Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020


ICorinthios 10

E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.
[Almeida, 1850]

[782,630]


junho 21, 2008

Conhecendo a Bíblia - 8ª parte

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RUTE

Relata, aproximadamente, uns 10 anos, provavelmente, durante o tempo dos juízes, talvez durante o tempo de Gideão, história da vida normal de uma família durante a época dos juízes.

Uma mulher procurando "descanso" (1.9; 3.1) - casamento.

A História de amor; de uma mulher e sua sogra.

Tradição - Lida no fim da safra, a Páscoa.

Cristo - O Redentor voluntário do teu povo. A Igreja é a Sua noiva.

- Os estrangeiros podem ser redimidos.

- Pela escolha, determinou seu fim: Orfa à obscuridade. Rute à nobreza (Mt 1.5)

  • Os estudiosos discordam quanto à data do livro, porém o seu cenário histórico é evidente. Os episódios relatados nos livro de Rute se passam durante o período de Juízes, sendo parte daqueles eventos que ocorrem entre a morte de Josué e a ascensão da influência de Samuel (provavelmente 1150 e 1100 aC).

A tradição rabínica assegura que Samuel escreveu o livro na segunda metade do séc. XI AC, há evidências na linguagem da obra bem como referencias a costumes peculiares próprios do séc. XII aC que recomendam a aceitação da data mais antiga. É razoável supor que Samuel, que testemunhou o declínio do reinado de Saul e foi divinamente instruído para ungir Davi como escolhido de Deus para o trono, tivesse redigido o livro. Uma história tão comovente como essa certamente já teria sido passada adiante oralmente entre o povo de Israel, e a genealogia que a conclui indicaria uma conexão com os patriarcas, oferecendo assim uma resposta a todos aqueles que, em Israel, indagassem pelo passado familiar do seu rei.

Cristo Revelado

Boas representa uma das mais dramáticas figuras do Antigo Testamento que antecipa a obra redentora de Jesus. A função de “parente remidor” cumprida de forma tão elegante nas ações que promoveram a restauração pessoal de Rute, dá testemunho eloqüente a respeito disso. As ações de Boaz efetuam a participação de Rute nas bênçãos de Israel e a incluem na linhagem familiar do Messias (Ef 2.19).

Eis aqui uma magnífica silhueta do Mestre, antecipando em muitos séculos a sua graça redentora. Como nosso “parente chegado”, Ele se torna carne — vindo como um Ser humano (Jo 1.14; Fp 2.5-8).

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junho 14, 2008

Conhecendo a Bíblia - 7ª parte

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JUÍZES

O autor de Juízes é desconhecido. O Talmude atribui o livro a Samuel. Este bem pode ter escrito partes do livro, já que se afirma que era um escritor (1Sm 10.25). O Livro cobre o período entre a morte de Josué e a instituição da monarquia. A data real da composição do livro é desconhecida.

Juízes cobre um período caótico na história de Israel: cerca de 1380 a 1050 aC. Sob a liderança de Josué, Israel conquistou e ocupou de forma geral a terra de Canaã, mas grandes áreas ainda permaneceram por ser conquistadas pelas tribos individualmente. Israel praticava continuamente o que era mau aos olhos do Senhor e “não havia rei em Israel, porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos” (21.25). Ao servirem de forma deliberada a deuses estranhos, o povo de Israel quebrava a sua aliança com o Senhor. Em conseqüência, o Senhor os entregava nas mãos dos opressores. Cada vez que o povo clamava ao Senhor, este, com fidelidade, levantava um juiz a fim de prover libertação ao seu povo. Estes juízes, a quem o Senhor escolheu e ungiu com o seu Espírito, eram militares e civis. O Livro de Juízes não olha apenas retroativamente para a conquista de Canaã, liderada por Josué, registrando as condições em Canaã durante o período dos juízes, mas também antecipa o estabelecimento da monarquia em Israel.

