Nosso princípio é bíblico, porquanto, tudo em nossas vidas, dos que professam a Cristo como Senhor e Salvador, está diretamente relacionado com as Sagradas Escrituras;
E assim a história nos mostra que os religiosos, que exigiam respeito do povo, como autoridades espirituais nos tempos de em o Novo Testamente, eram os fariseus e saduceus.
Fariseus - na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião.
Saduceus - durante mais de um século antes do nascimento de Jesus Cristo constituíam um importante partido nacional, e pelo tempo do Novo Testamento; todos os sumos sacerdotes eram saduceus.
Pois, bem! Podemos entender que estes religiosos sempre foram pelas investidas da auto-afirmação de exigências do que propriamente, servirem.
E, é neste plano que Jesus, em Mateus 23, faz severas críticas aos religiosos, pelo comportamento mesquinho, autoritário e soberbo de usarem a Palavra de Deus como um suporte de benefício humano, da carne;
Outros, personagens bíblicos, também fizeram oposições aos homens autoridades espirituais, como:
- João Batista no Jordão [“E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?” – Mateus 3];
- Pedro e João no conselho ["Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus;
porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido" - Atos 4];
- Estevão no Sinédrio [“Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois como vossos pais” – Atos 7].
Em nosso tempo presente não será diferente, assim, é necessário entendermos que, hoje, as autoridades espirituais são todos aqueles que permeiam em um título eclesiástico; em geral, muitos são proprietários das instituições religiosas que chamam de ‘igreja’, com seus templos (alguns imponentes) e suas liturgias, congregando (através do cabresto religioso) aqueles que dão maior importância a eles (autoridades e templos) do que propriamente a Cristo.
A autoridade espiritual é um religioso (homem ou mulher) que ensina ser através dele(a) que se recebe a unção de Deus e, portanto, são responsáveis por uma cobertura espiritual, pura mentira!!
Na Bíblia, as Sagradas Escrituras nos afirmam que a unção que recebemos de Deus é única pela ação do Espírito Santo [“E a unção que vós recebestes dEle, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a Sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nEle permanecereis” - 1João 2].
E, toda e qualquer pretensão do homem (e mulher) de querer se intitular de autoridade espiritual e ser capaz de dar cobertura espiritual a alguém, cai por terra quando o Filho de Deus afirmou em Lucas 4:
“O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, a pregar liberdade aos cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor”.
Obedecer a Deus em toda a Sua vontade traz sobre nós cobertura.
Enfim, a nós, resta tão somente obedecer a Deus e Sua Palavra, confiando no Senhor como nosso Refúgio e Fortaleza, e qualquer um, quem quer que seja, somos todos iguais perante o Deus Todo-Poderoso, ainda que possua título religioso, aliás, os intitulados autoridades espirituais serão mais cobrados que os outros, e, portanto, como afirma Hebreus 13, versículos 7 e 17; devemos respeitar aqueles que pregam e vivem, amam e nada querem em troca, os que estão sujeitos a Deus!!
E, por fim, são princípios da Autoridade:
- Certo ou errado, está nas mãos de Deus;
- A Igreja somente se submete a autoridade de Deus;
- A autoridade é constituída por Deus e não por homens;
- Aqueles a quem quer ser “autoridade”, aprendam que não é mandar, mas, servir em humildade.
Vivendo Por, Em e Para Cristo; nos interesses da Igreja que Cristo edificou.
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