelar claramente a vontade e o desejo de Deus para o homem.
Um caminho de vida que prepara homens e mulheres para o glorioso e eterno Reino do Pai Celestial e de Seu Filho.


O MASHIACH E O SINAL DE JONAS
Um dos incidentes interessantes do Tanach (AT) e que está ligado ao tema da salvação, é o que envolve Jonas e o grande peixe. Esta é uma história com uma grande lição: "a lição de obediência". Porém, é mais do que isto. É uma ilustração ou tipo do Mashiach, não em sua rejeição de fazer o que Deus ordenou, mas na experiência de permanecer muito tempo dentro do grande peixe que o Eterno preparou.


Certamente, ninguém havia imaginado alguma relação entre a obra e vida do Mashiach e a experiência de Jonas, de ser jogado de um barco agitado pela tempestade, ao mar, para ser engolido por "um grande peixe".


Porém, o Mashiach não podia deixar de fazer uso desta história em sua pregação, porque não foi um incidente casual. Deus o planejou, e seria fator de vital importância para elucidar o plano da salvação.


Sem o relato do mencionado incidente existiria grave dúvida sobre a veracidade da salvação para o homem, porque se Yeshua (Jesus), o homem que foi declarado como o centro do Plano da Redenção, que deu Sua vida na Cruz do Calvário, não fosse realmente o Filho de Deus, sem pecado, não poderia haver segurança de salvação para ninguém.


Sem contar com a história de Jonas e seu peixe captor, não haveria uma prova positiva com a qual refutar o protesto de que o Mashiach da Bíblia era um impostor; porque Ele mesmo disse a alguns incrédulos escribas e fariseus (os quais haviam duvidado de sua verdadeira identidade, embora O haviam visto fazer milagres), que não seria dado outro sinal além do de Jonas, para provar sua afirmação de ser o MESSIAS.


"...Então alguns escribas e fariseus lhe disseram: Mestre, gostaríamos de ver da tua parte algum sinal. E Ele lhes respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém não se lhe dará outro sinal senão o do profeta Jonas. Pois como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra." (Mt 12:38-40)


Assim parte do plano da salvação está contido nesta história. Se o Mashiach não permanecesse no túmulo o tempo exato especificado neste relato de Jonas, não seria o verdadeiro MESSIAS, portanto, o elemento tempo exato, especificado nos ensinamentos das Escrituras, concernentes à Crucificação e Ressurreição do Mashiach é vital, como o mostraremos.


Ao iniciar uma investigação na Escritura sobre este assunto, assinalamos que Yeshua (Jesus) referiu-se à história mencionada, como uma coisa que realmente aconteceu.


É importante também notar que o relato feito por Mateus do qual Yeshua (Jesus) especificou, ensina que depois de Sua morte, o Mashiach estaria no túmulo por três dias e três noites, ou seja, um total de exatamente 72 horas. O mesmo tempo, portanto, que Jonas ficou confinado dentro do grande peixe. Assim, Jonas foi um tipo de Yeshua (Jesus) no túmulo terreno.

DIFÍCIL DE RESPONDER
Este ensinamento de Yeshua (Jesus), introduz na mente de milhões de religiosos mal informados uma pergunta difícil de responder. Como pode este sinal ser verdadeiro em Yeshua (Jesus)?
Se Yeshua (Jesus) foi crucificado na "sexta-feira santa", posto no túmulo justamente antes do pôr-do-sol deste mesmo dia, e se levantou na manhã de domingo (como poderia sugerir uma leitura superficial de certas passagens da Brit Chadasha (NT), Ele não teria estado no túmulo os três dias e três noites; não poderia ter sido o verdadeiro Messias).


No entanto, o Mashiach especificou claramente (como está registrado em Mateus 12:39, 40) que o único sinal que lhes daria para demonstrar que era o Messias, seriam Seus três dias e três noites sepultado no coração da terra, ou seja, o mesmo tempo que Jonas esteve dentro do grande peixe.


Seria isto uma contradição ou há um modo de harmonizar este relato de Yeshua (Jesus) com a revelação dos fatos ocorridos?


Um exame cuidadoso nos relatos da Brit Chadasha (NT) revelará que não há incompatibilidade, mas completa harmonia. Achar-se-á um esclarecimento definitivo, o qual mostra que Yeshua (Jesus) era verdadeiramente "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29). Além disso, um estudo deste assunto revelará evidência adicional da divina inspiração dos escritos sagrados, e de que Deus é mui exato em tudo o que faz.


Em Jonas 1:17 lemos:
"Deparou o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe..."


Isto esclarece que Jonas esteve verdadeiramente dentro ou sepultado no peixe, três dias completos e três noites completas, o que é equivalente a 72 horas. Antes de acontecer isto, Jonas havia entrado num barco para fugir de seu dever, porém o tempo que permaneceu no navio não conta nos três dias e três noites que esteve dentro do peixe.


Para fazer o tipo verdadeiro, nós não podemos contar o tempo que Mashiach esteve nas mãos dos judeus e dos romanos. Considera-se somente o tempo que esteve no túmulo, exatamente três dias e três noites.


QUANDO YESHUA HAMASHIACH FOI COLOCADO NO TÚMULO?
Ser-nos-ía de grande ajuda, enquanto continuamos o estudo do elemento tempo na crucificação e ressurreição de Mashiach, determinar quando Yeshua (Jesus) foi posto no túmulo. Ele foi colocado ali no mesmo dia que foi crucificado; precisamente na tarde deste dia, próximo ao pôr-do-sol.


Com relação a isto, citamos o relato do seu sepultamento como está registrado em Marcos 15:42-43:


"E quando já era tarde (pois era a preparação, isto é, a véspera de sábado), foi José de Arimatéia, membro ilustre do Sinédrio, que também esperava o Reino de Deus, apresentou-se corajosamente a Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus."


O mesmo relato encontra-se em Lc 23:52-54


"Este foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Tendo descido-o da cruz, envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro aberto na rocha, no qual ninguém ainda tinha sido sepultado. E era véspera da Páscoa, e estava para raiar o sábado."


Estes versos logicamente fixam uma questão: Que dia da semana era este chamado sábado? Que dia era este chamado de "a preparação"?


De acordo com o quarto mandamento do decálogo, como se encontra em Êxodo 20:8-11, o sétimo dia da semana está designado como Sábado, o qual segue-se chamado até hoje de Sábado.
Portanto, se o Sábado mencionado em Lucas 23:54 era o sétimo dia da semana (de acordo com o quarto mandamento) bem poderia ser determinado que a sexta-feira (o dia anterior ao sábado) fosse o dia da preparação, mencionando neste mesmo verso. Assim que, por este raciocínio e relato da Escritura, parece que o Mashiach foi crucificado e sepultado na sexta-feira, precisamente antes do pôr-do-sol.


Esta é a conclusão comumente aceita e, aparentemente, tem fundamento bíblico. Se esta conclusão é correta, o Mashiach não cumpriu a profecia que disse, relacionada a Si mesmo. Porque, se ressuscitou no domingo de manhã, como geralmente se crê, Ele esteve no túmulo somente duas noites e um dia: sexta-feira de noite (uma noite), o dia de sábado (um dia), e a noite depois do pôr-do-sol do sábado (duas noites).