O Livro de Juízes está dividido em três seções principais:

1) Prólogo (1.1-3.6)

2) Narrativas (3.7-16.31)

3) Epílogo (17.1-21.25)

A primeira parte do prólogo (1.1-2.5) estabelece o cenário histórico para as narrativas que seguem. Ali é descrita a conquista incompleta da Terra Prometida (1.1-36) e a reprimenda do Senhor pela infidelidade do povo à sua aliança (2.1-5). A segunda parte do prólogo (2.6-3.6) oferece uma visão geral do corpo principal do Livro, que são as narrativas. Estas descrevem os caminhos rebeldes de Israel durante os primeiros séculos na Terra Prometida e mostram como o Senhor se relacionou com a nação naquele período, um tempo caracterizado por um ciclo recorrente de apostasia, opressão, arrependimento e libertação.

A parte principal do livro (3.7-16.31) ilustra esse padrão que se repete na história antiga de Israel. Os israelitas faziam o que era mau aos olhos do Senhor (apostasia); o Senhor os entregava nas mãos de inimigos (opressão); o povo de Israel clamava ao Senhor (arrependimento); e, em resposta ao seu clamor, o Senhor levantava libertadores a que ele capacitava com o seu Espírito (libertação). Seis indivíduos— Otniel, Eúde, Débora, Gideão, Jefté e Sansão—, cujo papel de libertadores é narrado com mais detalhes, são classificados como “juízes maiores”. Seis outros, que são mencionados rapidamente— Sangar, Tola, Jair, Ibsã, Elom e Abdom—, são conhecidos como “juízes menores”. Um décimo terceiro personagem, Abimeleque, está vinculado à história de Gideão.

Duas histórias são acrescentadas ao Livro de Juízes (17.1—21.15) na forma de um epílogo. O propósito desses apêndices não é estabelecer um final ao período dos juízes, mas descrever a corrupção religiosa e moral existente nesse período. A primeira história ilustra a corrupção na religião de Israel. Mica estabeleceu em Efraim uma forma pagã de culto ao Senhor, a qual foi adotada pelos danitas quando estes abandonaram o território que lhes coube por herança e migraram para o norte de Israel. A segunda história no epílogo ilustra a corrupção moral de Israel ao relatar a infeliz experiência de um levita em Gibeá, no território de Benjamim, e a conseqüente guerra benjamita. Aparentemente, o propósito desta seção final do livro é ilustrar as conseqüências da apostasia e anarquia nos dias em que “não havia rei em Israel”.

A atividade do Espírito Santo do Senhor no Livro de Juízes é claramente retratada na liderança carismática daquele período. Os seguintes atos heróicos de Otniel, Gideão, Jefté e Sansão são atribuídos ao Espírito do Senhor:

O Espírito do Senhor veio sobre Otniel (3.10) e o capacitou a libertar os israelitas das mãos de Cusã-Risataim, rei da Síria.

Através da presença pessoal do Espírito do Senhor, Gideão (6.34) libertou o povo de Deus das mãos dos midianitas. Literalmente, o Espírito do Senhor se revestiu de Gideão. O Espírito do Senhor capacitou este líder escolhido por Deus e agiu através dele para implementar o ato salvífico do Senhor em benefício do seu povo.

O Espírito do Senhor equipou Jefté (11.29) com habilidades de liderança no seu empreendimento militar contra os amonitas. A vitória de Jefté sobre os amonitas foi o ato de libertação do Senhor em benefício de Israel.

O Espírito do Senhor capacitou Sansão e executar atos extraordinários. Ele começou a impelir Sansão para sua carreira (13.25). O Espírito veio poderosamente sobre ele em várias ocasiões. Sansão despedaçou um leão apenas com as mãos (14.6). Certa vez matou trinta filisteus (14.19) e, em outra ocasião, livrou-se das cordas que amarravam as suas mãos e matou mil filisteus com uma queixada de jumento (15.14,15).

O mesmo Espírito Santo que deu condições a esses libertadores para que fizesse façanhas e cumprissem os planos e propósitos do Senhor continua operante ainda hoje.

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junho 07, 2008

Conhecendo a Bíblia - 6ª parte

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JOSUÉ

A TERRA É DOM E CONQUISTA

O livro de Josué relata acontecimentos situados no séc. XIII a.C.: a conquista e a partilha de Canaã, a Terra Prometida, pelas tribos de Israel. À primeira vista, o livro apresenta a tomada global da Terra, feita por uma geração. Isso se deve à idealização do autor. A conquista foi, de fato, um processo longo e lento, ora pacífico, ora violento, que só terminou dois séculos mais tarde, com o rei Davi.


