Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020


ICorinthios 10

E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.
[Almeida, 1850]

[782,630]


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julho 12, 2010

Coronelismo Evangélico!

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No inicio do período republicano no Brasil (final do século XIX e começo do XX), vigorou um sistema conhecido popularmente como coronelismo. Este nome foi dado, pois a política era controlada e comandada pelos coronéis (ricos fazendeiros).

Voto de Cabresto - Na República Velha, o sistema eleitoral era muito frágil e fácil de ser manipulado. Os coronéis compravam votos para seus candidatos ou trocavam votos por bens matérias (pares de sapatos, óculos, alimentos, etc). Como o voto era aberto, os coronéis mandavam capangas para os locais de votação, com objetivo de intimidar os eleitores e ganhar votos. As regiões controladas politicamente pelos coronéis eram conhecidas como currais eleitorais.
[historiadobrasil]

Agora, este humilde blog não se furta em afirmar que “estimula aos crentes” a serem ativos na política partidária, que precisamos, como servos do Deus Altíssimo, ser vigilantes quanto a nossa maneira de viver e da necessidade de trazermos testemunhos aos incrédulos de que somos sim, humanos como qualquer outro, que vivemos num mesmo “mundo” (Terra), mas que, temos uma vida pautada na “vontade divina” e que neste intuito também participamos dos pleitos de nosso Estado como governo, seja como eleitores, seja como candidatos [Romanos 13.1-7; 1Pedro 2.11-17];

Entretanto, no meio que se diz “evangélico” existe um pormenor distinto as Sagradas Escrituras, ministros (ou como alguns se apresentam: “bispo”, “pastor”, “apóstolo”) tornaram seus redutos religiosos, arraiais evangélicos ou instituições religiosas com nome de igreja, em cabresto eleitoral...

Apresentam em seus “púlpitos” (propriedade particular do dono da “igreja”) os candidatos aos quais a autoridade espiritual chamada de “líder” quer que os seus subordinados votem, vez por outra, os próprios ministros são candidatos ao pleito eleitoral e induz o cabresto eleitoral aos membros da denominação!

Em este ano, também não é diferente, e podemos presenciar que a maioria dos “candidatos”, inclusive os presidenciais já estão fazendo suas visitinhas religiosas ou os ministros se lançando como tais e sujeitando seus membros a estarem em "obediência" ao candidato "líder" ou em quem ele indicar!

Portanto, é notória a obrigação do arraial evangélico de ser e estar em obediência a liderança da igreja, isto é o carro chefe daqueles que querem se intitular “autoridade espiritual", muito comum nas igrejas evangélicas, querem que os membros abaixem a cabeça em detrimento a tudo quanto eles vomitam dos púlpitos, não admitem que os membros de SUAS instituições religiosas com nome de igreja aceitem a Verdade e se libertem, mas que fiquem atrelados ao ínfimo ensinamento capitalista de cunho religioso...

Maliciosos, utilizam-se das Sagradas Escrituras para embaçar, embair, iludir incautos e inconstantes que não meditam nos ensinamentos de Jesus, mas, aceitam o que estes dizem, e desviam-se de buscar a Verdade bíblica, aceitando a verdade dos lideres evangélicos para sustento de ministérios e ministros preguiçosos que impõem aos membros a obrigatoriedade de sustentar suas famílias, e até a votarem em quem eles querem, caracterizando como em tempos de outrora em nosso País, o Coronelismo e, agora nas “igrejas evangélicas, o “Coronelismo Evangélico””!

Mas, em outra minudência, é triste a realidade dos “evangélicos", pois, vivem o “voto de cabresto” e nada recebem em troca como no período da República Velha, é lastimável este povo, medíocre, pobre, que se vende em troca de palavrinhas doces de um mercenário religioso...

(Aliás, somente abrindo um parêntese, nesta compra de promessa a submissão eleitoral, na Universal, por exemplo, existia como troca pelo voto, um “marcador de Bíblia”!)


Por Cristo. Em Cristo. Para Cristo. Nos interesses de Sua Igreja.

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