Ainda se contássemos o curto período entre o tempo que foi posto no túmulo e o pôr-do-sol como mais um dia, a conta só mudaria para Dois dias e duas noites, ou seja, um dia e uma noite menos que o tempo que o Mashiach disse que permaneceria no túmulo. E se não esteve ali o tempo completo que Ele prometeu, teria sido um impostor, porque Ele assegurou que este seria o único sinal dado.


Qualquer tentativa de contar alguma parte do dia de domingo como outro dia completo, no qual Mashiach poderia ter estado no túmulo antes de ressuscitar, teria que ser rejeitada, porque o anjo (de acordo com o relato de João 20:1) disse às mulheres que foram ao túmulo antes da saída do sol, que o Mashiach já havia ressuscitado e já havia saído. João especifica no seu evangelho que a visita foi feita "...Quando ainda estava escuro." Portanto, devemos estar seguros de que há algum equívoco com a teoria da crucificação na sexta-feira e da ressurreição no domingo pois Yeshua é o verdadeiro Messias e sempre disse a verdade.


Assim, é necessário investigar mais profundamente, para encontrarmos uma explicação harmoniosa e real para estes acontecimentos.


QUANDO YESHUA (JESUS) HAMASHIACH DEIXOU O TÚMULO?
Antes de responder a pergunta do subtítulo, faremos outra: Quando o Mashiach foi colocado no túmulo?


Procederemos desse modo para melhor entendermos e obtermos respostas claras, porque o tempo em que o Mashiach foi posto no túmulo pode ser determinado considerando-se primeiramente o momento em que Ele rompeu sua sepultura.


A ressurreição de Mashiach, levantando-se dos mortos foi um acontecimento maravilhoso. Todos os escritores dos evangelhos testificam o fato da ressurreição, porém, surpreendentemente, nenhum deles menciona o minuto exato em que houve este acontecimento. Não é correto dizer que a Bíblia não nos dá bastante informação sobre o tempo da ressurreição, ou seja, o dia e a parte exata do dia em que ocorreu.


Transcrevamos exatamente o que cada escritor do evangelho nos diz sobre a ressurreição:
MARCOS: "...no primeiro dia da semana, de manhã cedo, chegaram ao sepulcro quando o sol já era nascido. Diziam entre si: Quem nos há de revolver a pedra da boca do sepulcro? Mas, olhando viram revolvida a pedra, a qual era muito grande. Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido de uma túnica branca, e ficaram assustadas. Ele disse-lhes: Não temais, buscai a Jesus o Nazareno que foi crucificado: ressuscitou, não está aqui, eis o lugar onde o depositaram." (Mar. 16:2-6)


Nota-se que Marcos não dá nenhuma indicação do tempo em que Yeshua (Jesus) saiu do túmulo. Somente diz que algumas mulheres fizeram uma visita ao túmulo "ao sair do sol", unicamente para saber que o Mashiach não estava ali.


JOÃO: “E no primeiro dia da semana, foi Maria Madalena ao sepulcro, de manhã, sendo ainda escuro, e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde o puseram. Partiu então Pedro com o outro discípulo e foram ao sepulcro. Corriam ambos juntos, mas o outro discípulo corria mais do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Tendo se inclinado viu os lençóis postos no chão e o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus, o qual não estava com os lençóis, mas dobrado num lugar a parte.” (João 20:1-7).


LUCAS: "E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra do sepulcro revolvida. E entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões, com vestidos resplandecentes. E, estando elas atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Porque procurais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia". (Lc 24:1)


Tão pouco Lucas dá algum indício de quando o Mashiach partiu do sepulcro. Somente confirma o relato dos outros escritores: que o Mashiach já havia saído quando as mulheres chegaram.
Porém, devemos observar que não lemos o relato da ressurreição que nos dá Mateus no seu evangelho.


Mateus revela o tempo: "No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste alva como a neve. E os guardas tremeram apavorados, e ficaram como se estivessem mortos. Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse; Não temais; porque eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui: ressuscitou como havia dito. Vinde ver onde ele jazia." (Mateus 28:1-6)


Nestes versos encontramos que Mateus acrescenta uma informação muito importante referente ao acontecimento, não encontrando contradição alguma no seu relato. Mateus é o único escritor do Evangelho que assinala o tempo da ressurreição. Ele escreve de uma visita feita ao túmulo antes de começar o primeiro dia da semana: "No findar do sábado ao entrar o primeiro dia da semana..." Ele não diz exatamente quanto tempo antes de o dia seguinte começará, porém está definindo que foi à tarde, na última hora do sábado semanal.


Isto explica completamente porque o Mashiach não estava no túmulo quando O visitaram de manhã ou de madrugada, depois do sábado (ao começar o primeiro dia da semana, hoje chamado domingo).


As mulheres, no relato de Mateus, estavam ali (nas redondezas pelo menos) no tempo da ressurreição, porque Mateus relata que "houve um grande terremoto: porque o anjo do Eterno, descendo do céu e chegando, havia revolvido a pedra e estava sentado sobre ela..." Elas, no entanto, não viram realmente que o Mashiach foi levado do túmulo.


Note-se que Mateus detalha o tempo da ressurreição com duas expressões diferentes: "no fim do sábado" e "quando começava a amanhecer o primeiro dia da semana", ou "ao entrar o primeiro dia". Estes são sinônimos, já que o sábado termina no pôr-do-sol. (Leia Lev. 23:32)


O SIGNIFICADO DA PALAVRA "AMANHECER"

A palavra amanhecer em Mateus 28:1 merece uma explicação. Embora seja aplicada usualmente como "manhã", na linguagem bíblica, neste caso específico, não indica o tempo de saída do sol, mas o começar de um dia completo de 24 horas.


Primeiramente, Mateus acaba de dizer que era "No fim do sábado...", isto porque o sábado termina no pôr-do-sol, portanto, seria impossível neste caso, a palavra "amanhecer", significar o romper do sol porque o sol não se levanta senão 12 horas mais tarde. Não poderia ser o fim do sábado e a manhã de domingo ao mesmo tempo.


Em segundo lugar, a palavra "amanhecer" foi usada aqui como um verbo e não como um sujeito.
Note-se que as palavras não são: "...no amanhecer" mas "quando começava a amanhecer..." ou ao entrar o primeiro dia..." Como verbo, o dicionário de Wester define a palavra amanhecer: "começar a aparecer, desenvolver, dar promessa, primeira aparência, princípio...", portanto, devemos entender que a ressurreição aconteceu quando o primeiro dia da semana estava perto, iniciando, começando a aparecer, quando o crepúsculo e a grande escuridão deram promessa de um novo dia que ia começar; porém definitivamente ANTES e não DEPOIS. A ressurreição foi efetuada no final de um dia e não no princípio de outro.


O termo amanhecer nesta passagem deriva-se da palavra grega "epiphosko". O "Greek and English Lexicon of the New Testament" de Parkhurst define: Aproximar-se, como o Sábado judeu, que começa na tarde". Para confirmá-lo consulte Levítico 23:32 e Neemias 13:19.
Assim, o verbo está claramente usado. Compare Luc. 23:54 e João 19:31 com Deut. 21:22,23 e com a mesma visão pode-se compreender o relato de Mateus 28:1. Ou seja, NA TARDE DE SÁBADO, quando os judeus estavam esperando o princípio do primeiro dia (domingo) da semana.


