Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020


ICorinthios 10

E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.
[Almeida, 1850]

[782,630]


novembro 20, 2011

Quais são as referências aos “dízimos” para a ‘Igreja’, em o Novo Testamento??

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Nenhuma!!


O ensinamento bíblico em nada faz referências a dízimos através dos apóstolos (considerados como as colunas, Gálatas 2) para a “Igreja” (edificada por Cristo, Mateus 16, que é diferente das instituições religiosas com nome de ‘igrejas’ criadas por homens);

Algumas poucas menções são feitas sobre dízimos em o Novo Testamento, e nenhuma delas diz respeito a “Igreja”:

- Lucas 18 diz sobre dízimo uma vez, na parábola do fariseu que a si exaltava por ser dizimista e do publicano que não dava dízimo, mas se humilhava perante Deus;


- Hebreus 7 diz sobre dízimos cinco vezes, porém, todas fazem referências ao Antigo Testamente, sobre Abrão que deu um único dízimo não de sua prosperidade, mas de despojo de uma guerra, e na Aliança de Deus com Israel;


Ressaltando que, o contexto de Hebreus 7 não é para se firmar os dízimos para a “Igreja” e sim de que, o sacerdócio de Melquisedeque era figura do sacerdócio eterno de Cristo.


- Mateus 23 diz sobre os hipócritas religiosos que davam dízimos (de alimentos), porém negligenciavam o mais importante para com Deus, “ o juízo, a misericórdia e a fé ”; religiosos estes, em o tempo da Antiga Aliança (Lei mosaica).
Quando analisamos em específico o assunto dízimos (que não é um assunto polêmico, mas sim, objeto de engano) e esta análise está através da Nova Aliança que Cristo consumou na cruz do Calvário, e, por conseguinte, fazendo, também a nós, gentios, participantes da glória de Deus, iremos tirar a seguinte conclusão:

– É imprescindível que se tenha consciência de que, os relatos de em o Novo Testamento trazem menção as duas Alianças que Deus preparou para a humanidade (aliás, este assunto é ab-rogado, ou, anulado, pelos pastores em seus ensinamentos).

Antiga Aliança – Aliança feita por Deus com a nação de Israel, compreende todo o Antigo Testamento até a crucificação e morte de nosso Senhor, pois, como Ele mesmo disse, “ Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir ” [Mateus 5], porquanto, Cristo veio ao mundo e em cumprimento a Lei dada a Moisés a nação de Israel, foi crucificado e morto;
A lei dada a Moisés é composta de todo o código de leis, formado por 613 disposições, ordens e proibições, tais como, guarda do sábado, carne de porco, vestimenta (os tzitziot, “franjas com nós”), homens não devem raspar o cabelo das laterais de suas cabeças e barbear-se com uma lâmina, dizer o Shemá Israel duas vezes ao dia, usar tefilin (filactérios) na cabeça, circuncidar todos os indivíduos do sexo masculino em seu oitavo dia, etc, sem nos esquecer dos dízimos.
Nova Aliança - Aliança que Cristo consumou na cruz do Calvário, compreende o Novo Testamente após a morte e ressurreição de nosso Senhor, como Ele mesmo disse, “ Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito ” [João 19], assim, Cristo cumpriu todas as coisas, através de Seu sofrimento e morte, tais como os rituais, cerimônias, preceitos que se faziam da Antiga Aliança, agora, a Igreja vive uma Nova Aliança:
- “ O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica ” [2Coríntios 3];
- “ Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar ” [Hebreus 8];
- “ E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna ” [Hebreus 9];
- “ E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel ” [Hebreus 12].
Enfim, são bem poucas as referências sobre dízimos em o Novo Testamento, e quando buscamos ainda mais, iremos ser agraciados pelo ensinamento bíblico de que em Atos e nas epístolas dos apóstolos, encontramos a ordenança de Cristo para Sua Igreja, e em nenhum momento se é feito referência ao ato de dar dízimos nas mãos dos obreiros [“ E Ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores ” - Efésios 4]...

... antes, o ensinamento bíblico é que na Igreja se faça coletas de ofertas para ajuda aos pobres e necessitados, com um particular, a questão de se requerer ofertas aos irmãos se encontra somente nas epístolas de 1Coríntios [16] e 2Coríntios [8,9], e que tudo quanto se for ofertar seja “ segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria ”.

Abrindo parênteses:

1 – A epístola aos gálatas, expõem a liberdade da pessoa que crê em Cristo com respeito a lei [rituais, cerimônias, preceitos, como os dízimos]; declarando que é somente pela fé que somos reconciliados com Deus;

2 - A orientação de Paulo em 2Coríntios 9 quanto ao ato de se contribuir, joga por terra todas as pregações que se fazem na maioria das igrejas evangélicas, por que, Paulo exorta ao ofertante que o faça não “ por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria ”...
... porquanto, os pastores mentem quando dizem que Deus irá prosperar quem ofertar para a manutenção das igrejas, sustento dos pastores ou aos patéticos programas televisivos evangélicos!!

3 - A verdade em torno de Hebreus que muitos pastores deturpam é que, esta epístola exorta aos novos crentes a não observarem mais rituais, cerimônias tradicionais e preceitos (como os dízimos), pois, em Cristo, eles já foram cumpridos.


Vivendo Por, Em e Para Cristo; nos interesses da Igreja que Cristo edificou.
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[168035]

2 comentários:

@HindleyVentura disse...

Segundo a Bíblia:
1.0. O Dízimo 'era' para os sacerdotes "Levitas" (Judeus)- Que consagravam seus serviços exclusiva e totalmente ao tabernáculo e depois ao templo - ambos construídos "Segundo as medidas pré-estabelecidas por Deus" e não do homem) ;Jesus, sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, a ordem dos sacerdotes antes da ordem do sacerdócio levita da lei de Moisés).
1.1. Também tinha a finalidade de manter famílias pobres, estrangeiros, viúvas, órfãos...

No Novo Testamento não vi mais nenhuma menção, que desse continuação a esse ritual legal, pelo contrário, vi consagração:

E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.

E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.

E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.

E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.

E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,

Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
Atos 2:42-47

JamesCondera disse...

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Hindley Ventura,

Em verdade, os israelitas tinham uma ordenança de Deus, mostrar a todas as nações que Deus é Soberano, e para tanto, rituais, cerimônias, preceitos lhes foram impostos como obrigação (lei dada a Moisés a nação), e assim, demonstrariam o poder de Deus em suas vidas...

... e com o advento da Nova Aliança que Cristo consumou na cruz cumprindo os preceitos da Antiga Aliança, rasgando o véu, todas as nações foram chamadas a ser participantes e co-herdeiras do reino de Deus, através do amor, paz com todos e santificação a Deus. Portanto, nada mais temos a cumprir pelos preceitos da lei dada a Moisés e muito menos fazer o que Abrão fez, usar despojos de uma guerra para dar dízimos (se temos que viver a paz com todos, como poderemos participar de uma guerra e dar dízimos do despojo desta???)

Vivendo Por, Em e Para Cristo; nos interesses da Igreja que Cristo edificou.


James, crente desigrejado de instituições religiosas com nome de igreja.
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