O conteúdo pode ser dividido em três partes. Na primeira (Js 1-12), temos a conquista. Os acontecimentos se dão numa área limitada e têm como pano de fundo o santuário de Guilgal, próximo de Jericó; como esta cidade está no território da tribo de Benjamim, é provável que as narrativas provenham de tradições cultivadas no âmbito dessa tribo e, talvez, da tribo de Efraim. A preocupação é fortemente etiológica (do grego aitía: causa), procurando explicar fatos, nomes de lugar, edificações e ruínas para uma geração que vive muito tempo depois («...até o dia de hoje»). A segunda parte (Js 13-21) apresenta a partilha da Terra entre as tribos, servindo-se de documentos geográficos que descrevem as fronteiras das tribos e que remontam à era pré-monárquica, e de listas de lugares e cidades, provenientes do tempo da monarquia. O capítulo 21 é talvez um acréscimo feito no pós-exílio. A terceira parte (Js 22-24) apresenta o fim da vida de Josué e consta de três conclusões: retorno das tribos transjordânicas para seus territórios (Js 22); último discurso de Josué (Js 23); aliança em Siquém e morte de Josué (Js 24).


O livro não é uma crônica, mas uma interpretação dos fatos para mostrar o significado da conquista de Canaã. A personagem principal é a Terra Prometida: Deus realizou a promessa feita aos patriarcas e renovada aos seus descendentes. O povo foi libertado da escravidão do Egito para ser livre e próspero na Terra que Deus ia dar (Ex 3,7-8). Portanto, por trás das longas e minuciosas listas de lugares devemos ver a alegria e a gratidão pelo dom de Deus. E um fato chama a atenção: o povo teve de conquistar a Terra que Deus lhe dera. Deus concede o dom, porém não suprime a liberdade e a iniciativa do homem. Pelo contrário, supõe e exige que o homem busque e conquiste o dom de Deus. Assim, a Terra é fruto da promessa e dom divinos e, ao mesmo tempo, da aspiração e da conquista do homem. Em outras palavras, Deus promete por dentro das aspirações do homem, e realiza seu dom por dentro das conquistas do homem.


O livro de Josué constitui, portanto, um insuperável tratado sobre a graça de Deus, que é a base da vida e da história. A graça não é dom paternalista de Deus, deixando o homem passivo. Ela é o dom que Deus faz das possibilidades já contidas na estrutura de toda a criação, e principalmente da pessoa humana. Sem a atitude livre e responsável que procura descobrir, tomar posse e endereçar as possibilidades, o homem jamais encontrará a graça. A vida é o dom de Deus que o homem deve descobrir e conquistar. Tudo se concretiza na tensão histórica que existe entre o presente efetivo de Deus, que abre seu dom nas possibilidades, e o presente-futuro do homem que busca, descobre, toma posse e dá endereço ao dom de Deus. E, para que o dom se torne vida concreta, Deus propõe uma só condição: que o homem seja e continue sempre seu fiel aliado.

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junho 01, 2008

A NAÇÃO BRASILEIRA PEDE SOCORRO...

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Muito temos notado em nossa nação sobre o abismo que há entre as classes sociais, principalmente nas grandes metrópoles, o luxo e a miséria andam lado a lado, e o que podemos esperar para um futuro próximo, entenda-se como futuro próximo o dia de amanhã, hoje é primeiro de junho, amanhã, 2 de junho...

Quando andamos por nossas ruas, principalmente nos grandes centros, podemos notar uma grande soma de miseráveis, notem bem...
M I S E R Á V E I S!!

Centenas de milhares de pessoas sem agasalho, sem alimento, mendigando, seres humanos na mais elevada situação de penúria...

Em contrapartida, meia dúzia desfilando em seus carrões, suas roupas de grife, desperdiçando alimentos... e, o mais triste desta história, é que esta meia dúzia é composta por grande parte dos que se dizem da igreja, pastores, apóstolos, bispos, membros assíduos, teólogos, acadêmicos intelectualizados, ou os que se acham ‘deuses’ da igreja protestante brasileira...

Neste cenário de opostos, sentimos o Amor de Deus falar em nossos corações, e nos advertir que já é passada a hora de, como povo de Deus, agirmos...

