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OSÉIAS
Jeová é Salvação
Oséias cujo nome significa “salvação” ou “libertação” foi escolhido por Deus para levar sua mensagem a seu povo através do seu casamento com uma mulher que seria infiel a ele. Sua sensibilidade em relação à condição do pecado de seus compatriotas e em relação ao coração amoroso de Deus, o fez apto para realizar esse difícil ministério.
Escreveu com precisão e com provérbios (curtos, mas cheios de significação), profetizou às dez tribos numa época muito depravada, vivia na mesma época de Amós em Israel e de Isaías e Miquéias em Judá, os judeus consideram que ele profetizou quase 80 anos, escrito antes de Ezequias e Jeremias, portanto, antes do cativeiro.
Sua obra era descobrir o pecado e avisar dos julgamentos de Deus contra um povo obstinado. Há interligação de referências com Ezequiel e Jeremias mostrando a confraternidade entre eles e a operação do mesmo Espírito em todos. Compare as seguintes referências: Jeremias 7.34; 16.9; 25.10 e Ezequiel 26.13 com Oséias 2.11;
Como uma mulher prostituta, quando se casa e gera filhos, ainda quer o pecado, assim é o povo de Deus para com pecado 1.3; 2.2, como um esposo longânimo, apela pelo arrependimento oferecendo perdão e misericórdia à sua esposa pecaminosa. 2.14-23.
Assim Deus apela ao Seu povo, a quem escolheu e ama.
Oséias mostra a situação histórica de seu ministério através da nomeação dos reais do Reino do Sul, de Judá (Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias), e o rei do Reino do Norte, de Israel (Jeroboão), que reinou durante o período de sua profecia (1.1). Isso estabelece as datas de 755 aC a 715 aC. Embora todas as indicações quanto ao sucesso exterior parecessem positivas a Israel, um desastre vindo por baixo estava se aproximando. O povo desse período regozijava-se na paz, abundância e prosperidade; mas a anarquia estava preparando-se e ela traria o colapso político da nação em alguns curtos anos. Oséias descreve as condições sociais características de seu tempo: líderes corruptos, vida familiar instável, imoralidade generalizada, ódio entre classes e pobreza. Embora as pessoas continuassem uma forma de adoração, a idolatria era mais e mais aceita, e os sacerdotes estavam falhando na tarefa de guiar o povo nos caminhos da justiça. Apesar das trevas desse tempo, Oséias oferece esperança para inspirar seu povo a voltar-se novamente para Deus.
O Livro de Oséias é a respeito de um povo que tinha necessidade de ouvir sobre o amor de Deus, de um Deus que queria falar com eles e da maneira singular que Deus escolher para demonstrar seu amor a seu povo. O povo pensava que o amor poderia ser comprado (“... mercou Efraim amores”, 8.9), que o amor era uma busca de uma autogratificação (“Irei atrás de meus namorados, que me dão...” 2.5) e que amando objetos sem calor, pudesse conseguir benefícios positivos (“... Se tornaram abomináveis como aquilo que amaram”, 9.10). Deus quis que Israel conhecesse seu amor, um povo que buscou objetos sem valor (“Quando Israel era menino, eu o amei...” 11.1), foi guiado com uma meiga disciplina (“cordas de amor”, 11.4) e que persistiu, apesar de o povo correr e da resistência dele (“Como te deixaria?”, 11.8).
O problema era como levar a mensagem de um Deus de amor a um povo que não estava inclinado a dar ouvidos e, provavelmente, não entender, se eles ouvissem. A sabedoria divina deixou o profeta ser Seu próprio sermão.
Oséias se casaria com uma mulher impura (“mulher de prostituições”, 1.2), a amaria inteiramente, e dela teria filhos (1.3), e iria atrás dela, e traria de volta quando ela se desviasse (“Vai outra vez, ama uma mulher”, 3.1). Em resumo, Oséias tinha de mostrar seu próprio amor a Gomer, o tipo de amor que Deus tinha por Israel.
Os escritores do Novo Testamento descrevem Oséias como o responsável por ensinar a vida e o ministério de Cristo. Mateus vê em 11.1, uma profecia cumprida quando Jesus, quando bebê, foi literalmente levado e trago do Egito, um paralelo com a longa estada de Israel no Egito e o êxodo (Mateus 2.15). O Escritor de Hebreus acha em Jesus, Aquele que capacita os crentes a oferecerem sacrifícios aceitáveis de louvor pelos quais nós nos tornamos recipientes do perdão misericordioso de Deus (14.2; Hebreus 13.15). A Pedro, Jesus provê a base pela qual aqueles que estavam fora da família de Deus agora são admitidos a um relacionamento com ele (1.6,9; 1Pedro 2.10). A Paulo, Jesus cumpre a promessa de Oséias de que Alguém quebraria o poder da morte e da sepultura e traria a vitória da ressurreição (13.14; 1Coríntios 15.55). Os ensinamentos de Paulo acerca de Cristo como o Noivo e a igreja como a noiva correspondem à cerimônia de casamento e os votos pelos quais Deus entra num permanente relacionamento com Israel (2.19,20; Efésios 5.25-32).
Jesus também, em pelo menos dois de seus sermões aos fariseus, tira seu texto de Oséias. Quando questionado acerca da sua permanência no lar dos pecadores e cobradores de impostos, Jesus cita Oséias para mostrar que Deus não deseja apenas palavras vazias ou rituais desumanos, mas um cuidado genuíno e preocupação com mais pessoas (6.6; Mateus 9.13). E, quando os fariseus acusam os discípulos de Jesus de violar o sábado, Jesus os defende com o mesmo lembrete de que o coração de Deus coloca o interesse pelas necessidades humanas acima das formalidades religiosas (Mateus 12.7).
O Livro de Oséias ensina duas notáveis lições a respeito do Espírito Santo:
1) É importante depender da presença do Espírito e
2) coisas negativas acontecem quando o Espírito está longe de uma vida.
Uma vez Oséias usa a frase “o espírito de luxúria”, e uma vez, “o espírito da prostituição” (4.12; 5.4), e conta as conseqüências de ser preenchido com um espírito impuro. Como Paulo em Efésios, Oséias relaciona tal espírito com o vinho, que escraviza o coração. Esse espírito de luxúria também faz as pessoas se desviarem para falsos caminhos e falsas adorações, em contraste com o Espírito Santo, que nos guia para caminhos verdadeiros e para a verdadeira adoração (4.11-13; Efésios 5.17-21).
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Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020
ICorinthios 10
“E não tentemos a CHRISTO
ICorinthios 10
“E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.” [Almeida, 1850]
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.” [Almeida, 1850]
[782,630]
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