A palavra "amanhecer" ou "ao entrar" consiste num forte obstáculo à idéia de uma ressurreição no domingo de manhã, já que Mateus nos diz que sucediam estas coisas enquanto estava amanhecendo ou aproximando-se o primeiro dia da semana e isto nos prova que o primeiro dia da semana não havia ainda chegado. A ressurreição aconteceu na parte final do sábado.
Neste ponto, seria conveniente notar como outros homens traduziram Mateus 28:1, ou ao menos uma parte do verso. A seguir, consideremos um pouco destas traduções das Escrituras:


Versão Revisada e Versão Americana: "Na tarde de sábado..."
Almeida - Rev. e atualizada: "No findar do Sábado..."
Peshito Syriac: "E no encerrar do sábado..."
Novo Testamento da União Americana da Bíblia (Publicada pela Sociedade Publicadora Batista Americana): "Era tarde no sábado..."
Dean Alfred: "E no fim do sábado..."
Rotherman: "Na tarde da semana, quando estava a ponto de amanhecer o primeiro dia da semana...".
George Ricker Berry (Em seu Novo Testamento Grego Interlinear): "Na tarde do Sábado, quando estava escurecendo para o primeiro dia da semana..."
James Moffatt: "No encerramento do sábado, quando o primeiro dia da semana estava amanhecendo..."


A tradução grega (mais antiga que qualquer outro texto grego conhecido), The Sinaitic Palimpset, confirma as traduções citadas: "Na tarde do Sábado, quando o primeiro dia da semana amanhecia..." A tradução grega original revela que não há erro na versão do Rei Tiago (Inglês) em Mateus 28:1.


Vejamos uma tradução de Mateus 28:1-7:
"Na tarde de sábado, quando estava escurecendo para o primeiro dia da semana, vieram Maria Madalena e a outra Maria para ver o sepulcro. E eis que houve um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, vindo, tirou a pedra da porta e estava sentado sobre ela. E sua aparência era como de um relâmpago e seu vestido branco como a neve. E com temor dele, os guardas que cuidavam tremeram e estavam como mortos. Porém o anjo respondendo, disse as mulheres: Não temais porque sei que procurais a Jesus que foi crucificado. Não está aqui, porque ressuscitou, como disse. Vinde, vede o lugar onde foi posto o Senhor. E ide logo, dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dos mortos".


Isto fica confirmado com a "tradução interlinear do Novo Testamento Grego" por George Ricker Berry, Ph. D., Universidade de Chicago e Universidade Colgate, Departamento de Línguas Semíticas.


Assim, à primeira vista, poderíamos estranhar que a ressurreição tivesse ocorrido antes do pôr-do-sol. Ao entanto, pensando mais detidamente, descobrimos que é exatamente neste momento do dia em que deveria acontecer (e tinha que ser assim) para que as palavras proféticas de Yeshua (Jesus) se cumprissem exatamente.


Até aqui encontramos o tempo aproximado da ressurreição. No fim do sábado semanal. Porém, quando comparamos com o tempo em que se presume que o Mashiach foi posto no túmulo, a investigação que fizemos sobre o elemento tempo em nosso estudo, parece ainda mais confusa.
Se o Mashiach, como se diz, foi colocado no túmulo antes do crepúsculo da sexta-feira, e ressuscitou antes do crepúsculo de sábado, logo esteve no túmulo somente 24 horas, ou seja, um dia e uma noite.


Isto não pode ser verdade, porque então não teria sentido nenhum dizer que o dia depois da ressurreição era "o terceiro dia desde que aconteceu..." (Lucas 24:21)
Yeshua (Jesus) disse que estaria no túmulo três dias e três noites, portanto, visto que Ele ressuscitou no fim do sábado, temos somente que contar para trás até o tempo que Ele profetizou que estaria ali, para determinar quando foi posto no sepulcro.


Esta conta para trás nos leva precisamente ao crepúsculo de quarta-feira, o que significa que Yeshua (Jesus) foi crucificado neste dia e não na sexta-feira.


Agora pode-se ver claramente porque trabalhamos tanto com a pergunta referente ao tempo em que Mashiach saiu do túmulo, para poder dar resposta à pergunta anterior: quando Yeshua (Jesus) HaMashiach foi posto no túmulo?


Porém... poderia perguntar-se: Como pode ser isso? Como poderia Mashiach ser crucificado na quarta-feira, quando está claramente relatado que o dia da crucificação foi dia da preparação para o sábado?


João, o Evangelista - nos dá a resposta: "Então os judeus, porque era véspera da Páscoa, para que os corpos não fossem retirados da cruz no sábado pois era grande o dia de sábado, rogaram a Pilatos que lhes quebrassem as pernas, e fossem retirados". (João 19:31)
Isto mostra que o Mashiach foi crucificado um dia antes do chamado "grande dia de sábado". Este era o sábado, sétimo dia da semana? Não, não era. Não podia ser, porque o sábado semanal designado como descanso nos Dez Mandamentos, nunca se lhe chamou ou referiu como sendo um "um grande dia".


Acrescente-se ainda que João esclarece que o dia anterior à páscoa é que se chamava "preparação": E era a preparação da páscoa, e quase a hora sexta..." Esta preparação não era, portanto, uma preparação para o Sábado do Eterno, o sétimo dia, mas a preparação da páscoa. (João 19:14)


Alguns argumentam que este "grande dia de sábado" especial ocorreu no mesmo dia do sábado semanal. Não pode ser este o caso, porque pode se provar simplesmente pelos registros astronômicos, que a lua cheia aconteceu, no ano da crucificação, na terça-feira - 13 de Nisã, as 2 da tarde (Este dado foi comprovado e corroborado pelo Observatório Naval dos Estados Unidos, e pelo Astronomer Real Britânico).


Agora, é de suma importância recordar que a PÁSCOA sempre ocorreu no dia seguinte da noite de lua cheia. E o dia seguinte da lua cheia neste ano da crucificação foi precisamente na quarta-feira, 14 de Nisã, portanto, a Páscoa não pode ter sido neste ano num Sábado semanal.
Nisã é o mês judeu que corresponde a parte do mês de março e uma parte do mês de abril do nosso calendário. Os dias da semana são os mesmos nos dois calendários. Quarta-feira no calendário judeu é quarta-feira no Gregoriano.


DOIS SÁBADOS NAQUELA MESMA SEMANA
Com uma simples comparação de textos, podemos provar que na semana da morte de Yeshua (Jesus), houve dois sábados: O primeiro dia dos asmos, que caía no dia 15 de Nisã e que neste caso, foi na quinta-feira e o Sábado do Eterno, o sétimo dia da semana. Para melhor entendermos, tomaremos um fato ocorrido neste período, ou seja, a compra de material e o preparo das especiarias, para se ungir o corpo de Yeshua. Vejamos quando isto ocorreu, segundo o relato de Lucas 23:54-56.


"E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado. E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia, seguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo. E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos, e no sábado repousaram conforme o mandamento."
Por esta passagem fica claro a ordem de acontecimento das coisas:


a) Já estava terminando o dia da preparação, com o pôr-do-sol, e começando o sábado. Já não havia mais tempo para comprar e preparar as especiarias para ungir o corpo do Eterno, pois já era sábado.


b) O verso 54, no entanto, fala que elas, as mulheres, prepararam tudo antes do sábado e que repousaram neste dia, conforme ordenava o mandamento.