Eis aí, amados, uma grande batalha que nos é apresentada, com a grande desigualdade social brasileira, como povo de Deus, precisamos e devemos por amor às almas e ao nosso próximo lembrar e por em prática os ensinamentos de nosso Amado Mestre:

Amarás ao teu próximo como a ti mesmo...” (Gálatas 5.14)

Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.” (Mateus 25.35,36)

Se formos povo de Deus, é passada à hora deste povo tomar as providências, e quais providências?? - campanhas do kilo, campanhas dos agasalhos, campanhas das cestas básicas...

NÃO! Tais campanhas solucionam? E, se solucionam alguma coisa, é momentânea, por isso, devemos chamar a atenção que este momento é mais grave do que se possa imaginar, inverno e fome...

E muitos estão dentro das igrejas quentinhas de barriga cheia, falando, falando, muitos até babar, outros fazendo críticas aqui e ali, outros gananciosos, outros dizimando esperando de Deus a prosperidade...

mas não foi para isto que Jesus Cristo padeceu na Cruz do Calvário, Jesus padeceu por Amor às almas, e este Amor tem que estar em nossos corações, e nós, povo de Deus, devemos tomar as providências nesta batalha...

meditem nisto: esta batalha é espiritual!

E se é espiritual, quem peleja por nós é o Senhor dos Exércitos, o Todo-Poderoso, o Deus Altíssimo... “O SENHOR pelejará por vós...” (Êxodo 14.14).

Vejam bem, amados, aprendemos pela Palavra de Deus em Romanos 13.1, que, “não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus.”...

pois bem! Voltando à desigualdade social, podemos notar sem dúvida alguma sua proliferação através, principalmente, da ganância de políticos e, se, pela Palavra de Deus sabemos que as autoridades constituídas são por permissão de Deus, devemos sem sombra de incertezas, alicerçados pela compreensão divina de que, somente o SENHOR é quem poderá e fará com que a situação seja mudada...

pois assim nos ensinou Jesus Cristo “porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15.5).

Quando sentimos que há alguma necessidade ou problema em nossas vidas, nós os crentes, corremos aos pés do Senhor, nos prostramos e o adoramos, lemos e buscamos em sua Palavra solução e consolo para nossos problemas, sendo assim, conforme a situação atual de nossa nação, à beira de um caos social (sou bem otimista, “à beira”, ainda), podemos confrontar com uma situação não parecida, mas que, sem sombra de dúvidas, é um parâmetro, ao povo estar padecendo, pois qual? A situação da nação dos judeus nos tempos de Ester...

Meditemos na Palavra de Deus... Ester 3.13 “... para que destruíssem, matassem, e fizessem perecer a todos os judeus, desde o jovem até ao velho, crianças e mulheres...”.

Aí está, amados, o sofrimento de um povo, como a nossa nação brasileira, um povo que também sofre, e nós, povo de Deus, aonde entramos nesta história??? Voltemos à Ester. Sabendo que, somente pela atuação do rei, poderia reverter a situação dos judeus, Ester tomou a seguinte posição... Ester 4.16 “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci.”.

É isto! povo de Deus! o que devemos também fazer...

“Toquem a trombeta em Sião, decretem jejum santo, convoquem uma assembléia sagrada.” (Joel 2:15)

... devemos apregoar um jejum ao povo de Deus, um momento de oração diário, para nos fortalecer espiritualmente, para que juntos possamos orar ao Bom Deus e, fazermos “... deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade;... Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.” (1Timóteo 2.1,2,8), rogando em nome do Senhor Jesus ao Senhor dos Exércitos que “visite os corações de nossos governantes (presidente da república, ministros, governadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores), e estes, possam sentir a necessidade da criação de uma política voltada para a classe miserável de nossa sociedade”.

Como afirmamos, amados, esta batalha é espiritual, pois, o inimigo de nossas almas, muito tem agido nos corações áridos de nossos políticos, levando-os a somente trabalharem por seus interesses escusos, independendo que se faça miseráveis e mais miseráveis...

Jejuemos e oremos ao Senhor pelos miseráveis de nossa nação, assim como Ester, para honra e glória do Senhor, reverteu a situação de seu povo, assim também o devemos fazer.
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