Contexto SAGRADAS ESCRITURAS, março, 2020


ICorinthios 10

E não tentemos a CHRISTO
E não murmureis, como tambem alguns delles murmurarão, e perecerão pelo destruidor.
E todas estas cousas lhes sobreviérão em figura, e estão escritas para nosso aviso, em quem ja os fins dos seculos são chegados.
O que pois cuida que está em pé, olhe que não caia.
[Almeida, 1850]

[782,630]


março 27, 2009

Conhecendo a Bíblia – 38ª parte – MALAQUIAS

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Corrupção Eclesiástica e Pecado do Povo Condenado


O livro do profeta Malaquias foi escrito especificamente para o povo de Israel. Sua mensagem profética tem a sua razão e o seu lugar próprio no tempo, e no espaço

"Sentença pronunciada pelo Senhor contra Israel, por intermédio de Malaquias." (1.1)

Entende-se que o nome Malaquias significa "meu mensageiro" ou "meu anjo", não há muito para saber sobre este profeta além do que este livro diz. Está olhando para a vinda do Messias, que é chamado em 3.1 "o mensageiro da aliança".

Malaquias usa uma forma de fazer uma pergunta como se fosse vindo do povo e dando uma resposta como método de declarar verdades (1.1; 2.14,17; 3.8, 13) e de formular uma conversa entre os destinatários e remetentes (1.6-9; 2.10-17; 3.2, 7-8) formas que depois foram adotados comumente entre os Judeus.

Malaquias e Neemias falam dos mesmos assuntos acontecendo entre a vida casada dos judeus (Neemias 13.23,28; Malaquias 2.11), e os dízimos guardados pelo povo para si mesmos (Neemias 13.10,11; Malaquias 3.8).

O povo judeu está na sua terra de novo e muito relaxado nas coisas de Deus. É um apelo ao arrependimento por causa do seu pecado e à volta a Deus. Observe alguns versículos: 1.6, 1.9, 2.10, 3.7, 4.4. Note também os versículos: 1.7-8, 3.8-10. É rápido e fácil para o povo de Deus esquecer de seu Senhor.

A última palavra do Velho Testamento é "maldição". Os sacerdotes eram corruptos (1.6-2.9) e o povo também (2.10-4.3). Deus é soberano (1.6, 14; 2.5; 4.4) e justo (1.3,4,14; 2.2,3,9,12) mas gracioso também (1.2; 2.4,5; 3.6,10; 4.2,5,6). O Novo Testamento começa já com Jesus Cristo que levaria esta maldição em Si mesmo para os que confiam nEle (João 3.16; Gálatas 3.13).

O fim da era profética foi aqui, e por volta de 400 anos nenhum profeta veio. Isto fez com que todos olhassem mais intensamente para o preparador do caminho diante do Messias que foi João Batista (3.1; 4.5,6; Mateus 11.10-15; 17.11-13).

Malaquias não é mencionado em mais nenhum lugar na Bíblia, mas, de seus escritos, podemos aprender que ele teve um grande amor pelo povo de Judá e pelas cerimônias do templo. Ele foi, provavelmente, um contemporâneo de Neemias.

Como já foi mencionado, Malaquias é o último de muitos homens divinamente inspirados que, num período de uns mil anos, predisseram a vinda do Justo. Não somente eles profetizaram acerca da vinda do Messias, mas também explicaram detalhadamente ao povo seus pecados e os advertiram a respeito do justo julgamento de Deus.

Na sua declaração de abertura, Malaquias salienta o amor imutável de Deus por seu povo, devido à sua misericórdia, que dura para sempre. Este é o fundo para as reprovações e exortações que se seguem. Primeiro, o profeta salienta o desdém aberto e arrogante dos sacerdotes pela Lei e sua influência negativa sobre o povo. O profeta mostra que eles provocam muita queda no pecado. Portanto, ele os adverte de que o Senhor não será um espectador inativo, mas, a não ser que eles se arrependam, serão castigados severamente.