Como entender isto? Se já estava iniciando o sábado, como e quando elas compraram e fizeram os preparativos se o verso final nos prova que elas observaram o sábado. Difícil, não?
Comparemos agora o mesmo assunto com o descrito em Marcos 16:1 "E, passado o sábado, Maria Madalena e Maria mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo."
Este texto, parece complicar mais, todavia é aqui que se esclarecem os fatos, pois fala que as mulheres foram comprar as especiarias DEPOIS do sábado. Lucas, no verso 54 nos disse que este preparo ocorreu antes do Sábado e Marcos disse que foi depois! Como harmonizar as coisas?


A grande e esclarecedora verdade é que naquela semana houve dois Sábados: Um cerimonial, ocorrido na quinta-feira, ou seja, o primeiro dia da grande festa dos asmos e o outro, o sétimo dia da semana, ou o Sábado citado pelo quarto mandamento do decálogo divino. Assim que Yeshua (Jesus) morreu no dia 14 de Nisã, uma quarta-feira, também considerado o "dia da preparação"; foi sepultado no final deste dia, próximo ao pôr-do-sol, portanto já quase na virada para a quinta-feira, que por sua vez era o dia dos asmos, um sábado cerimonial e festivo. Foi depois deste sábado cerimonial ou quinta-feira, que as mulheres compraram e prepararam as especiarias, o que harmoniza com Marcos 16:1.


Uma vez preparado o material para ungir o corpo do Eterno, o que certamente se aprontou na sexta-feira, no Sábado do Eterno elas repousaram conforme o preceito da Lei (o que prova que os primitivos cristãos eram sabatistas) e no primeiro dia da semana foram cedo para fazer a santa unção. Isto harmoniza também Lucas 23:54 e 24:1 com Marcos 16:1, 2. Portanto, fica claro que naquela semana houve dois Sábados, dissipando-se assim quaisquer possíveis dúvidas no assunto.


OUTROS DIAS CHAMADOS "SÁBADOS"
Observe-se que a Bíblia fala de outros dias que não sendo o sétimo dia da semana, também recebem o nome de "Sábado". Por exemplo, encontramos um dia diferente chamado sábado no seguinte versículo: "...fala aos filhos de Israel e diz-lhes: No sétimo mês, ao primeiro do mês tereis descanso (SÁBADO), uma comemoração ao som de trombetas e uma santa convocação..." (Lev. 23:24)


Se lermos o versículo 39 encontraremos mencionado outro sábado: "Porém aos 15 dias do sétimo mês, quando tiverdes recolhido o fruto da terra, celebrareis a festa do Eterno por sete dias, o primeiro dia será descanso (SÁBADO); descanso (SÁBADO) será também o oitavo..."


Um texto que em nossas versões esclarece melhor que os dias de descanso nas festas fixas, eram chamados Sábados se acha em Lev. 23:32, ao dizer que o dia 10 do sétimo mês seria um Sábado para Israel: "Sábado de descanso vos será... aos nove do mês a tarde, duma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso Sábado." Se esta era uma data fixa, é obvio que podia cair em qualquer dia da semana e que seria um sábado, um sábado cerimonial, integrante de determinada festa.


Poderíamos ainda elucidar este assunto com uma passagem que menciona um Sábado denominado segundo-primeiro. Que seria isto? Certamente que este sábado não era o semanal, sétimo dia, mas um Sábado cerimonial. Porque segundo-primeiro? Porque era um Sábado secundário (não o principal, o 7º dia semanal), mas que caia primeiro, na semana, antes do Sábado do Eterno. Ver Lucas 6:1.


Assim é evidente e fácil de compreender que estas festas em datas fixas eram celebradas em qualquer dia da semana e que os dias em que não se trabalhavam eram considerados como "sábados".


Quando verificamos algumas passagens do Tanach (AT), pertencentes à instituição da Páscoa e da festa dos pães sem fermento que vem em seguida, encontramos porém outro dia chamado sábado e este é precisamente o SÁBADO ou "grande dia" a que João se referiu no capítulo 19:31, citado anteriormente.


Assim é indispensável determinar com que significado a palavra sábado está sendo aplicada na Bíblia, e de acordo com as Escrituras citadas pode-se ver que o Sábado que veio no dia seguinte ao que o Mashiach foi crucificado, não foi necessariamente o semanal dia de sábado, de acordo com o quarto mandamento.


O SÁBADO DA PÁSCOA
O Mashiach foi morto no dia 14 do primeiro mês hebreu, chamado Nisã ou Abib (o mesmo dia no qual o cordeiro da Páscoa era sacrificado sob o Antigo Testamento - Leia Êxodo 12:1-6) e isto podia acontecer em qualquer dia da semana.


O dia seguinte à morte do cordeiro da Páscoa, sempre era chamado de "Sábado". Isto determinamos com os seguintes versículos: "...No primeiro mês, aos quatorze do mês, pela tarde, é a Páscoa de Jeová. E aos quinze deste mês é a festa dos asmos. No primeiro dia tereis santa convocação: nenhuma obra servil fareis..." (Lv 23:5-7)


Aqui o décimo quinto dia chama-se sábado, e era "uma santa convocação", o qual contrasta com o versículo 24: "...ao primeiro do mês terei sábado, uma comemoração ao som de trombetas". Uma santa convocação significa um descanso e dia de reunião.


Era um tempo em que nenhum trabalho servil (ou trabalho de qualquer natureza) deveria ser feito. Isto era um Sábado, por isso se pode ver que o dia seguinte à crucificação do Mashiach, o qual Lucas chama "o sábado" (Lucas 23:54), teria por necessidade que corresponder ao dia seguinte da Páscoa, de acordo com Levítico 23, e sendo sábado, não era o sétimo dia - o sábado semanal.


O dia da crucificação foi chamado de "a preparação" para o sábado da Páscoa que imediatamente lhe seguia, e não foi necessariamente uma sexta-feira da semana. Neste ano particularmente, o dia da "preparação" foi quarta-feira. (Mais tarde o verificaremos).
Yeshua (Jesus) morreu ao redor das três horas da tarde deste dia, e justamente antes do crepúsculo deste mesmo dia foi posto no túmulo.


Setenta e duas horas mais tarde (ou três dias e três noites) cumpriram-se antes do crepúsculo do sétimo dia, sábado semanal, o qual foi o tempo (de acordo com Mateus 28:1) em que o anjo abriu o túmulo e disse: Não temais vós, porque eu sei que procurais a Yeshua (Jesus), que foi crucificado. Não está aqui porque já ressuscitou, como disse. Venham, vede o lugar onde foi posto o Eterno..." (versos 5,6)


O TEMPO QUE ESTARIA NO SEPULCRO
Agora prosseguiremos nosso estudo considerando alguns versículos relacionados com o tempo do sepultamento de Mashiach. Este tempo é referido nos Evangelhos de três modos diferentes, como segue:


1 - Yeshua (Jesus) "estaria três dias e três noites no coração da terra" (Mat. 12:40)
2 - Ele "ressuscitou ao terceiro dia" (Mat. 16:21 e ver também Mat. 17:23; 20:19; Luc. 9:22)
3 - Yeshua (Jesus) havia dito: "depois de três dias me levantarei outra vez" (Mat. 27:63 e Mar. 8:31)


Sabendo que a Bíblia é divinamente inspirada e sem contradição, deve existir completa harmonia entre estes três períodos de tempo designados, e especialmente entre os termos: "ao terceiro dia" e "depois de três dias".


