Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020


ICorinthios 10

E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.
[Almeida, 1850]

[782,630]


abril 27, 2008

Livros ‘evangélicos’???...

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Nos últimos anos o que temos presenciado de escritores ‘evangélicos’, editoras ‘evangélicas’, CD’s com mensagens ‘evangélicas’, enfim, um emaranhado de títulos e assuntos ‘evangélicos’ diversos “relacionados” com a Palavra de Deus.

Mas a divina Palavra, a verdadeira Verdade, as Sagradas Escrituras, não nos mostra este caminho editorial ‘evangélico’, “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” (2Pedro 1.20,21).

Sendo assim, conhecemos através das Sagradas Escrituras, que Jesus Cristo cumprindo sua missão na terra, enviou o Santo Consolador, “Tenho-vos dito isto, estando convosco. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” (João 14.25,26), para guiar seus apóstolos, que como testemunhas oculares deveriam pelo poder do Espírito Santo, “Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?” (Hebreus 2.3,4), cumprirem a “grande comissão” ordenada por Jesus, “ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mateus 28.20).

Nosso amado irmão Paulo pregou a mensagem que por ele, veio do Senhor, conforme nos relata “Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo. Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.” (Gálatas 1.10-12).

Também através de Paulo entendemos que “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (2Timóteo 3.16,17).

A afirmação que mais oferece credibilidade e confiança é que a Bíblia é a Palavra de Deus, e, que através dela conhecemos o poder de Deus e entendemos o que realmente Deus quer para com os homens, conforme nos relata e nos exorta a examinar o livro Sagrado, “Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.” (Josué 1.8,9), portanto, é imprescindível a leitura sistemática da Bíblia, escrita ao longo de 1.500 anos aproximadamente, por cerca de quarenta autores.

Em nosso estudo dominical, fica esclarecido que se quisermos crescer espiritualmente como filhos de Deus, devemos meditar nas Escrituras, aplicando-a, inicialmente, às nossas vidas, na busca por alimento, “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;” (1Pe 2.2).

Para isso, a Bíblia deva ser o espelho diante do qual podemos avaliar nossa condição e a necessidade de transformação a fim de nos aproximarmos mais de Deus, “Por isso, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas. E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.” (Tg 1.21-25).

Quando lemos a Bíblia com o intuito de ouvir a Palavra de Deus e a ela nos submetermos, somos comparados, por Jesus, a um homem que edificou a sua casa sobre a rocha, “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha;” (Mt 7.21,24).

A análise lingüística e contextual de um determinado texto bíblico pode fazer parte da leitura, mas não deva ser o fim último. Toda leitura bíblica deve ser devocional na medida em que tem como objetivo central nos aproximar da revelação de Deus, “Ora, não só por causa dele está escrito, que lhe fosse tomado em conta, Mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor;” (Rm 4.23,24), a fim de que Cristo seja manifestado em nós, “Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.” (Ef 3.16-19).

Muitos lêem a Bíblia apenas para extrair doutrinas, e, preferencialmente, escrever livros para aplicar o que acham ser a interpretação correta e pessoal daquilo que o Senhor quer falar conosco, e outros para aplicar à vida dos outros e não à suas próprias.

Através deste comentário, questionamos, para que tanto livro ‘evangélico’??

Ora, amados, não necessitamos de nenhum outro livro para entender a Palavra de Deus, assim nos ensina o Espírito Santo àqueles que, com devoção, querem e adoram ao Senhor em espírito e em verdade, “Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.” (Romanos 15.4).

Finalmente, a fim de cumprirmos a ordem de Jesus para ensinar as gentes e nações a fazerem tudo quanto Jesus nos tem mandado, não precisamos escrever livros ‘evangélicos’ nem tão pouco lê-los, devemos sim, ensinar a Bíblia, lendo na própria Bíblia, “E leram no livro, na lei de Deus; e declarando, e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse.” (Neemias 8.8).
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2 comentários:

Eliseu Antonio Gomes disse...

Amado

Sou da seguinte opinião sobre os livros: é importante que eles existam, porém, muito mais importante é que seus leitores possuam discernimento espiritual ao lê-los.

Para haver discernimento é necessário conhecer a Palavra de Deus. O grande problema é que a maior parte dos consumidores de livros jamais leram a Bíblia Sagrada por inteira. E assim, ficam reféns das interpretações desses autores sobre ela..

Por exemplo, na Bíblia Sagrada o termo paz, no grego usado no Novo Testamento é “eirene”; e no hebraico, Antigo Testamento, é “shalom”.

Os assembleianos são conhecidos pela saudação: “a paz do Senhor, irmão”!

Desculpe se assustar você nos próximos parágrafos...

Quero dizer que são poucos os cristãos assembleianos que sabem que, biblicamente, a paz que desejam ao próximo em suas saudações significa PROSPERIDADE FINANCEIRA e espiritual, SAÚDE FÍSICA e espiritual. Ter shalom / eirene / paz com o Senhor significa ter o completo bem-estar, significa ter tranquilidade em todos os sentidos porque ela envolve o espírito, a alma e inclusive o corpo em que vivemos agora!

O que quero dizer com isso? Quero dizer que, infelizmente, a grande parte dos assembleianos que combatem alguns pontos doutrinários do neopentecostalismos estão reféns das doutrinas de dois ou três autores de livros “evangélicos” e algumas articulistas das revistas das escolas bíblicas dominicais. A grande maioria dos crentes assembleianos não estão aprofundados nas Escrituras Sagradas como deveriam estar.

Terminando, esclareço que não estou defendendo o movimento neopentecostal, porém, sou imparcial e sinto liberdade de criticar, apesar de haver nascido em berço pentecostal, criticar o pentecostalismo assembleiano brasileiro.

A grande falha da doutrina neopentecostal é exagerar no materialismo; a pentecostal é exagerar no espiritualismo. O correto é ser moderado: Deus fez o homem como espírito, alma e corpo, e devemos servir a Ele nesta triplicidade que somos.

Tenho minha biblioteca, com diversos livros que reputo como importantes, mas priorizo a leitura bíblica devocional, e a considero imprescindível para determinar o que eu penso e o que devo ser.

Abraço fraternal, na paz do Senhor!.

Eliseu Antonio Gomes
http://belverede.blogspot.com/

JamesCondera disse...

A Graça e a Paz esteja convosco, irmão Eliseu.

Deus abençoe o irmão por sua visita ao meu blog.

Concordo com a posição do amado, entretanto, o que vejo em relação aos livros hoje editados são que, a grande maioria tem o único e exclusivo fim material, nada de espiritual, pois sabemos que a Bíblia é o único caminho que nos leva à Deus, ela nos dicerne espiritualmente.

Quando ao 'pentecostal', acredito que o mais importante é crer em Cristo Jesus para salvação de nossas almas e crer que COMO no dia de Pentecostes o Senhor derrama do seu Espírito sobre toda carne, o resto é movimento.

Fraternalmente,
James.