Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020


ICorinthios 10

E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.
[Almeida, 1850]

[782,630]


agosto 02, 2010

O vale tudo para manutenção de ministérios e ministros

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Incontáveis, são os que, quando das críticas feitas as propostas das ofertas em forma de dízimos ou outro nome que seja dado, tentam defender estes ensinos afirmando que as ofertas não foram acompanhadas destes atenuantes, e que se assim não procederem, não é possível a manutenção de suas instituições religiosas (ou como dizem, “igrejas”) e seus ministros;

A estes, “evangélicos”, há uma permissão divina que se minta e possa haver a manipulação, desde que seja para um bom motivo: a manutenção dos ministérios e seus ministros!

Em verdade, para esses “evangélicos”, a feitura “obra de Deus” (instituições religiosas com nome de “igreja”) é algo que Deus considera necessário, indispensável, mas, se verifica ao mesmo tempo que Ele não dá condições para que a “obra” seja mantida de maneira correta e limpa, como que houvesse uma voz divina afirmando que, “custe o que custar, e eu não vou ajudar-lhes, mantenham-se, esta ‘obra’ é importante”!

Muitos dos que se opõem ao ensino e proposta das ofertas em forma de dízimos ou outra nome que seja dado, não são contrários a quem deseja dar qualquer percentual que seja, e muito menos acham que isto seja errado...

O que sempre combatemos, é a falta de honestidade quanto a maneira da exigência as contribuições, uma vez que, alguns dos “pedintes” mentem quando afirmam que Deus de alguma forma irá melhorar as condições financeiras aos ofertantes;

Ora, ninguém será deserdado ou esquecido por Deus se não for dizimista!

Uma verdade está condicionada a manutenção de qualquer “obra” que dizem ser de Deus, aliás, como sempre dizemos, instituições religiosas com nome de igreja não são obra de Deus, mas um local onde se reúnem pessoas, e, se tais locais vivem em comunhão agradando ao coração de Deus, por certo, o Espírito Santo irá constranger para que se ofertem, sem imposição nenhuma, sem o uso de versículos isolados, sem crendices e maldições; é interessante que pelo menos estes locais sejam mantidos de alguma maneira mais honesta, sem manipulação.

Paulo veemente adverte a todos quantos professam a fé em Cristo, para que deixem a mentira, falando da verdade cada qual com seu próximo, pois que, somos membros uns dos outros [Efésios 4.25], e concomitantemente, assevera quanto ao que a nós transmitiu, afirmando, "Porque a nossa exortação não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência" [1Tessalonicenses 2.3];

No decorrer da história da Igreja, incontáveis foram o que preferiram morrer a negar a verdade;

Os “evangélicos estão determinados a fazer com que o mundo goste deles, e é claro, neste processo, também querem se divertir o quanto puderem...

Eles estão tão obcecados em fazer que suas instituições religiosas com nome de igreja pareça legal para os incrédulos, que não podem se incomodar com assuntos referentes a exatidão doutrinária bíblica, e neste frenesi religioso, a fantasia e maldições fazem parte das imposições a que todos sejam ofertantes (com ofertas manipuladas em profecias mentirosas) e dízimos com base em Abraão e Malaquias;

Aliás, ainda é oportuno meditarmos que na epístola aos Hebreus, principalmente nos capítulos 9 e 10, deixa bastante claro que todas as cerimônias do Antigo Testamento foram abolidas com a vinda de Cristo, pois, elas apenas tipificavam Aquele que viria, eram sombras da realidade que é Cristo; além dessa epístola, Paulo fala constantemente sobre a abolição das cerimônias do Antigo Testamento em o Novo Testamento, como em Gálatas 4.8-11 e Colossenses 2.8-23.


Por Cristo. Em Cristo. Para Cristo. Nos interesses de Sua Igreja.
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6 comentários:

Lisley Gonçalves Colónia disse...

Olá James, através do blog da Igreja Batista Cidade de Americana cheguei aqui. Este blog é uma benção. Instrumento nas mãos de Deus. Estarei sempre acompanhando. Fique com Deus.

Unknown disse...

Muito esclarecedor esse texto. Até me tranquiliza em saber que não serei deserdado por Deus por não dizimar. Se a contribuição para uma Igreja ou para qualquer outra causa, não necessariamente confessional é um ato livre de quem o pratica, fica difícil sustentar o dízimo como uma "ordenança do Senhor", como ouvi de um pastor por esses dias. Já ouvi um outro pastor dizer que "Deus não precisa de dinheiro, mas a obra d'Ele precisa", o que é uma total incoerência. De outro, ouvi que o dinheiro que se coloca no envelope junto com o pedido de uma "graça" especial (normalmente no âmbito material ou financeiro) é para "selar" (sic) o pedido, pois não podemos nos apresentar a Deus de mãos vazias (?!) Muitos fieis, de boa fé e até por comportamento simplório, acreditam e até afirmam que conseguiram suas recompensas. Pode ser, mas continuo com a minha dúvida de sempre: graça tem a ver com barganha? Gostaria que outros comentassem.

Unknown disse...

Hoje, os templos religiosos mais parecem organizações com fins lucrativos, onde seus "colaboradores" comem, bebem e gozam do bem do trabalho alheio. Não praticam e não pregam a caridade; pregam o amor ao dinheiro, ou seja, você contribui com x, para Deus te dar xxx. Enfim, é uma vergonha tudo isso. O que me deixa tranquila é saber que Jesus Cristo é o Senhor, e que Deus não se deixa escarnecer. Tudo o que estes "ministros/pastores" estão plantando, colherão. Oremos pelo arrependimento deles.

Unknown disse...

Concordo plenamente.
Assunto polémico, necessário e urgente.
Quem realmente vai pastorar uma igreja sem dizimista, esse tem mesmo um chamado.
Mas lembre-se: se ver um irmão passar necessidade e fechar o seu coração, teria assim o amor de Deus em vc?
A igreja do Senhor não pode ter irmãos passando necessidades.
Dividir o que temos, é a mensagem sobre dinheiro no Novo Testamento.
Beijão, fiquem na Paz!

Rô Moreira disse...

Olá que bom seu texto, concordo plenamente, dízimo não pode ser obrigatório, dízimo nem mandamento cristão é srsr
Paulo disse que devemos ofertar segundo propõe nosso coração, não com valor pré estipulado. Gostei muito de s eu blog. E seja bem vindo ao Mulheres Sábias. Paz querido!

Igreja do Evangelho Segundo Jesus disse...

Que a misericórdia, a paz e o amor vos sejam multiplicados.

Com relação a este assunto, dou graças a Deus que estou liberto deste jugo. Porém, eu sei que aquele que verdadeiramete é convertido no Senhor, ama e contribui voluntáriamente, porque Deus é quem coloca o desejo em nosso coração.
Veja I Crônicas 29-14
"Mas quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos fazer ofertas tão voluntariamente? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos."

IICoríntios 9,6-7

"6 Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará,
7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria."

Verdadeiramente Cristo aboliu o pacto da lei e agora estamos no novo concerto, o da GRAÇA.
Más, isso não quer dizer que seremos avarentos para com a obra de Deus, porque a avareza é a idolatria.

"Estamos em tempo da graça; E que abunde o perdão e o amor em nós"

Quanto a aqueles que se beneficiam e buscam seu prório interesse Leia:
Ezequiel 34,1-10

Romanos 14,22
"A fé que tens, guarda-a contigo mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova."

Que Deus vos abençõe
Wilton Marles
Igreja do Evangelho Segundo Jesus
"Esta igreja não existe neste mundo, somente no meu coração"