E aqui temos: A referencia (nestes versículos) sobre o tempo que o Mashiach estaria no túmulo, de nenhuma maneira se põe em evidência ou contradiz a doutrina da crucificação na quarta-feira e a ressurreição no fim do sábado (justamente antes do crepúsculo). Os versículos harmonizam com esta verdade de modo maravilhoso e mostram a exatidão da Palavra de Deus.


"RESSUSCITADO AO TERCEIRO DIA"
Como pôde Yeshua (Jesus) ter estado no túmulo três dias e três noites e ressuscitar ao terceiro dia?


Esta pergunta é facilmente respondida. Ele foi posto no túmulo numa quarta-feira (antes do crepúsculo). Vinte e quatro horas mais tarde se cumprem justamente antes do crepúsculo de quinta-feira, o qual marca o primeiro dia que estava no túmulo. Contando da mesma maneira, sexta-feira foi o segundo dia e o sábado (antes do crepúsculo 72 horas mais tarde) foi o terceiro dia.


Três dias completos de 24 horas que Ele esteve sepultado, para sair do sepulcro no sábado semanal justamente antes do crepúsculo.


"DEPOIS DE TRÊS DIAS"
Outra vez: Como Yeshua (Jesus) poderia ter ressuscitado ao terceiro dia e ao mesmo tempo deixar o túmulo depois de três dias?


Esta é a resposta: De acordo com Mateus, Mashiach deveria estar no túmulo três dias e três noites (72 horas). Assim cumprindo este período de tempo, diz-se depois, que ELE havia estado ali três dias. Ele não levantou-se antes de que os três dias expirassem. Porém, sobrava um tempo de claridade ainda do dia, depois que passou o tempo especificado e o crepúsculo terminava, para que fizesse sua saída do túmulo e fizesse-a no terceiro dia.
Portanto, achamos perfeita harmonia nas três definições de tempo, tudo em seu exato minuto, como sabemos que Deus faz tudo. Louvado seja o Seu nome!


"O TERCEIRO DIA DESDE..."
Há mais uma referência no fator tempo, que está ligada a crucificação e ressurreição do Mashiach.


Esta foi feita por um dos homens que iam caminhando para uma vila chamada Emaús, no dia seguinte da ressurreição, enquanto Yeshua (Jesus) (não O identificaram logo) juntou-se e andou com eles.


Iam, desconsolados, falando dos acontecimentos recentes que envolviam a morte e ressurreição de Yeshua (Jesus), quando disse: "E nós esperávamos que fosse Ele que remisse Israel, mas agora, sobre tudo isso, hoje já é o terceiro dia que estas coisas aconteceram..." (Luc. 24:21)
Notamos anteriormente que em vários versículos está relatado que Yeshua (Jesus) ressuscitaria no terceiro dia depois de sua crucificação e sepultamento.
Se este terceiro dia mencionado por um dos discípulos que iam a Emaús era o terceiro dia depois de que Mashiach foi posto no túmulo, a conclusão seria que a ressurreição ocorreu no primeiro dia da semana.


Isto apresenta uma direta contradição com os relatos que consideramos em outros versículos da Bíblia. Um deles, ao sinal de Jonas, e o outro: o relato feito por Mateus de que o Mashiach não foi encontrado no túmulo no final do sábado.


Observaríamos ainda que este não é um relato contraditório feito em Lucas 24:21, como pode-se ver observando exatamente o que diz no versículo que estamos considerando.