Depois, ele salienta, em termos não – ambíguos, a traição dos sacerdotes leigos no divórcio de esposas fiéis e casamento de mulheres pagãs que praticam adoração de ídolos. Isso é seguido por uma súplica fervorosa para vigiarem suas paixões e serem fieis às esposas da sua mocidade, 2.14.

O profeta, além disso, censura as práticas não-religiosas do povo, sua recusa da justiça de Deus e sua defraudação ao Senhor, por reterem os dízimos e as ofertas exigidas.

Numa linguagem fervorosa e brilhante, Malaquias continua a descrever o tipo original do sacerdócio. Ele profetiza sobre o Sol da Justiça, sobre o Mensageiro do concerto e o grande e terrível dia do julgamento divino, no qual o justo será galardoado, e o ímpio, castigado.

Finalmente, ele exorta o povo a observar as Leis dadas a Israel através de Moisés e promete a vinda do Messias e do seu precursor, Elias (João Batista). Essa declaração conclui o Antigo Testamento e o liga à boas-novas da provisão de Deus no Sol da Justiça descrita no Novo Testamento.

No último livro do Antigo Testamento, nós encontramos claras elocuções proféticas com respeito ao repentino aparecimento de Cristo — o anjo do (novo) concerto (3.1). Aquele dia será um tempo de julgamento. “Quem subsistirá, quando ele aparecer?” (3.2). Ninguém, por suas próprias forças pode, mas, para aqueles que temem ao Senhor, “o Sol da Justiça, Jesus (3.1) nascerá e salvação trará debaixo das suas asas”, isto é, um triunfo vitorioso (4.2).

A Obra do Espírito Santo em Malaquias é evidente na sua pessoa e no ministério profético. Seus escritos demonstram que ele foi um profeta dedicado — Uma pessoa nitidamente em sintonia com o Espírito Santo. Como tal, ele podia ser efetivamente usado para advertir o povo sobre seu comportamento pecaminoso e persuadi-lo a conformar sua vida com a lei do Senhor. O Espírito Santo, além disso, outorgou a ele o privilégio de levar a linhagem de profetas escritores fiéis e dedicados a um término, permitindo a ele proclamar com clareza e fervor a sua visão da vinda de Cristo.

Observações:

1. O Formalismo e O Ceticismo.

Tem neste livro as raízes dos fariseus e dos saduceus. Formalismo — Fariseus (Farisaísmo). Ceticismo — Saduceus (Saduceísmo). Estas duas seitas judaicas que tem quando o Novo Testamento abre, podemos ver começando neste livro. Note os versículos seguintes: 1.2, 1.6-7, 2.17, 3.7-8, 3.13. Formalismo e Ceticismo evitam a verdade com auto-justificação. Isso descreve bem os fariseus e os saduceus. Eles evitaram a Palavra de Deus com suas próprias interpretações da Palavra de Deus.

E não estão muito longe disto, a grande maioria dos pastores de nossa geração!

2. A Profecia.

Jesus Cristo virá outra vez!

O Velho Testamento termina com esta promessa: 3.1. Depois de 400 anos de silêncio (entre os Testamentos), Jesus Cristo veio para ser o Salvador. Também Jesus Cristo virá no fim dos tempos a segunda vez: 4.2-6.

O Novo Testamento também termina com a mesma promessa. Jesus Cristo virá outra vez! Apocalipse 22.20.

Do mesmo jeito que depois da última promessa do Velho Testamento da Sua Vinda houve um tempo de silêncio, Ele veio; depois de muito tempo de silêncio desde a última promessa do Novo Testamento da Sua Vinda do Apóstolo João, Jesus virá outra vez com toda certeza!

Ora vem, Senhor Jesus.
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2 comentários:

Deus é Fiel disse...

Paz!
Tem um selo lá no meu blog para você!
Deus abençoe!

JamesCondera disse...

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Graça e paz vos sejam multiplicadas, irmão Everson.

Muita alegria nos traz, quando somos lembrados por nossos amados irmãos.

Deus o abençoe e aos seus ricamente, e por sua nobre visita e indicação a este exímio selo de nosso humilde blog.

Fraternalmente.

James.
Jesus, o maior Amor
Comunidade "Adoradores em Casas"
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