Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020


ICorinthios 10

E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.
[Almeida, 1850]

[782,630]


março 31, 2011

Deputado abre mão de verbas parlamentares, enquanto a bancada evangélica...

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O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF) eleito pelo Distrito Federal, num ato no mínimo, surpreendente, abriu mão dos benefícios e ajudas de custo parlamentar que, para ele, “são desperdício de dinheiro público”.

Enquanto o deputado federal abriu mão dos benefícios e privilégios recebidos durante o mandato, porque será que nenhum dos deputados e senadores evangélicos também não fizeram o mesmo? Será que a enorme bancada evangélica teria coragem de abrir mão de tudo isso?

Ainda no começo de fevereiro, ele encaminhou seis ofícios para a Diretoria da Câmara pedindo – em caráter irrevogável – os seguintes itens:

- Suspensão do 14º e 15º salários que teria direito a receber;
- Redução da verba de gabinete em 20% – passando de R$ 60 mil para R$ 48 mil;
- Redução – de 25 para nove – do número de assessores a que teria direito;
- Diminuir em mais de 80% a cota interna do gabinete. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para apenas R$ 4.600;
- Acabar com o seu auxílio moradia, por, segundo descrito no ofício, entender que deputados eleitos pelo Distrito Federal não necessitem do benefício;
- Acabar com a cota de passagens, também por ter sido eleito pelo DF.

A assessoria do parlamentar calculou que ele vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões nos quatro anos de mandato. “Defendo a tese de que um mandato pode ser de qualidade, custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. É o que pratiquei enquanto deputado distrital e agora enquanto federal”, afirmou Reguffe a Terra Magazine.

Se os outros 512 deputados fizessem o mesmo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 bilhão, ainda segundo cálculos feitos pela equipe do parlamentar. “Consigo fazer todo o meu trabalho e cumprir a minha obrigação para com a sociedade”, afirmou, para depois destacar que com o que recebe consegue manter “assessores de qualidade” em seu gabinete.

- Eu consigo trabalhar bem com essa equipe, consigo ter um mandato bom, que me dê um suporte técnico. No meu gabinete tenho um assessor jurídico, legislativo, de imprensa, chefe de gabinete… – relata.

Para Reguffe, “o montante era excessivo, porque um deputado precisa ter assessores, mas não 25, que acaba parecendo uma estatização de cabos eleitorais”. Questionado se seus colegas de partido pretendiam seguir o mesmo caminho, o parlamentar preferiu não entrar nessa polêmica e se limitou a falar de suas iniciativas.

Apresentados os seis ofícios, alterando o orçamento de seu próprio gabinete, o deputado encaminhou à Mesa Diretora dois projetos que acabariam com o 14º e 15º salários, reduziria a verba de gabinete e o número de assessores de 25 para nove.

Tudo o que eu proponho tenho que fazer antes no meu gabinete”, diz Reguffe, que rejeita a acusação de demagogia: “Alguns colegas acham que isso é demagogia. Seria demagogia se eu pregasse isso e não fizesse dentro do meu próprio gabinete”. E, irônico, completa: “Bom seria se fossem todos ‘demagogos’”.

A bancada evangélica no congresso conta hoje com 81 deputados e senadores. A maioria destes parlamentares evangélicos eleitos é do campo majoritário da igreja Assembléia de Deus mas, tem deputados da Igreja Batista, da igreja Presbiteriana, da igreja do Evangelho Quadrangular, da Igreja Internacional da Graça, da igreja Maranata e da igreja Metodista, entre outras denominações.


Teresina Gospel

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2 comentários:

Georges disse...

Vai sonhando, James.
Vai sonhando.
Daqui a pouco o Marco Feliciano (oooops, perdão, sua excelência o nobre deputado Marco Feliciano) te declara demente, como ele fez com o pessoal que o criticou no twitter.
Esse é o padrão de político evangélico.
Para mim o Reguffe é uma pedra clamando.

Luiz disse...

James, esses chamados evangélicos, votaram contra o aumento desta miséria do salário mínimo que seria 580,00.
Inimigos do bem!
Depois na maior cara de pau pregam em um púlpito de uma igreja, sobre ajudar o necessitado, isto não é de se escandalizar não! É baixaria mesmo! Falta de caráter.
São lobos devorando ovelhas.
Os pastores usam a igreja para isto, política, ou seja: Ficar mais ricos.
Porque a maioria dos pastores já estão ricos, mansões, carros importados, até muitos já tem avião, isto, através dos membros das igrejas dos dízimos e ofertas e etc.
O salário de um pastor o máximo é 10 salários mínimos.
O negôcio é dinheiro e os líderes das igreja os apoiam.
Através do apoio a políticos evangélicos, vem mordomias para a igreja e pastores, o chamado põem a poeira debaixo do tapete, e abafa.
A igreja virou o trampolim mais rápido para ser político.
Tomem vergonha na cara! Não somente os políticos evangélicos, mas também vcs membros de igrejas, que estão vendo as coisas erradas, e ficam calados.
Vcs são cumplices.
É de dar nojo irmão James!