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OBADIAS
Em hebraico, Obadjah: "Servo de Javé", é um dos "Profetas Menores" (o quarto na ordem do cânone hebreu e na Vulgata; quinto na Septuaginta). O seu livro, constituído apenas por vinte e um versículos, é o menor do Antigo Testamento e trata do tema da falta de solidariedade do povo de Edom (descendentes de Esaú - Génesis 36:1) para com Israel, considerado como seu povo irmão.
Nenhuma outra informação está disponível a respeito dele. Ele começa com um título que identifica a profecia como “visão de Obadias” e que atribui o pronunciamento do Senhor Jeová (v.1). Foi um profeta contra Edom (1.1, ver Genesis 36.1,8). Outros profetas contra Edom eram: Amós, Isaías, Jeremias, Ezequiel e Malaquias.
A crueldade (1.5-7), a violência (1.10), e o orgulho (1.3) de Edom contra Jacó trouxe a ira divina (1.15,16). As intenções, ou as ações dos Edomitas contra o povo de Deus não impediram a vontade de Deus de ser feita (1.4,17,18,21). O capital do Edom nesta época era Sela, hoje chamada Petra. A destruição profetizada veio mesmo ser completa. A destruição era tão completa que só em 1812 foram descobertas as ruínas desta cidade. São cortadas na rocha sólida de colorido rosa e ficaram muito tempo escondidas nas áridas regiões ao sul do Mar Morto.
Uma lista das principais referências a Edom:
Históricas: Genesis 25-36 (Jacó e Esaú); Números 20.14-21, Deuteronômio 2.1-8 (o período do êxodo); 1Samuel 14.47 (sob Saul); 2Samuel 8.14 (sob Davi); 2Reis 8.20-22 (sob Jeorão); 2Crônicas 20.10-23 (sob Josafá); 2Reis 14.8; 2Crônicas 25.11-13 (sob Amazias); 2Crônicas 28.17 (sob Acaz); Salmos 137.7; Lamentações 4.22 (queda de Jerusalém); Salmos 83.1-6.
Profecias: Isaías 11.14; 34; 63.1-6; Jeremias 49.7-22; Ezequiel 25.12-14; 35; Joel 3.19; Amós 1.11-12; Malaquias 1.2-5.
O fundo histórico da destruição de Jerusalém coloca a data da profecia de Obadias logo após 586 aC, o ano no qual a cidade sagrada foi derrotada pelos babilônios. A mensagem foi, provavelmente, dada durante o período do exílio de Judá, quando Obadias alerta Edom sobre a vingança de Deus, que estava se aproximando, e assegura a Judá quanto ao contínuo cuidado do Senhor.
As relações entre Israel e Edom foram marcadas pela hostilidade através do período do Antigo Testamento. O rancor começou quando os dois irmãos gêmeos Esaú e Jacó se dividiram em disputa (ver Genesis 27; 32– 33).
Os descendentes de Esaú, conseqüentemente, se estabeleceram numa área chamada Edom, situada ao sul do mar Morto, enquanto os descendentes de Jacó continuaram em direção à Terra Prometida, habitaram em Canaã e se tornaram o povo de Israel. Com o passar dos anos numerosos conflitos se desenvolveram entre os edomitas e os israelitas.
Essa amarga rivalidade forma o fundo histórico da profecia de Obadias.
Ao longo do período de cerca de 20 anos (605-586 aC), os babilônios invadiram a terra de Israel e fizeram repetidos ataques à Jerusalém, a qual foi finalmente devastada em 586 aC. Os edomitas viram essas incursões como uma oportunidade para extinguir sua amarga sede contra Israel. Então, os edomitas juntaram-se aos babilônios contra seus parentes e ajudaram a profanar a terra de Israel.
O livro é dividido em duas seções principais.
A primeira (vs 1-14) é endereça a Edom e anuncia sua inevitável queda. Da sua posição de soberba e falsa segurança, Deus irá derribá-lo (vs 2-4). A terra e o povo serão saqueados e espoliados, a destruição final e completa (vs 5-9). Por quê? Por causa da violência que Edom praticou contra seu irmão Jacó (v.10), porque Edom de regozijou com o sofrimento de Israel e juntou-se com seus atacantes para roubar e violar Jerusalém no dia da sua calamidade (vs 11-13) e porque os edomitas impediram a fuga do povo de Judá e os entregou aos invasores (v.14);
A segunda seção principal da profecia reflete sobre o Dia do Senhor (vs 15-21). Esse dia será um tempo de retribuição, de colher o que se havia plantado. Para Edom, este é um pronunciamento de perdição (vs 15-16), mas, para Judá de proclamação de liberdade (vs 17-20) Edom será julgado severamente, mas o povo de Deus experimentará a abençoada e gloriosa restauração de sua terra. O monte Sião governará as montanhas de Esaú, e o reino pertencerá ao Senhor (v.21).
Em nenhum lugar Obadias faz referência específica ao Espírito Santo ou ao Espírito de Deus. A sua obra, todavia, deve ser admitida. Ele serve como a fonte de inspiração para Obadias, como Aquele que comunica a “visão” (v.1) que constitui a mensagem de Obadias. Além disso, embora não especificamente identificado como tal, ele funciona como Aquele que instiga o julgamento de Edom, chamando as nações para se levantarem contra o inimigo do povo de Deus. Embora Deus use agentes humanos para executar sua justiça, atrás disso tudo, está a obra do seu Espírito, empurrando, instigando e punindo de acordo com o plano de Deus.
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Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020
ICorinthios 10
“E não tentemos a CHRISTO
ICorinthios 10
“E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.” [Almeida, 1850]
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.” [Almeida, 1850]
[782,630]
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