Quando o analisamos podemos ver que não somente NÃO É UMA CONTRADIÇÃO, mas que é impossível que o domingo tenha sido "o terceiro dia desde que...", o "depois" seguindo o dia da crucificação do Mashiach. Por quê? Porque se domingo foi o terceiro dia depois da crucificação, não teria acontecido na sexta-feira, deveria ter ocorrido na quinta-feira, porque se o domingo era o terceiro dia depois, então seguindo o raciocínio anterior, ou seja, contando para trás - o sábado seria o segundo dia e a sexta o primeiro dia depois da crucificação, não o dia do acontecimento.
Seria absurdo e fora de harmonia com o entendimento comum e a dicção gramatical, dizer que o dia em que o Mashiach foi crucificado era o primeiro dia depois (ou desde) que foi feito. Isto não tem sentido. Certo?
Agora mostraremos, analisando o que o discípulo disse, que nem complica o assunto, nem o faz de modo nenhum contraditório aos relatos de outras partes da Santa Bíblia.
Embora o versículo que citamos seja usado geralmente para fundamentar a crença de que Mashiach ressuscitou no domingo, não o confirma. O discípulo não disse: "... hoje é o terceiro dia depois da crucificação e morte de Yeshua (Jesus)..."Ele disse assim: "...hoje é o terceiro dia que isto aconteceu..." De tal modo que primeiro é indispensável definir a que se refere: "que isso aconteceu". (Lucas 24:21)
Aparentemente os homens estavam falando de outras coisas além da crucificação e sepultura de Yeshua (Jesus), porque lemos no verso 14: "E iam falando entre si de todas aquelas coisas que tinham acontecido..."
Isso havia incluído tudo o que havia sido feito em relação a morte e sepultamento de Yeshua (Jesus). Algo que foi feito por último, consistiu no selamento da pedra que fechou o túmulo e o estabelecimento da guarda que cuidou do sepulcro com severa vigilância, e concluiu-se no dia seguinte de sua morte, que era quinta-feira (o selamento e a vigilância), como o comprova a leitura dos seguintes versos:
"...E no dia seguinte, que é o dia seguinte depois da preparação, reuniram-se os príncipes e sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até o terceiro dia, para que não venham seus discípulos de noite e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda, ide guardai-o como entenderdes. E, indo eles asseguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra". (Mateus 27:62-66)
Assim, o tempo a contar dos dias posteriores, seria desde o dia em que a última coisa foi feita, relacionada com a crucificação, e esta era a que acabamos de assinalar: o selo do túmulo e o estabelecimento da guarda. Acontecimento ocorrido na quinta-feira.
De tal maneira que a sexta-feira havia sido o primeiro dia depois: o sábado o segundo dia depois e o domingo o terceiro dia depois de que "todas estas coisas aconteceram".
OUTRAS VERSÕES ESCLARECEM
Nem todos costumam aceitar as verdades da Bíblia sem alguma resistência. Na verdade, a grande maioria não aceita mesmo, ainda que se lhes prove com muitos argumentos. Assim, decidimos incorporar mais este pensamento, baseado em outras versões que, sem dúvida, serão um reforço a mais no assunto.
Lucas 24:21: "E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. (Versão Almeida Revista e Corrigida)
Conforme já explicado, esta passagem, da forma em que foi traduzida e considerando-se os três dias e as três noites, poderiam nos levar a entender que Yeshua (Jesus) teria morrido na quinta-feira, pois aí sexta seria o primeiro dia; Sábado, o segundo e domingo, o terceiro dia. Todavia, vejamos o mesmo texto em outras versões:
"São agora três dias desde que estas coisas ocorreram..." (El Nuevo Testamento del Siglo Veinte)
"E eis aqui, três dias tem passado desde que todas estas coisas ocorreram..." (Versão Peshito Siríaca). Obs. Esta versão é considerada a mais antiga do mundo, antes mesmo que qualquer texto grego conhecido pelo homem.
"...Hoje (são) três dias desde que todas estas coisas aconteceram..." (The Curetonian Syriac) outro antigo manuscrito.
Conclusão: Nenhuma destas conceituadíssimas versões, dizem que aquele "domingo" fosse o terceiro dia, mas que já haviam se passado três dias, o que, sem dúvida, muda a situação.
PORQUE ESTE ESTUDO?
Porque estudamos este assunto com todos os detalhes? Faz realmente alguma diferença o dia em que Mashiach foi crucificado e o dia em que ressuscitou? Não é certo que a coisa mais importante é crer que Yeshua (Jesus) morreu por nós e ressuscitou para que tenhamos vida eternamente? Sim, é verdade, o que Ele fez por nós é vital e importante, e, independente dos fatores incluídos, é de maior importância que o fator tempo. Porém, visto que outros fatores estão incluídos, o elemento tempo também é vital.
Além disso, dá grande satisfação saber que cremos e ensinamos a verdade doutrinal, visto que outros fatores estão incluídos, o elemento tempo também é vital.
A OBSERVÂNCIA DO DOMINGO - UM FALSO ENSINAMENTO
Nós sustentamos que a observância do domingo como dia de repouso e adoração tem seu princípio derivado do ensinamento de que o Mashiach ressuscitou dos mortos num domingo, o qual deixa esta doutrina sem base, quando vemos que as Escrituras da Brit Chadashah realmente trazem o que diz respeito ao fator tempo na crucificação e ressurreição do Salvador.
Quando perguntamos-lhes porque observam o domingo como sábado, a maioria responde: Porque Mashiach ressuscitou nesse dia.
Esta é a causa que vemos das pessoas mudando o mandamento de Deus e perdendo Sua Divina bênção por um mal entendido (ou falta de conhecimento da Palavra sobre o verdadeiro tempo da ressurreição), por isso achamos necessidade de preparar e publicar este estudo.
O profeta Daniel disse: "...haveria um poder (humano) que mudaria os tempos e a lei..." (Daniel 7:25)
Uma prova disto é que o domingo substituiu o sábado como dia de repouso do trabalho e se tornou dia de adoração. Esta mudança foi feita por homens porque não há mandamento escritural para a mudança. É perigoso adaptar nosso culto à Deus de acordo com a doutrina humana e estabelecer nossa fé de acordo com os ensinamentos dos homens.
O Mashiach chamou isto de vã adoração. Ele disse: "Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas e mandamentos de homens..." (Mat. 15:9)
Assim, se pudessem provar que Mashiach ressuscitou no domingo (o que não pode ser), isto não constituiria uma base para mudar o mandamento de observar o sábado como dia de repouso, e estabelecer um novo dia para descanso e oração, porque não há nenhuma insinuação na Palavra de que o dia no qual o Mashiach ressuscitou seria consagrado, santo, sagrado ou dia santificado ou ainda um dia usado para culto público ou privado, ou para repouso.
Não há a mínima insinuação escritural de que o dia da ressurreição do Mashiach fosse recordado ou celebrado de algum modo especial.
Portanto, o tempo da ressurreição de Mashiach não dá nenhuma razão para guardar o domingo ao invés do sábado.
A OBSERVÂNCIA DA CHAMADA "SEXTA-FEIRA SANTA"
Outro resultado do falso ensinamento sobre a crucificação e ressurreição de Mashiach é a "Sexta-feira Santa".
Cada ano a maioria das religiões tem um serviço especial na sexta-feira anterior à chamada Páscoa Florida (domingo da ressurreição). Este dia é designado como "Sexta-feira Santa" e é lembrado como o dia da crucificação.
Depois de ter lido até aqui neste tratado sobre este assunto, e havendo comparado cuidadosamente os relatos feitos com a Bíblia, não é difícil ver que não há fundamento escritural para a observância festiva deste dia.
É verdade que o Mashiach ensinou que deveríamos recordar Sua morte. Para isso, Ele mesmo instituiu uma cerimônia que cobrisse este propósito, ao qual Paulo se refere como "A CEIA DO SENHOR" (1 Cor. 11:20), e essa é uma noite em que se tomam o pão sem fermento e o sangue das uvas como símbolos de Seu corpo rompido e sangue derramado.
Yeshua (Jesus) Mashiach instituiu este serviço durante a noite em que foi traído (a mesma noite do dia em que foi crucificado) e não no dia em que ressuscitou, portanto, tomar a comunhão no domingo é também sem justificação escritural. Parece que os que crêem que o Mashiach foi crucificado na sexta-feira, deveriam ao menos tomar comunhão neste dia (porém, tão pouco é assim).
A "sexta-feira santa" é outra instituição dos homens. O Mashiach não foi crucificado na sexta-feira, como claramente mostramos (mas sim, na quarta-feira). De qualquer forma, isto não significa que a quarta-feira. é o dia que se deve observar sempre como o dia da sua crucificação.
A data da crucificação é a mesma, porém o dia da semana em que cai é variável, assim como os aniversários caem em dias diferentes da semana em cada ano, da mesma maneira o aniversário da crucificação vem em dia diferente em cada ano.
SOBRE O DOMINGO DE PÁSCOA (OU DIA DA RESSURREIÇÃO)?
Visto que mostramos que o Mashiach não ressuscitou no domingo, não há razões bíblicas para a observância do domingo de páscoa, embora pela tradição é um dos dias mais importantes e especiais na maioria das "igrejas".
Demonstramos que Mashiach ressuscitou do túmulo antes do crepúsculo do Sábado, ou seja, o dia que precede o domingo.
As cerimônias religiosas do domingo de páscoa, efetuadas antes da saída do sol, são completamente antibíblicas. Não há exemplo, mandato ou ensinamento na Bíblia para a celebração da ressurreição do Mashiach e assim já o demonstramos.
Observar a páscoa romana como um dia especial, sagrado, religioso e celebrá-lo (entre outras coisas), comendo ovos de chocolate e fazendo com que as crianças creiam que os coelhos botam ovos, é muito inconsistente, para dizer o mínimo. É engano e um infamante pecado.
CONCLUSÃO
Apresentamos a verdade relativa ao fator tempo na crucificação e ressurreição do Mashiach, porque pensamos que é importante.
Yeshua (Jesus) para provar sua afirmação de ser o MESSIAS, colocou como sinal, o sinal de Jonas (Mat. 12:38-40), onde determinantemente Ele expressa que estaria no túmulo "três dias e três noites". Com o entendimento adquirido, conte você da tarde do dia de quarta-feira (hora em que o Mashiach já estava posto no túmulo) até a tarde de sábado (hora em que Yeshua (Jesus) ressuscitou) e terá perfeitamente o cômputo do "sinal de Jonas: três dias e três noites".
Que maravilhosa harmonia e completo cumprimento encontramos na Palavra de Deus, quando temos o devido entendimento!
Vocês estão convidados para fazer o que a Palavra nos diz das pessoas de um lugar chamado Beréia. Ela foram: "mais nobre que os de Tessalônica, pois receberam a palavra com toda solicitude, esquadrinhando todos os dias as Escrituras, SE ESTAS COISAS ERAM ASSIM..." (Atos 17:11).
Investigue a Bíblia, estude-a cuidadosamente, de modo que esteja pessoalmente convencido de que interpretamos corretamente a Palavra de Deus.
Há uma grande bênção em conhecer a verdade. Disse Yeshua (Jesus): "...E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará..." (João 8:32)
Finalizando: Não temos interesse em ficar discutindo este tema com quem quer que seja, que discorde de nossa opinião. Estamos tão somente propondo algo diferente do que está aí estabelecido como verdade e crido por muitos, sem levar a sério as palavras de Shaul HaShaliach: "Examinai tudo...”
FICA DEFINITIVAMENTE PROVADO QUE A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO FOI NUMA QUARTA-FEIRA

março 08, 2008

Ao único DEUS...

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Deus nos tem chamado e nos fortalecido, para tanto, devemos nos preocupar em conhecermos o verdadeiro caminho do Senhor, "Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim." (João 15.26) e como nos ensina e testifica o santo Consolador, o Espírito Santo, "E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra." (2Crônicas 7:14).

Há um momento em especial e em especial é a posição que todos devemos estar diante de Deus, pois "E a este povo dirás: Assim diz o Senhor: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte." (Jeremias 21.8).

Busquemos a Deus, enquanto se pode achá-Lo, deixemos de lado toda e qualquer denominação, acabemos com esta história de "líderes", grandes pregadores, nomes famosos, a verdade única e real é que Jesus Cristo é nosso Salvador e para tal devo servi-Lo e adorá-Lo em espírito e em verdade. Lembre-se que somente Moisés foi o escolhido por Deus para ser "LÍDER", para liderar, aqueles que estão à frente das igrejas não passam de nossos "irmãos" em Cristo, são 'pastores' que devem cuidar com zelo e servir de exemplo ao rebanho (1Pedro 5.1-3), eles não devem cobrar respeito do rebanho, eles tem é que dar respeito ao rebanho. Somente o Senhor Jesus é a cabeça da igreja.

O Senhor é nosso Guia, nossa Luz, e pela sua Palavra nos ensina o verdadeiro, quando um jovem deportado para o cativeiro, em humildade buscou as razões daquela situação diretamente com o Senhor "Então me disse: Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras." (Daniel 10.12), entretanto, muitos hoje buscam ouvir palavras doces e melancolias de pregadores interessados em somente tirar a lã das ovelhas, pedintes de dinheiro para custear programas.

É tempo de se despertar do sono (1Coríntios 11.30), tempos trabalhosos, o Juiz está às portas, chega de oferecer a Deus somente o coração "Ofereceis sobre o meu altar pão imundo, e dizeis: Em que te havemos profanado? Nisto que dizeis: A mesa do Senhor é desprezível." (Malaquias 1.7), o Senhor requer e diz "E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." (1Tessalonicenses 5.23).

Estão querendo "impactar" as ovelhas com pregadores de multidão, mobilizar-lhes os frutos, entretanto, o Senhor Jesus nos afirma que "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda." (João 15.16), portanto, "Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente." (1Coríntios 12.31).

Estão deixando o Senhor Jesus do lado de fora das igrejas, e colocando em destaque a bandeira e nome de suas igrejas e de seus pastores, como dizem 'o nosso líder', 'a igreja fulana de tal que eu tanto amo', se esquecem do verdadeiro amor que o Senhor tem pelo mundo, por nossas almas. O Senhor dá tempo ao homem para arrepender-se e ser zeloso; isto é, ser uma pessoa que ama ao Senhor com cuidado: "Eis que estou à porta e bato!" Esta é uma das frases mais tremendas.

Não ame ao Senhor somente de boca, não ame ao Senhor somente pelos bens materiais, pela prosperidade material, mas ame ao Senhor Deus pelo amor que o Senhor tem por nós, pelo zelo que o Senhor nos ofereceu seu Amado Filho Jesus Cristo, que sofreu na cruz do Calvário para que um dia nós nos santifiquemos e estejamos junto dEle na glória.
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março 06, 2008

A importância da vestes dos santos homens e das santas mulheres

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Uma coisa podemos ter certeza, que o Senhor não quer ver o mundo dentro da igreja, pois somos tirados para fora, somos tirados do mundo. Jesus por várias vezes quando era ameaçado se retirava para fora. Igreja, literalmente, significa "chamado para fora". Isto quer dizer que fomos chamados para deixar o mundo e pertencer a Deus. Ora, se fomos chamados para fazer a diferença, não podemos aceitar os mesmos costumes e práticas do mundo, de onde saímos.
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Assim, muito temos lido sobre o tipo de roupa usada pelos membros nas igrejas protestantes, ou melhor, agora, quase nada. Embora ser um dos temas mais polêmicos, entretanto, menos falado, o uso inadequado das vestes tem sido algo que os "chefes" de grandes igrejas usam para atrair o maior número possível de almas, sedentas por Deus, principalmente, nos últimos anos.
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Tenho quase meio século de vida, e na adolescência notava que todas as igrejas protestantes daquela época, meados dos anos 70, todas mesmo, nas batistas, nas assembleianas, as mulheres crentes, em sua totalidade, usavam saias, os homens camisas abotoadas até o pescoço, manga comprida, e isso, debaixo de um sol escaldante.
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Mas tudo mudou! Século XXI, chega de passado, dizem que Deus quer só o coração!! Uma senhora que se dizia presbítera (aliás, na minha Bíblia, um presbítero tem que ser marido de uma mulher, e nem em dicionário consta tal termo presbítera), disse-me que eu lia muita Bíblia, e "que não havia o menor problema de um homem ir à igreja de bermuda"!!! E, pelo que me consta, bermuda passou a ser peça de vestuário a partir de meados dos anos 80.
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Meu Deus!! Senhor da glória!! O que aconteceu com a santidade das vestes na igreja?? Aliás, se fosse para homens e mulheres andarem por aí mostrando seus membros, ombros, peitos, costas, enfim, quase que nus (bermudas, regatas, frente únicas, mini-saias, etc), Deus não haveria de ter feito roupas para Adão e Eva, em Gênesis 3.21, e nota-se que o mundo daquela época ainda não havia sido habitado, por que Deus então os vestiu?
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Devemos nos permitir ser ousados, mas ousados no Senhor, em viver uma vida santa em temor a Deus. Ter temor de Deus, não é ter medo de Deus, mas fazer a vontade de Deus. Separar do mundo, da moda atual. Quando Jesus nos liberta, Ele nos resgata de todos os vícios, da soberba, da vaidade, da avareza. Somos libertos por Jesus Cristo, porque estar preso às modas do mundo??
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Veja um comentário de um editor de revistas, "Mas, nos anos 60, as moças adotaram a minissaia como afronta ao jugo moral imposto pelo homem e para promover a liberação das gerações femininas futuras. Foi uma febre que então se espalhou muito mais rapidamente que as calças compridas para mulheres, um outro signo de rebeldia." (Alcino Leite Neto, 46, é editor de Domingo da Folha e editor da revista eletrônica Trópico).
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Com este simples comentário, podemos notar que nunca foi normal o uso de calça pelas mulheres, antes, porém, passou-se a ser símbolo de rebeldia para que ela seja igual aos homens, nota-se também a rebeldia contra a Palavra de Deus onde nos diz que Deus os criou macho e fêmea (Gênesis 1.27), para tanto, deverá haver diferença entre um e outro.
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Assim nos fala o Senhor:
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"Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao SENHOR teu Deus." (Deuteronômio 22:5).
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Onde fica então a calça masculina e calça feminina?? Basta somente dizer que é calça feminina que não é "traje de homem"?? Pura enganação dos pregadores da teologia moderna. ...Podemos ter certeza que o Senhor nos adverte quanto a nossa maneira de vestir, qual tipo de roupa usarmos!!
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Não se iluda, "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente." (Hebreus 13:8)
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Devemos estar apercebidos pela Palavra de Deus. Devemos ter esperança na vinda de Jesus para nos levar para o céu, para a Jerusalém Celeste. O céu não é o Socor (onde o problema é coração), mas a Morada do Altíssimo, onde os santos estarão pela eternidade adorando o Senhor Deus Todo-Poderoso.
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Nossos irmãos Paulo e Pedro admoestando e exortando a igreja à santificação e a postura das santas mulheres, no uso de seus vestidos, afirmam não é mais importante o exterior, mas, que as vestes sejam modestas com pudor. Notamos que, tanto Paulo como Pedro, chamavam a atenção para a simplicidade da mulher cristã.
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Será que o pastor Pedro e o missionário Paulo admitiriam mulheres com os ombros à mostra, decotes ousados mostrando a metade dos seios, pernas também à mostra, calças e bermudas mostrando a silhueta do corpo feminino, podendo inclusive ver até a marca da roupa íntima, enfim, como as mulheres que se dizem protestantes hoje comparecem às igrejas (leiam-se protestantes: igrejas batistas, assembleianas, Deus é amor, renascer, universais, etc, etc); apenas uma observação... se dentro das igrejas usam este tipo de vestimenta, o que dizer fora!! O Senhor nos vê em qualquer lugar!!
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Mas pelo contrário, nossos irmãos afirmam:
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"Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos," (1Timóteo 2:9).
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"O vosso adorno não seja o enfeite exterior, como as tranças dos cabelos, o uso de jóias de ouro, ou o luxo dos vestidos," (1Pedro 3:3).
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Quanto as demais, que em rebeldia afirmam que não há nada em usar qualquer tipo de roupa na igreja ou em outro lugar qualquer, adverte Paulo:
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"Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens." (1Coríntios 15:19)
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março 01, 2008

Eu vos tenho amado, diz o Senhor...

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Há uma pergunta que devemos ter constantemente em nossos corações, vigiando e orando a todo instante, qual seja: Estou realmente sendo merecedor do amor infinito de Deus? Infelizmente, ou miseravelmente, muitos e milhares amam mais as suas igrejas (denominações, bandeiras, placas) do que ao próprio Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador, “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.” (Marcos 12.30),
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Nosso Deus, desde a fundação do mundo, preparou o Reino para possuirmos por herança, para que onde Jesus estiver, também nós estejamos com Ele, para que vejamos a sua glória que o Pai lhe deu; porque Deus O amou antes da fundação do mundo. E, este mesmo Deus nos amou, “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16), e nós O temos amado? “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” (João 14.21)
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Neste século, podemos contemplar a Palavra de Deus se cumprindo dentro das igrejas protestantes, “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.” (Mateus 24.12). E, este amor não é para com o próximo, para com o irmão, é sim o amor para com Deus. Milhares e milhares estão lotando galpões, templos, estádios, ginásios, atrás de satisfação pessoal, atrás de uma paz momentânea, participam de “cultos”, professam receber amor e paz, mas não conhecem nem a pessoa que está ao seu lado naquele momento de êxtase, um êxtase frenético, mas o amor a Deus... “Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;” (Isaías 29.13). A Palavra de Deus já nos afirma que este temor “foi instruído”, ou seja, é “feito de cor”, decorado, não há amor. “E eles vêm a ti, como o povo costumava vir, e se assentam diante de ti, como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois lisonjeiam com a sua boca, mas o seu coração segue a sua avareza. E eis que tu és para eles como uma canção de amores, de quem tem voz suave, e que bem tange; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra.” (Ezequiel 33.31,32).
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Há show “evangélico” para todo lado, cantoria de tudo quanto é maneira, música gospel e/ou música evangélica, guitarras distorcidas, baterias, danças, barulho e mais barulho, porém não é o louvor que o Senhor requer do homem, estão fazendo ruído e não louvor espiritual, esta "bagunça evangélica" não agrada a Deus, caso contrário o Senhor não afirmaria “Eis que os meus servos exultarão pela alegria de coração, mas vós gritareis pela tristeza de coração; e uivareis pelo quebrantamento de espírito.” e outra vez diz “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos.” (Isaías 65.14, Amós 5.23).
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Onde está o verdadeiro louvor a Deus? Onde está a verdadeira honra de Deus? “O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se eu sou Pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu temor? diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. E vós dizeis: Em que nós temos desprezado o teu nome?” (Malaquias 1.6)
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Jesus chamou esta geração de “incrédula e perversa!”, “Porquanto dizeis: Fizemos aliança com a morte, e com o inferno fizemos acordo; quando passar o dilúvio do açoite, não chegará a nós, porque pusemos a mentira por nosso refúgio, e debaixo da falsidade nos escondemos.” (Isaías 28.15), eis aí a falsidade dos louvores, a falsidade dos cultos, a falsidade da santificação ao Senhor, a falsidade espiritual, os falsos pastores, falsas doutrinas da prosperidade, falsas doutrinas da modernidade, rebeldia dos “evangélicos”, rebeldia na compostura da vida cotidiana.
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Mas aqueles que “confiam no Senhor”, que entregam seus caminhos a Deus, que desejam um dia contemplar a “beleza da santidade do Senhor”, ver Salmo 15, busca oferecer a Deus um sacrifício de júbilo, aliás, não me venham com esta conversa de que Jesus disse que não queria sacrifícios, pois o mesmo Senhor e Mestre nos requer que ‘apresentemos os nossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional, e que não devemos conformar com as coisas deste mundo, mas sejamos transformados pela renovação do nosso entendimento, para que experimentemos qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus’, Romanos 12.1,2. Não devemos esquecer que para entrar no Reino do Deus é necessário empregar força (ver Lucas 16.14-17), e esta força é a força de vontade de negar a si mesmo, o sacrifício de negar as paixões do mundo, os vícios da carne, as vaidades, a avareza, a vestimenta sensual, tudo o que fazíamos quando éramos ignorantes na fé.
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Há que se entender que o Senhor é Soberano, e todo aquele que deseja um dia estar na glória contemplando o Cordeiro de Deus, “E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo; E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas. E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; E o que vive e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.” (Apocalipse 1.12-18), deve-se oferecer por completo a Deus, o Senhor não quer nos dividir com o mundo (ver Mateus 6.24-34), devemos nos oferecer como Jesus se ofereceu a nós, até a morte, devemos morrer para as coisas da carne, morrer para o mundo, e nos entregarmos a Deus por completo, chega desta história de que Deus quer só o coração, Deus requer do homem a tricotomia, “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1Tessalonicenses 5.23).
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Façamos tudo quanto estiver ao nosso alcance, entreguemos nos a Deus, façamos a sua Soberana Vontade, e se assim fizermos, não nos gloriemos pois “Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.” (Lucas 17.10), sabemos que nada somos e de nós mesmos nada poderíamos oferecer ao Senhor, “Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos oferecer voluntariamente coisas semelhantes? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos.” (1Crônicas 29.14), ainda, “Porque dEle e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém.” (Romanos 11.36)
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Exultemos no Amor de Deus Pai e “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;” (Efésios 1.4) para que “A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração” - Colossenses 3.16.
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Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém.
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